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Viability of collagen matrices derived from bovine intestine pericardium and serous repair in cranial defects in ovariectomized rats
O desenvolvimento e aperfeiçoamento de biomateriais têm aumentado consideravelmente, devido às limitações clínicas do uso do enxerto ósseo autólogo em casos de reparo de graves lesões ósseas. Porém, as condições de saúde do tecido ósseo podem influenciar na capacidade osteogênica desses implantes como nos casos de osteoporose provocada por deficiência hormonal. Objetivos: O presente trabalho avaliou a capacidade osteogênica de matrizes de colágeno aniônicas derivadas do pericárdio bovino e da serosa do intestino bovino, quando implantadas em lesões cranianas de ratas ovariectomizadas. Material e Métodos: Foram utilizadas 30 ratas (Rattus norvegicus, Wistar), com aproximadamente, 12 semanas de idade e peso médio de 300 gramas. Os animais foram submetidos ao procedimento cirúrgico com a finalidade de criação de um defeito na calota craniana. As ratas foram distribuídas em grupo controle (não ovariectomizados) e grupo ovariectomizado. Cada grupo foi dividido em 3 subgrupos, sendo que um deles teve as falhas não preenchidas com biomateriais e os outros 2 subgrupos receberam as matrizes de colágeno de pericárdio bovino e da serosa de intestino bovino, respectivamente. O sacrifício dos animais ocorreu 8 semanas pós-cirúrgico da calota craniana. Em seguida, as amostras foram fotodocumentadas, radiografadas e submetidas aos procedimentos histotécnicos de rotina para a confecção das lâminas histológicas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina de Jundiaí, protocolo nº 301/12. Resultados: As análises macroscópica, radiológica e microscópica demonstraram a biocompatibilidade das matrizes de colágeno implantadas. Histologicamente, observou-se que nas ratas não ovariectomizadas, houve discreta neoformação óssea na área cirúrgica preenchida com as matrizes sendo ainda menor nas ratas ovariectomizadas. O volume de osso formado com defeito, nos grupos não ovariectomizados, foi 7,83±1,32, 21,33±1,96, 22,83±0,98, sendo estatisticamente maiores ao comparar com os valores dos grupos ovariectomizados que foram 3,16±0,75, 16,83±0,98 e 16,16±0,75. Conclusões: As matrizes de colágeno utilizadas foram biocompatíveis com o tecido ósseo receptor, porém com baixa capacidade osteogênica, não ocorrendo sua osteointegração. Nos animais ovariectomizados, ficou ainda mais acentuado o comprometimento do reparo ósseo.The development and improvement of biomaterials have increased considerably due to the limitations of the clinical use of autologous bone graft in cases of serious repair bone injuries. However the health of the bone can influence the osteogenic capacity of these implants as in osteoporosis caused by hormone deficiency. Objectives: This study evaluated the osteogenic capacity of anionic collagen sponges derived from the bovine pericardium and serous bovine intestine when implanted in head injuries of ovariectomized rats. Material and Methods: We used 30 female rats (Rattus norvegicus, Wistar), with approximately 12 weeks of age and weighing 300 grams. The animals underwent the surgical procedure for the purpose of creating a defect in the skull. The rats were divided into control group (non-ovariectomized) and ovariectomized group. Each group was divided into 3 subgroups, one of which had not filled the gaps with biomaterials and the other two subgroups received the collagen sponges bovine pericardium and serous bovine intestine, respectively. The animals were sacrificed 8 weeks after surgery of the skull. Then the samples were photo documented, radiographed and submitted to routine histotechnical procedures for the preparation of histological slides. The study was approved by the Ethics Committee of the Faculty of Medicine of Jundiaí, protocol number 301/12. Results: The macroscopic, microscopic and radiological demonstrated the biocompatibility of collagen sponges implanted. Histologically, it was observed that the non-ovariectomized rats, there was a slight new bone formation at the surgical site filled with mothers being even lower in ovariectomized rats. The volume of bone formed defective, non-ovariectomized groups groups was 7.83±1:32, 21:33±1.96, 22.83±0.98, being statistically higher when compared with the values of ovariectomized animals that were 3.16±0.75, 16.83±0.98 and 0.75±16:16. Conclusions: Collagen sponges were biocompatible with bone tissue receptor, but with lower osteogenic capacity, not its osseointegration occurring. In ovariectomized animals, became even more pronounced impairment of bone repair
Avaliação do tratamento cirúrgico da doença de Dupuytren pela técnica da palma aberta modificada
Objetivo: avaliar o tratamento cirúrgico com o uso da técnica da palma aberta modificada para o tratamento das contraturas graves da doença de Dupuytren. Métodos: em quatro anos, foram submetidos ao tratamento cirúrgico 16 pacientes, que pertenciam aos estágios III e IV da classificação proposta por Tubiana et al. Foram feitas aferições do déficit de extensão das articulações metacarpofalangeanas e inferfalangeana proximal e distal nos períodos pré-operatório, pós-operatório (três meses) e pós-operatório tardio (cinco a oito anos). Angulações maiores do que 30° nas articulações metacarpofalangeanas e 15° nas interfalangeanas proximais foram consideradas como recidiva cirúrgica. Resultados: obtivemos uma média de déficit de extensão de 6,3° ao nível da articulação metacarpofalangeana, 13,8° na interfalangeana proximal e 1,9° na interfalangeana distal. Conclusão: a técnica da palma aberta modificada é um método eficaz no tratamento cirúrgico das contraturas graves na doença de Dupuytren
Use of superficial peroneal nerve graft for treating peripheral nerve injuries
ABSTRACT OBJECTIVE: To evaluate the clinical results from treating chronic peripheral nerve injuries using the superficial peroneal nerve as a graft donor source. METHODS: This was a study on eleven patients with peripheral nerve injuries in the upper limbs that were treated with grafts from the sensitive branch of the superficial peroneal nerve. The mean time interval between the dates of the injury and surgery was 93 days. The ulnar nerve was injured in eight cases and the median nerve in six. There were three cases of injury to both nerves. In the surgery, a longitudinal incision was made on the anterolateral face of the ankle, thus viewing the superficial peroneal nerve, which was located anteriorly to the extensor digitorum longus muscle. Proximally, the deep fascia between the extensor digitorum longus and the peroneal longus muscles was dissected. Next, the motor branch of the short peroneal muscle (one of the branches of the superficial peroneal nerve) was identified. The proximal limit of the sensitive branch was found at this point. RESULTS: The average space between the nerve stumps was 3.8 cm. The average length of the grafts was 16.44 cm. The number of segments used was two to four cables. In evaluating the recovery of sensitivity, 27.2% evolved to S2+, 54.5% to S3 and 18.1% to S3+. Regarding motor recovery, 72.7% presented grade 4 and 27.2% grade 3. There was no motor deficit in the donor area. A sensitive deficit in the lateral dorsal region of the ankle and the dorsal region of the foot was observed. None of the patients presented complaints in relation to walking. CONCLUSIONS: Use of the superficial peroneal nerve as a graft source for treating peripheral nerve injuries is safe and provides good clinical results similar to those from other nerve graft sources