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    Produção de grãos e absorção de Cu, Fe, Mn e Zn pelo milho em solo adubado com lodo de esgoto, com e sem calcário Corn yield and uptake of Cu, Fe, Mn and Zn from sewage sludge-amended soil with and without liming

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    O lodo de esgoto (LE), apesar do seu reconhecido valor como fertilizante, ainda é motivo de preocupação quando usado na agricultura, em virtude do potencial de absorção excessiva de metais pesados pelas plantas e entrada na cadeia alimentar. Para avaliar o efeito da adição de 0, 20, 40, 60 e 80 Mg ha-1 (com base no material seco) de LE, aplicado de forma única ou parcelada em 2, 3 e 4 anos nas doses de 40, 60 e 80 Mg ha-1, respectivamente, com e sem calcário, na produção de grãos e massa seca da parte aérea e na absorção de Cu, Fe, Mn e Zn pelo milho, foi realizado, em Cordeirópolis (SP), um experimento em condições de campo, utilizando um Latossolo Vermelho distrófico típico, no período de 1983 a 1987. Foi utilizado o experimento em faixas ("split block") com quatro repetições. A maior dose de LE adicionou ao solo, em kg ha-1, 63, 3040, 25 e 152 de Cu, Fe, Mn e Zn, respectivamente. A produção de grãos e de massa seca da parte aérea aumentou linearmente com a adição de LE nos anos estudados. O LE aumentou significativamente as concentrações de Zn nas folhas e na parte aérea e provocou a redução nas concentrações de Fe e Mn, mas não alterou as de Cu. As concentrações dos metais nos grãos não foram influenciadas de forma significativa pela adição de LE, estando mesmo nas maiores doses, dentro dos níveis aceitáveis, sem causar restrição ao consumo humano. A absorção de Zn, Fe e Mn pelo milho foi significativamente reduzida pela adição de calcário. O Zn foi o metal que mais teve reduzida sua concentração na parte aérea pela adição de calcário. O parcelamento das doses de lodo de 40 a 80 Mg ha-1 provocou, de modo geral, aumento das quantidades absorvidas de metais pelo milho, sendo o Fe e o Zn os elementos que mais se acumularam na planta em resposta a esse parcelamento.<br>Although the value of sewage sludge (SS) as a fertilizer has long been recognized, it is still a matter of considerable concern, in view of the danger of excessive heavy metal uptake by plants, whereby these elements gain entry into the food chain. From 1983 to 1987, a field experiment was carried out in a split block design with four replications to evaluate grain and dry matter yield and heavy metal uptake by corn (Zea mays L.) grown on a clay textured dystrophic Red Latosol amended with sewage sludge. SS was applied in single applications (at rates of 0, 20, 40, 60 and 80 Mg ha-1) and split in two, three and four equal yearly applications (with a total dry matter of 40, 60 and 80 Mg ha-1, respectively), with and without liming. At the highest rate, 63, 3040, 25, and 152 kg ha-1 of Cu, Fe, Mn, and Zn were applied, respectively. Grain and dry matter yield increased linearly to the SS applications during the years of observation. Zn contents in leaves and shoots increased significantly, while Fe and Mn concentrations decreased, and Cu was not affected by sludge application. The levels of all metals in corn grain were not significantly affected by sludge, in spite of reaching the highest tolerable levels, which do not entail restrictions for human consumption. Zn, Fe, and Mn uptake by corn was significantly reduced by liming. Split sludge applications caused a general increase of heavy metal uptake, especially of Fe and Zn
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