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    A telemedicina em foco

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    A Telemedicina, como um componente da Telessaúde, tem sido utilizada principalmente para suporte diagnóstico de forma remota, pela interpretação de exames e a emissão de laudos médicos à distância, mediante o apoio de tecnologias da informação e comunicação (TICs). O Conselho Federal de Medicina (CFM) a conceituou inicialmente como o exercício da Medicina através da utilização de metodologias interativas de comunicação e audiovisual e de dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em saúde (Resolução CFM nº 1.642/2002).1 Em sua formulação mais recente, a mesma entidade a conceitua como o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e promoção da saúde (Resolução CFM nº 2.227/2018).2 A Telessaúde, por sua vez, pode ser definida como a prestação de serviços de saúde à distância, através do uso de TICs, compreendendo um campo mais abrangente, que engloba serviços em tele-educação, redes de investigação e tele-epidemiologia, redes de administração e gestão em saúde. Há ainda o conceito de e-Saúde (ou saúde digital), como uma proposta da OMS para unificar informações sobre pacientes, como medicamentos, consultas e exames, integrando softwares e dispositivos por meio da tecnologia.  Para o Ministério da Saúde, o e-Saúde tem como objetivo aumentar a qualidade e ampliar o acesso à atenção à saúde, de forma a qualificar as equipes de saúde, agilizar o atendimento e melhorar o fluxo de informações para apoio à decisão em saúde, incluindo tanto a decisão clínica, de vigilância em saúde, de regulação e promoção da saúde, quanto à decisão de gestão

    Competência de juízo moral dos estudantes de medicina: um estudo piloto

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    Os autores realizaram estudo de corte transversal para avaliar a competência de juízo moral, com a aplicação do Moral Judgment Test (MJT) proposto por Lind, entre estudantes do primeiro e do oitavo semestre de uma escola médica na Região Nordeste do Brasil. Compararam-se as turmas do primeiro e do oitavo semestre com relação ao escore C e avaliou-se a influência de fatores como idade e sexo sobre a competência moral. Uma diferença igual ou superior a 5,0 pontos (absolute effect-size) entre os valores do escore C foi considerada significante. Observou-se regressão da competência de juízo moral entre os alunos do oitavo semestre com relação aos do primeiro semestre (escore C 20,5 x 26,2 pontos, respectivamente). Na análise do desempenho dos alunos por dilemas do MJT, observou-se o fenômeno da "segmentação moral" em ambas as turmas, com melhor desempenho dos alunos no dilema do operário com relação ao dilema do médico. Entre alunos do mesmo semestre, aqueles com idade mais avançada apresentaram níveis mais baixos de escore C quando comparados aos alunos mais jovens. Não houve diferença significante entre homens e mulheres com relação à competência de juízo moral. A constatação de que ocorre estagnação ou regressão da competência de juízo moral no transcurso da graduação médica deve ser motivo de preocupação para os professores e para os responsáveis pelo planejamento curricular, no sentido de buscar estratégias para reverter o quadro

    Resultados maternos e perinatais em gestações com placenta prévia com e sem acretismo em maternidade terciária

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    Objetivo: Avaliar os resultados maternos e perinatais nos casos de placenta prévia com e sem acretismo na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand-UFC. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo, restrospectivo, de 19 pacientes com placenta prévia, em 2014. Na análise bivariada, utilizou-se o teste exato de Fisher e o test t-student para as variáveis categóricas e contínuas, respectivamente. Considerou-se nível de significância quando p < 0,05. Resultados: As prevalências de placenta prévia e acretismo foram 0,46% e 0,1%, respectivamente. No grupo de pacientes com acretismo, as médias de idade materna e paridade foram maiores (29,5 x 26 anos; 2x 1, respectivamente); apresentou pelo menos uma cesárea prévia (p= 0,031); houve maior necessidade de hemotransfusões (50% x 6,7%), de internações em UTI materna (25% x 0), lesão vesical (25% x 0) e maior necessidade de histerectomia (p=0,023). Conclusões: Placenta prévia é associada a aumento da morbidade materna e perinatal. Antecedente de cesariana aumentou a chance de acretismo, bem como a necessidade de histerectomia
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