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    A ressignificação do pet-saúde/interprofissionalidade no contexto de pandemia da COVID-19: estratégias digitais/remotas e o “novo normal”

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    Introdução: O Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET-Saúde) tem como objetivos a reorientação da formação de profissionais e a promoção da integração ensino-serviço-comunidade, aproximando a formação profissional e a prática dos profissionais, das reais demandas do Sistema Único de Saúde (SUS)¹. A edição atual tem como temática central a Interprofissionalidade, formada por grupos estudantes, professores, e profissionais de saúde. Entretanto, a situação pandêmica causada pelo novo coronavírus, decretada pela Organização Mundial da Saúde², impossibilitou a realização de imersões presenciais, sendo assim necessária a criação de alternativas para dar continuidade às atividades. Objetivo: Relatar a experiência de um grupo PET-Saúde/Interprofissionalidade na (re)condução das atividades durante o período pandêmico. Metodologia: Relato de experiência acerca das atividades desenvolvidas por um grupo do PET-Saúde Interprofissionalidade, durante os meses de março a julho de 2020. O projeto em questão envolve estudantes dos cursos de medicina, enfermagem, educação física e psicologia, dentre professores e profissionais de saúde de outras formações (fisioterapia, odontologia, psicologia, dentre outras). Resultados: Seguindo orientação internacional de distanciamento social, e compreendendo a necessidade de manter-se a articulação entre universidade e serviços de saúde, fez-se necessário repensar as formas de encontro e trabalho, ocorrendo assim a introdução de estratégias remotas, síncronas e assíncronas3. Alicerçamo-nos, então, na utilização das ferramentas digitais Google MeetÒ para reuniões virtuais (geralmente semanais), e Google DriveÒ para construção de materiais educativos e relatórios. Nos encontros virtuais, geralmente semanais, proporcionaram adaptação e identificação de limites e potências nesse “novo normal”. Dentre as potências, elenca-se a continuidade das atividades sem deslocamentos físicos, evitando o risco de contaminação e disseminação do vírus, e a flexibilidade de horários, favorecendo a adesão e participação dos petianos. Além disso, esse momento emergiu (ainda mais) a necessidade de ações criativas e inovadoras, adaptando-as à interface digital. Dentre os limites, destacam-se limites dificuldade em manusear algumas ferramentas digitais, problemas com a rede de internet, anseios e angústias para enfrentar o momento atual, privação do contato físico e das experiências presenciais na comunidade. Considerações Finais: Foi possível perceber que o distanciamento social no período pandêmico promoveu empatia e visão mais humanizada entre os integrantes do grupo e profissionais de saúde da linha de frente, e que os rumos da pandemia, e as ferramentas tecnológicas usadas nas relações cotidianas durante seu enfrentamento, sugerem um “novo normal”, onde a ressignificações serão necessárias nas relações cotidianas em saúde. Palavras-chave: Educação Interprofissional. Pandemia. Internet. Formação profissional. Isolamento Social
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