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10 anos de gestantes com HIV no estado do Amapá: análise epidemiológica dos casos notificados no período de 2009 a 2018 / 10 years of pregnant women with HIV in the state of Amapá: epidemiological analysis of cases notified in the period 2009 to 2018
O HIV em gestantes é um problema de saúde pública, mas medidas protetivas durante o pré-natal podem garantir um parto seguro e qualidade vida para Mãe e Criança. O objetivo do estudo foi descrever o perfil epidemiológico da infecção pelo HIV em gestantes no Estado do Amapá no período de 2009 a 2018. Foram analisadas 337 fichas de notificação de gestantes com HIV, onde o modelo de regressão linear mostrou a existência de um aumento médio anual de 2,83 gestantes com HIV. Foi caracterizado que a maioria era de residentes da capital Macapá (74,2%), em idade reprodutiva de 20 a 24 anos (32,6%), com ensino médio (51%), pardas (80,1%) e com ocupação de dona de casa (79,9%). Relacionados ao pré-natal, parto e puerpério. Sobre à evidência laboratorial 46,3% ocorreu durante o pré-natal. A maioria das gestantes realizou pré-natal (87,5%). Quanto ao uso de ARV, 79,3% usaram no pré-natal e 86,6% usaram durante o parto. Quanto ao tipo de parto 71,9% tiveram parto cesáreo. O início da profilaxia ARVRN ocorreu nas primeiras 24h do nascimento na maioria das gestantes (92,1%). O aumento de número de casos de gestante com HIV é uma situação que deve ser acompanhada pela vigilância em saúde e a atenção primária a saúde, ainda mais preocupante são os casos de diagnóstico tardio, como os que ocorrem no momento do parto ou após o parto, toda gestante precisa conhecer sua condição sorológica durante o pré-natal.