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    Categorias de exercício do poder em organizações coletivistas de trabalho

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    O objetivo deste artigo é apresentar os resultados parciais alcançados pela pesquisa “Autogestão e Poder”, no que se refere à análise das categorias de exercício de poder propostas por Faria (2004). Os dados analisados até aqui foram obtidos por meio de entrevistas com participantes de quatro organizações que desenvolvem processos autogestionários: uma cooperativa do setor de confecção situada no Rio de Janeiro, uma cooperativa de serviços técnicos de engenharia situada em São Paulo, uma fábrica recuperada do setor de metalurgia, também situada em São Paulo e uma organização não governamental situada em Curitiba. Por meio de análise de conteúdo procurou-se identificar os elementos constituintes das categorias de exercício do poder que se expressavam nas falas dos entrevistados. Estes elementos fornecem subsídios para delimitação mais precisa do fenômeno pesquisado, orientando para aprofundar o entendimento de como as formas de controle social e as relações de poder intervêm nos processos e relações de trabalho, na gestão e nas articulações político-estratégicas das organizações coletivistas de trabalho

    Autogestão e poder: esquema de análise das relações de poder em organizações com características autogestionárias

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    O objetivo deste artigo é apresentar uma proposta de análise das relações de poder em organizações coletivistas de trabalho, ou seja, que apresentam características predominantemente autogestionárias. A proposta elaborada é fruto de um projeto de pesquisa atualmente em andamento sobre Autogestão e Poder, cuja corrente teórica situa-se na Economia Política do Poder (FARIA, 2004). Buscou-se abordar as principais temáticas necessárias ao entendimento de como as formas de controle social e as relações de poder intervêm nos processos e relações de trabalho, na gestão e nas articulações políticoestratégicas das organizações coletivistas de trabalho. Assim, propõe-se enfrentar o desafio de compreender as possibilidades históricas de construção de um modelo alternativo de gestão, embora inserido no contexto capitalista, o que inclui uma concepção teórica que permita visualizar as relações de poder em função das características autogestionárias constituintes, e não em torno da heterogestão
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