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    A descontinuação da prescrição da aspirina para prevenção primária de doenças cardiovasculares: uma revisão narrativa / The discontinuation of aspirin prescription for primary prevention of cardiovascular diseases: a narrative review

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    INTRODUÇÃO: As doenças do aparelho circulatório são a principal causa de morte no Brasil e no mundo. O uso da aspirina na prevenção secundária de doenças cardiovasculares (DCV), devido ao seu efeito antiplaquetário, está consolidado, porém, tem-se discutido seus reais benefícios na prevenção primária. Diante disso, nosso estudo tem por objetivo reunir dados acerca do risco-benefício do uso da aspirina na profilaxia primária de eventos cardiovasculares. RESULTADOS: Ensaios clínicos, metanálises e revisões sistemáticas dos últimos 5 anos revelaram em algumas populações uma menor taxa de infarto agudo do miocárdio, Ataque Isquêmico Transitório e Acidente Vascular Cerebral Isquêmico, em detrimento de um maior risco de sangramento importante em todas as populações estudadas, além de um aumento significativo do risco de morte na população idosa. DISCUSSÃO: Esses estudos evidenciaram, de forma geral, pouco ou nenhum benefício na utilização de aspirina como prevenção primária de DCV e um aumento significativo do risco de sangramentos. CONCLUSÃO: A prescrição da aspirina para prevenção primária de DCVs deve ser individualizada, contrabalanceando seu benefício com o risco de sangramento

    Terapêutica disponível para a Doença hepática gordurosa não alcoólica e sua relação com a evolução do diabetes melito tipo 2: uma revisão de literatura / Available therapy for non-alcoholic fatty liver disease and its relationship with the evolution of type 2 diabetes mellitus: a literature review

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    INTRODUÇÃO: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma das principais causas de insuficiência hepática, hepatocarcinoma e transplante de fígado. Devido aos eventos que levam à sua evolução, torna-se essencial elucidar seus fatores de risco, a fim de instituir a prevenção de suas complicações. Um importante fator conhecido é o Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) e, portanto, o objetivo deste artigo é discutir a correlação entre DHGNA e DM2 e seus tratamentos. RESULTADOS: A análise das informações demonstrou a diabetes como o principal fator de risco para o desenvolvimento da DHGNA e se estabeleceu como a melhor terapêutica disponível a perda de peso e o uso de tiazolidinedionas. DISCUSSÃO: A resistência insulínica e a DHGNA estão bidirecionalmente relacionadas. Dessa forma, a perda de peso e o uso de antidiabéticos são as principais formas encontradas para que haja um melhor prognóstico para o paciente. CONCLUSÃO: O diagnóstico precoce da DHGNA é imprescindível, objetivando estabelecer a melhor conduta clínica frente ao paciente. A detecção dos fatores de risco é indispensável para que se saiba indicar o tratamento ideal, entre os quais se destacam a perda de peso e o uso de antidiabéticos orais

    O uso dos corticosteróides em períodos curto e longo nas exacerbações da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: uma revisão de literatura / The use of corticosteroids in short and long periods in exacerbations of Chronic Obstructive Pulmonary Disease: a literature review

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    A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma desordem decorrente da diminuição crônica do fluxo expiratório de ar e possui como sintomas principais tosse, expectoração e dispnéia. Pode cursar com exacerbações, que são um agravamento agudo dos sintomas respiratórios que necessita de tratamento rápido e eficiente, principalmente com corticosteróides. RESULTADOS: Dentre os estudos, observou-se que a administração de corticóides em exacerbações aumenta o volume expiratório forçado no primeiro segundo e reduz a probabilidade de falha no tratamento. Alguns artigos evidenciaram que não há vantagem no uso corticosteróides orais além de 5 dias nos pacientes exacerbados. DISCUSSÃO: A administração de corticosteróides em pacientes com exacerbações na DPOC reduz o tempo de hospitalização e a probabilidade de falha no seu tratamento. Ademais, o tempo de uso de corticóide sistêmico (5 dias versus 14 dias) não mostra vantagem do longo período em relação ao curto, visto que não influencia significativamente no intervalo entre novas exacerbações e na ocorrência de outros efeitos adversos. CONCLUSÃO: Ainda que necessitem de mais estudos sobre o tema, sabe-se que a escolha do fármaco e a via de administração são estabelecidos de forma individualizada e a duração do tratamento deve ocorrer em um período de 5 a 7 dias
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