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    Estudo retrospectivo do tratamento cirúrgico do neuroma de morton por via plantar

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    Com o propósito de avaliar a eficácia da técnica cirúrgica - neurectomia por via plantar -, em portadores de neuroma de Morton, 19 pacientes foram submetidos a esse tratamento. Portanto, foram 19 neuromas, sendo 84,3% do sexo feminino, 15,7% do sexo masculino; 31,5% no segundo espaço intermetatarsal, 68,5% no terceiro; 47,3% no lado direito e 52,7% no esquerdo. A cirurgia foi realizada por via plantar em todos os casos, com tempo médio de acompanhamento de 9 meses, e o resultado foi considerado satisfatório em 89,5% dos pacientes. O tempo de retorno às atividades foi de 6 semanas em 84,2%. Dois pacientes se apresentaram insatisfeitos, ambos devido à dor residual abaixo da cicatriz. Os autores concluem que, a neurectomia por via plantar foi satisfatória, pois há uma melhor exposição do neuroma, boa cicatrização, retorno rápido às atividades e melhora da dor

    Pé plano: tratamento pela técnica de Koutsogiannis modificada

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    O objetivo do estudo foi avaliar a osteotomia calcaneana de deslizamento medial de Koutsogiannis modificada, sob parâmetros clínicos e radiográficos. Entre janeiro de 1997 e abril de 2001, vinte e nove pés de dezenove pacientes portadores de pé plano valgo flexível idiopático, com idade média de 11,36 anos, foram submetidos ao procedimento de Koutsogiannis modificado pela varização da extremidade deslizada, com um seguimento médio de dezesseis meses. A cirurgia foi indicada para pacientes com sintomas de dor e fadiga e portadores de deformidade. Clinicamente, dezessete pacientes referiram estar sem dor e dezesseis não apresentaram deformidade residual, sendo notada a correção da deformidade do retropé. Obteve-se 9,36 em média na análise dos resultados subjetivos pós-operatórios, cuja graduação era de 0-10. Dois maus resultados de dor e persistência da deformidade foram atribuídos a portadores de hiperfrouxidão ligamentar, com deformidade grave pré-operatória. O estudo radiográfico revelou, na incidência lateral, decréscimo dos valores médios pré-operatórios dos ângulos talocalcaneano e talo-primeiro metatarso de 29,7 e 11,33 graus para valores pós-operatórios de 23,05 e 7,76 graus respectivamente. Na incidência antero-posterior notou-se decréscimo do valor médio do ângulo talocalcaneano de 36,39 para 35,42 graus. Concluiu-se que o procedimento de Koutsogiannis mostrou-se eficaz para o tratamento de pacientes de dez a treze anos, portadores de pé plano valgo flexível idiopático leve e moderado, apresentando melhoria estética, alívio sintomático e melhora radiográfica

    Estudo retrospectivo da osteotomia de base do primeiro metatarso com tratamento do hálux valgo

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    Os autores avaliaram 33 pacientes (48 pés) com hálux valgo moderado a grave tratados cirurgicamente com a técnica de osteotomia de base do I metatarso em cunha de adição associada a reparação de tecidos moles. Comparações correlacionando sexo, idade e parâmetros radiográficos, foram feitas pelo teste t para amostras independentes; o desvio do sesamóide foi comparado pelo teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. Todos os pacientes responderam a um questionário no qual expressaram o grau de satisfação com o resultado final da cirurgia. 76% dos pacientes eram do sexo feminino, com idade entre 14 e 60 anos (média de 38,15 anos), com tempo médio de seguimento de 41 meses. Em relação ao sexo não houve diferença na variação radiográfica. Também não foram constatadas diferenças no pré e pós-operatório quando comparado os valores médios dos pés direito e esquerdo. A avaliação radiológica apresentou 73% de resultados excelentes e o grau de satisfação total foi de 60,7% . Não há evidência da idade média influenciar no grau de satisfação, porém acima de 60 anos todos os pacientes relataram satisfação parcial. Concluímos que o procedimento cirúrgico apresentado seja um método seguro e eficaz para o tratamento do halux valgo moderado e grave

    Surgical treatment of the congenital dislocation of the hip after walking age: open reduction and Salter's osteotomy Tratamento cirúrgico da luxação congênita do quadril pós marcha: redução aberta e osteotomia de Salter

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    The congenital dislocation of the hip, after the function of weight bearing begins or walking phase requires surgical treatment, and one of the options is the open reduction combined to innominate osteotomy (Salter). In this study, the results of 18 patients, 22 surgically treated hips with congenital dislocation, were evaluated from 1989 and 1995, using innominate osteotomy, by Salter's technique after open reduction. The age of the patients at the time of surgery ranged from 12 to 30 months (age after march), mean age of 19 months. Fifteen were female and 3 were male, 4 patients had bilateral dislocation and in the remaining, 8 had their left hip dislocated and 6 had their right hip dislocated. The results were evaluated according to Dutoit et al.(3) clinical criteria and to Severin(12) radiological criteria, after a mean follow-up of 48 months. Eighteen percent of excellent clinical results (4); 54% of good results (12); 14% of regular results (3) and 14% of bad results(3) were obtained. As to the radiologic criteria, 36% of the hips were classified as excellent (8); 45% as good (10); 5% regular (1) and 14% bad (3). There were 3 cases of re-dislocation which were treated by a different surgical technique. No cases of infection, graft fracture and vascular or nervous injury were reported.<br>A luxação congênita do quadril (LCQ), após a marcha, requer o tratamento cirúrgico, sendo uma das opções a redução aberta associada a osteotomia do osso inominado (tipo Salter). Neste estudo foram avaliados 18 pacientes, 22 quadris, que apresentavam LCQ tratados cirurgicamente, entre 1989 e 1995, utilizando a osteotomia do osso inominado, pela técnica de Salter, pós redução aberta. A idade dos pacientes, na época da cirurgia, variou de 12 a 30 meses, com média de 19 meses, sendo 15 do sexo feminino e 3 do masculino, 4 pacientes tinham acometimento bilateral, sendo que nos demais, 8 tinham o quadril esquerdo acometido e 6 o lado direito. Os resultados foram avaliados segundo critérios clínicos de Dutoit et al.(3) e radiográficos de Severin(12), após um seguimento médio de 48 meses. Clinicamente foram obtidos 18% de resultados excelentes (4); 54% resultados bons (12); 14% regulares (3); e 14% ruins (3). Quanto aos critérios radiográficos, encontramos 36% dos quadris classificados como excelentes (8); 45% bons (10); 5% regulares (1); e 14% ruins(3). Como complicações foram constatados 3 casos de reluxação, tratados com outra técnica cirúrgica. Não foi observado nenhum caso de infecção, fratura do enxerto e lesão vascular ou nervosa
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