6 research outputs found
Bacterial contamination of human skin allografts and antimicrobial resistance : a skin bank problem
Bacterial contamination remains the major problem in skin banks, even after antimicrobial treatment, and results in high rates of tissue discarding. This study aimed to analyze bacterial contamination in 32 human skin allografts from the skin bank of Dr. Roberto Corrêa Chem from the Hospital Complex Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. These samples were already discarded due to microbial contamination. The identification of the bacteria isolated from skin allografts was performed by matrix assisted laser desorption ionization–time of flight. The antimicrobial susceptibility of the isolates to six different classes of antimicrobials was determined using the diskdiffusion agar method, and the evaluation of the inhibitory potential was determined by the minimal inhibitory concentration (50/90) of antimicrobials already used in the skin bank and those that most isolates were susceptible to. A total of 21 (65.6%) skin samples were contaminated with Gram-positive bacteria: 1 (4.7%) with Paenibacillus sp., 12 (61.9%) with Bacillus sp., 6 (28.5%) with Staphylococcus sp., and 2 (9.5%) with Bacillus sp. and Staphylococcus sp. Several resistance profiles, including multiresistance, were found among the isolates. Most of the isolates were susceptible to at least one of the antimicrobials used in the skin bank. All isolates were susceptible to amikacin, gentamicin, and tetracycline, which demonstrated the best inhibitory activities against the isolates and were considered as potential candidates for new antimicrobial treatments. Bacillus, Paenibacillus, and Staphylococcus were isolated from the skin allografts, thus demonstrating the predominance of Gram-positive bacteria contamination. Other factors not related to the resistance phenotype may also be involved in the persistence of bacterial isolates in the skin allografts after antibiotic treatment. Gentamicin, amikacin, and tetracycline can be considered as an option for a more effective treatment cocktail
Pesquisa dos genes estruturais, AdeB e AdeC, e regulatórios, AdeR e AdeS, do sistema de bomba de efluxo em isolados de Acinotebacter sp.
Nas últimas décadas, algumas espécies de Acinetobacter têm se apresentado como patógenos oportunistas, causando diversas infecções nosocomiais. Por apresentarem resistência intrínseca a diversas classes de antimicrobianos e serem altamente capazes de adquirir outros mecanismos de resistência, esses micro-organismos tendem a desenvolver um fenótipo multirresistente, sendo assim uma causa maior de preocupação em ambiente hospitalar. Uma das principais formas de resistência em Acinetobacter é a expressão de bombas de efluxo; o sistema AdeABC, da família resistência-nodulação-divisão, utiliza a força próton motiva para catalisar o efluxo de diversos agentes antimicrobianos. Neste estudo, a presença dos genes estruturais, AdeB e AdeC, e dos regulatórios, AdeR e AdeS, da bomba AdeABC foi pesquisada em isolados multirresistentes de Acinetobacter sp., através da técnica de reação em cadeia da polimerase. Dentre os 98 isolados testados, 31 apresentaram todos os genes da bomba AdeABC, 30 tiveram todos os genes ausentes e os outros 37 apresentaram pelo menos um dos genes. Esses dados foram comparados com os resultados dos testes de concentração inibitória mínima, obtidos em um estudo anterior, demonstrando a presença e identificando os genes essenciais para o funcionamento da bomba AdeABC. Quando a presença da bomba não foi verificada, outros possíveis mecanismos foram sugeridos como responsáveis pela formação do perfil de multirresistência