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    FIBROMATOSE GENGIVAL HEREDITÁRIA – RELATO DE DOIS CASOS

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    A fibromatose gengival hereditária (FGH) é uma condição bucal rara (1:750.000), de herança autossômica dominante ou recessiva, caracterizada clinicamente pelo crescimento gengival contínuo e progressivo, indolor, não hemorrágico, que pode recobrir total ou parcialmente as coroas dos dentes. Sem predileção por sexo, pode variar a sua expressão de leve a grave em indivíduos de uma mesma família. O aumento gengival é proveniente de hiperplasia não inflamatória dos componentes do tecido conjuntivo, os eventos moleculares que levam a esse aumento ainda não são totalmente conhecidos. De acordo com a literatura consultada, a presença do dente é necessária para que a condição ocorra. Este painel descreve dois casos afetando irmãos, um menino de 6 anos e uma menina de 15 anos, da cidade de Curitiba, Paraná. Ambos apresentavam FGH generalizada, com dois terços das coroas recobertos por gengiva fibrótica. A mãe relatou ter sido portadora da forma grave da doença. O tratamento instituído foi uma associação de gengivectomia e gengivoplastia por quadrantes, possibilitando a realização dos procedimentos necessários. Amostras foram enviadas para exame anatomopatológico, confirmando o diagnóstico clínico de FGH. A família recebeu orientações sobre o caráter familial da doença e vem sendo acompanhada periodicamente, devido à tendência de recidivas

    ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE LESÕES BUCAIS NO AMBULATÓRIO DE ESTOMATOLOGIA DO HOSPITAL GERAL DE CURITIBA

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    Os autores apresentam o primeiro levantamento estatístico do Ambulatório de Estomatologia do HGeC (biênio 2005/2007). Além do atendimento ambulatorial, a equipe examina pacientes no leito, e participa de campanhas de prevenção do Câncer Bucal durante as Ações Cívico-Sociais do Exército Brasileiro. Nesse período foram atendidos 60 pacientes, com média de idade de 51 anos, 42 do sexo feminino e 18 do sexo masculino. Realizaram 39 biópsias.  A partir da análise dos prontuários e dos laudos dos exames histopatológico, avaliou-se a prevalência das lesões bucais de tecidos moles. As alterações observadas foram classificadas como: 1)processos proliferativos não neoplásicos - 26,6% (16/60), 2)lesões pigmentadas (negras) - 6,6% (4/60), 3)doenças infecciosas (estomatite protética) - 10,0% (6/60); 4)tumores benignos (tecido mole) - 6,6% (4/60), 5)glândulas salivares (mucocele) - 8,3% (5/60), 6)lesões e condições cancerizáveis - 25,0% (15/60) e 7)outras - 16,6% (10/60). Os resultados demonstraram um predomínio das lesões proliferativas não neoplásicas  e também lesões e condições cancerizáveis.  Lesões raras como cisto linfoepitelial bucal e fibromatose gengival hereditária também foram diagnosticadas. Concluem que maiores cuidados no diagnóstico preciso das lesões bucais são necessários, considerando-se o alto número de lesões proliferativas relacionadas freqüentemente a iatrogenias, além da importância do diagnóstico precoce do câncer bucal

    USO DE MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ

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    As diversas modificações na fisiologia da gestante, aliadas à enorme quantidade de medicamentos disponíveis, exigem dos profissionais de saúde constante atualização. Em nossa clínica diária, muitas vezes necessitamos administrar ou prescrever medicamentos para gestantes, com o objetivo de controlar a dor e a infecção. Entre os principais medicamentos utilizados em odontologia estão os anestésicos locais. De acordo com Malamed (2004), um bom agente anestésico deve apresentar baixa toxicidade sistêmica, não ser irritante aos tecidos e também não causar lesão permanente às estruturas nervosas. O tempo para início da anestesia deve ser o mais curto possível e a duração de ação suficiente para a realização do procedimento, com ação reversível. Buscamos neste trabalho, abordar os cuidados especiais que a paciente grávida merece e tecer considerações sobre os anestésicos locais e vasoconstritores indicados e contra-indicados durante a gravidez e também dos principais fármacos prescritos para o controle da dor e infecção. Serão enfatizados aspectos relativos à farmacologia dos medicamentos, e seus principais efeitos indesejáveis, auxiliando o clínico na escolha adequada da droga com o objetivo de minimizar os riscos para gestante e para o futuro bebê

    DIFERENTES ASPECTOS CLÍNICOS DO PAPILOMA ORAL

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    O papilomavírus (HPV) é um DNA vírus que infecta ceratinócitos da pele ou das mucosas, sendo freqüente na região ano-genital e raro na mucosa oral. Sua implantação oral pode ser por auto-inoculação ou pelo contato oro-sexual. Em lesões bucais o HPV-6 e HPV-11 têm sido associados a um baixo risco de malignidade, enquanto o HPV-16 e HPV-18 são relacionados a neoplasias malignas. Várias lesões bucais são associadas ao HPV. Dentre as benignas, citam-se: papiloma, verruga vulgar, condiloma acuminado e hiperplasia epitelial focal. Em relação às malignas, destacam-se os carcinomas epidermóide e verrucoso. O diagnóstico de infecção por HPV é baseado em aspectos clínicos e histopatológicos, como hiperceratose, coilocitose, disceratose, papilomatose e acantose. O papiloma oral é uma proliferação benigna do epitélio escamoso estratificado, sendo os locais mais comumente afetados a língua e o palato mole. A lesão apresenta-se normalmente como um nódulo flácido, exofítico, pedunculado, com numerosas projeções semelhantes a dedos na superfície, que lhe dão aparência de couve-flor. Podem apresentar coloração branca, vermelho claro ou semelhante a da mucosa normal, dependendo da ceratinização da superfície. Neste painel serão apresentados diferentes aspectos clínicos do papiloma oral e seu tratamento, auxiliando o cirurgião-dentista no diagnóstico e resolução clínica desta lesão

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2013: volume 4: formação de professores e trabalho docente

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