307 research outputs found

    Classificação de castanheiras-do-brasil (Bertholletia excelsa) com base em características morfológicas na amazônia matogrossense.

    Get PDF
    A castanheira-do-brasil é considerada uma das maisimportantes espécies de exploração extrativista, possuindo sementes com alto valor nutricional e comercial. Extrativistas no Acre classificam as castanheiras como vermelha ou branca, baseada em características da morfologia da planta (formato dotronco, base e copa). Foi realizado um estudo com o objetivo de usar essa classificaçãopara caracterizar 177 castanheiras, distribuídas em quatro populações (Alta Floresta, Cotriguaçu, Itaúba e Juína) no estado do Mato Grosso. Essas plantas foram classificadas quanto ao aspecto do tronco (reto ou cônico), base do tronco (reta ou com saliências), tipo de copa (guarda-chuva ou copa para cima). Foi observado que as populações de Itaúba e Cotriguaçu apresentaram mais da metade das plantas (62% e 58%, respectivamente) com todas as características que classificam a castanheira como vermelha, ou seja, tronco reto, base sem saliência e copa guarda-chuva. Em Juína e Alta Floresta foram observadas 49% e 32% de castanheiras vermelhas, respectivamente, segundo essa classificação. Não foram observadas plantas com as três características simultaneamente que definem como castanheira branca, ou seja, tronco cônico, base com saliência e copa paracima, sugerindo que apenas essas características não são suficientes para essa classificação, sendo importante avaliar também os frutos e sementes

    Classificação de castanheiras-do-brasil (Bertholletia excelsa) com base em características morfológicas na amazônia matogrossense.

    Get PDF
    A castanheira-do-brasil é considerada uma das maisimportantes espécies de exploração extrativista, possuindo sementes com alto valor nutricional e comercial. Extrativistas no Acre classificam as castanheiras como vermelha ou branca, baseada em características da morfologia da planta (formato dotronco, base e copa). Foi realizado um estudo com o objetivo de usar essa classificaçãopara caracterizar 177 castanheiras, distribuídas em quatro populações (Alta Floresta, Cotriguaçu, Itaúba e Juína) no estado do Mato Grosso. Essas plantas foram classificadas quanto ao aspecto do tronco (reto ou cônico), base do tronco (reta ou com saliências), tipo de copa (guarda-chuva ou copa para cima). Foi observado que as populações de Itaúba e Cotriguaçu apresentaram mais da metade das plantas (62% e 58%, respectivamente) com todas as características que classificam a castanheira como vermelha, ou seja, tronco reto, base sem saliência e copa guarda-chuva. Em Juína e Alta Floresta foram observadas 49% e 32% de castanheiras vermelhas, respectivamente, segundo essa classificação. Não foram observadas plantas com as três características simultaneamente que definem como castanheira branca, ou seja, tronco cônico, base com saliência e copa paracima, sugerindo que apenas essas características não são suficientes para essa classificação, sendo importante avaliar também os frutos e sementes

    Estudo da diversidade genética e estrutura populacional de castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa) em florestas nativas do Mato Grosso.

    Get PDF
    Em espécies vegetais, estudos da diversidade e estrutura genética, estrutura genética espacial (EGE), sistema de reprodução e dispersão de pólen em populações naturais são fundamentais para a conservação genética, visto que permitem determinar quais populações são mais aptas para a conservação in situe para a coleta de sementes para a conservação ex situ. Para tanto, amostras de DNA foram coletadas de castanheiras adultas de quatro populações localizadas no estado de Mato Grosso - Alta Floresta, Cotriguaçu, Juína e Itaúba. Para as análises com marcadores moleculares foram utilizados sete loci microssatélites. Para o estudo de diversidade genética foi utilizada a medida de diferenciação genética de Hedrick (2005). Em uma dessas populações (Itaúba), todos os indivíduos adultos foram avaliados e as sementes foram coletadas para a formação das progênies. A estrutura genética espacial, o sistema de reprodução e o fluxo de pólen foram estudados na população Itaúba e os resultados preliminares revelam estruturação significativa entre adultos até 163 m, sugerindo que plantas localizadas dentro desta distância são parentes entre si. Foi observado também cruzamentos entre indivíduos aparentados e a maior parte da diversidade genética está distribuída entre populações

    Diversity and genetic structure of the native Brazil nut tree (Bertholletia excelsa Bonpl.) population.

    Get PDF
    The present study was carried out in a native Brazil nut tree population (Bertholletia excelsa Bonpl., Lecythidaceae) to assess its genetic diversity and structure. Ten microsatellite markers were used to genotype 198 adult trees (B. excelsa). The population presented high genetic diversity and inbreeding absence rates. The empirical Bayesian method showed three distinct groups in the structure of this population. Molecular analysis of variance showed 98% variability within groups, and 2% between groups. The genetic divergence (FST) indicated little difference between groups; thus, suggesting efficient gene flow between the analyzed B. excelsa adult trees

    Variações no teor de umidade e caracterização de sementes e frutos de castanheira-do-brasil em itaúba, mato grosso

    Get PDF
    A castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa) pertence à família Lecythidaceae, é uma espécie florestal muito importante de exploração extrativista, possuindo sementes com alto valor nutricional e comercial e com variadas aplicações e mercado consumidor (MULLER et al., 1995). A castanheira é uma árvore de grande porte, podendo atingir 50 m de altura. Possui tronco retilíneo, cilíndrico e não possui galhos até a copa. Seu fruto é um pixídio lenhoso, que acomoda entre 10 à 25 amêndoas (sementes). Seu florescimento é anual e seus frutos desenvolvem-se no tempo de 14 a 15 meses, porém há uma carência de estudos que comprovem o real tempo de formação. A queda dos frutos geralmente acontece de outubro a fevereiro, dependendo da região, podendo ocorrer quedas tardias no mês de março (BORÉM et al.,2009). Um dos grandes problemas da exploração extrativista da castanha-do-brasil está no sistema de coleta empregado, devido às questões de contaminação por bactérias e fungos, principalmente os produtores de aflatoxina (BORÉM et al.,2009). Após a coleta, os ouriços muitas vezes são armazenados de forma indevida, sendo depositados em locais descobertos e em contado direto com o solo, propiciando a entrada de água no fruto. Dessa forma, o teor de umidade presente no fruto é elevado, beneficiando o desenvolvimento dos microrganismos e prejudicando a qualidade das sementes (SOUZA et al., 2004). O objetivo deste trabalho foi caracterizar frutos e sementes de castanheira-do-brasil coletados em floresta nativa no município de Itaúba, Mato Grosso, e quantificar a umidade destes no momento da coleta

    Caracterização morfológica de sementes de Castanheira-do-Brasil oriundas de floresta nativa e plantio comercial da região norte do estado Mato Grosso.

    Get PDF
    A Castanheira-do-Brasil, Bertholletia excelsa Bonpl, é uma das maiores árvores da floresta amazônica e suas sementes são uns dos principais produtos coletados e vendidos por extrativistas. Sua amêndoa possui alto valor econômico, possui 17% de proteína e aminoácidos essenciais ao ser humano e apresenta grande consumo no mercado exterior. Caracterizar a semente também está relacionado a características de dispersão e do estabelecimento de plântulas, e assim utilizar para diferenciar espécies pioneiras e não-pioneiras em florestas tropicais. Neste contexto, este trabalho teve por objetivo realizar uma caracterização morfológica de sementes de Castanheira-do-Brasil oriundas de floresta nativa e plantio comercial da região norte do estado Mato Grosso, visando identificar caracteres taxonômicos, ecológicos e agronômicos úteis para a conservação, manutenção e comercialização de produtos florestais não madeireiros (PFNM) da espécie. As sementes foram avaliadas quanto às características de massa, comprimento, largura e altura. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste deScott-Knott, a 5% de probabilidade. Houve diferença significativa para a maioria das características avaliadas em ambas as populações, com exceção da largura e altura da semente na população nativa e do peso da amêndoa no plantio comercial. Existe variabilidade nas características avaliadas nas sementes de B. excelsa na população nativa, sendo esta promissora para seleção de materiais a serem utilizados em programas de melhoramento genético. O plantio comercial, apesar de já ter passado por uma seleção de materiais genéticos no período de sua formação, ainda apresenta variação nas características avaliadas

    Hierarchical outcrossing among and within fruits in Bertholletia excelsa Bonpl. (Lecythidaceae) open-pollinated seeds.

    Get PDF
    Knowing the mating patterns is important to determine the number of trees necessary for seed collection for conservation ex situ, tree breeding and environmental reforestation purposes. We investigated B. excelsa individuals and fruits, to check mating system index variations in a population by using open-pollinated seeds which were hierarchically sampled within and among fruits from nine trees genotyped for ten microsatellite loci. Outcrossing rate ( tm ) changed between trees (0.49?1.0) and fruits (0.53?1.0), but seeds were predominantly produced by outcrossing (0.92) at mean population level. Mating between related trees ( tm  ts ) was detected in six trees (0.04?0.08) and in 32 fruits in trees (0.03?0.22), thus it suggests that the population presented some related trees in our intra-population spatial genetic structure. Individual fixation index values of seed trees ( Fm ) were lower than the seedling fixation index values ( o F ), fact that suggests the selection against inbred individuals between the seed and adult stages. The correlated mating showed that seeds sampled at population level were predominantly composed of half-sibs (66%) and full-sibs (20%). Paternity correlation was significantly higher within (p(w) r ) than among ( p(a) r ) fruits at population level, mostly in individual trees. Results evidenced that mating was not random due to self-fertilization, to mating between related trees and correlated mating, and families comprised different relatedness levels such as half-sibs, full-sibs, self-sibs and self-half-sibs; some cases, mating presented inbreeding. These results were addressed to discuss strategies for seed collection applied to conservation ex situ, tree breeding and environmental reforestation.Article gmr16039872

    Levantamento e caracterização de plantios comerciais de castanheira-do-brasil no estado de Mato Grosso, Brasil

    Get PDF
    A castanheira-do-brasil, Bertholletia excelsa Bonpl., é uma das maiores árvo¬res da floresta Amazônica e suas sementes são uns dos principais produtos coletados e vendidos por extrativistas (Camargo et al., 1994). Segundo a Produção... (2016), a castanha-do-brasil é o segundo produto flo¬restal não madeireiro alimentício de destaque de produção extrativista na re¬gião Norte do Brasil, com expressivos R110,1milho~esemvalordeproduc\ca~oextrativana~omadeireira,ficandoatraˊsapenasdoac\caıˊ(Euterpeoleracea).OEstadodoAmazonas,noanode2016,foioprincipalprodutor,com14.945toneladas,seguidopeloAcre(8.472toneladas)eParaˊ(6.866toneladas).NosuˊltimosdadosfornecidospeloIBGE,oMatoGrossoalcanc\cavaoquartolugar,com2.082toneladas(Produc\ca~o...,2015).Em2017,acastanhadobrasil,consideradaumdosprodutosalimentıˊcioscommaiorvalordeproduc\ca~o,foiaqueregistroumaiorquedanaproduc\ca~o(quedanovolumedeextrac\ca~ode24,4 110,1 milhões em valor de produção extrativa não madeireira, ficando atrás apenas do açaí (Euterpe oleracea). O Estado do Amazonas, no ano de 2016, foi o principal produtor, com 14.945 toneladas, seguido pelo Acre (8.472 toneladas) e Pará (6.866 toneladas). Nos últimos dados fornecidos pelo IBGE, o Mato Grosso alcançava o quarto lugar, com 2.082 toneladas (Produção..., 2015). Em 2017, a castanha-do-brasil, considerada um dos produtos alimentícios com maior valor de produção, foi a que registrou maior queda na produção (queda no volume de extração de 24,4%, atingindo 26.191 toneladas). Essa queda na produção das florestas nativas, pelo segundo ano consecutivo (em 2016, a queda representou 14,7% da produção, comparado com 2015) foi possivelmente gerada pela alteração nos regimes hídricos da Região Amazônica, influenciando na produtividade dos castanhais. Com a queda na produção, ocorreu aumento nos preços pagos ao produtor, o que ameni¬zou a queda (5,4%) no valor da produção, que alcançou R 104,1 milhões (Produção..., 2017). As informações oficiais de produção de castanha-do-brasil referem-se à ativi¬dade extrativista de florestas nativas, visto que não há dados confiáveis sobre a produção de plantios comerciais da espécie. Esse sistema de produção extrativista é caracterizado pela baixa produtividade e qualidade das casta¬nhas, com consequente baixa remuneração ao produtor e baixa aceitação no mercado internacional. Aliado a isso, é importante considerar a sustentabili¬dade dessa cadeia, com a redução dos castanhais nativos devido à extração ilegal de madeira e à expansão das fronteiras agrícolas (Pimentel et al., 2007; Dassori, 2004).bitstream/item/206762/1/2019-cpamt-aisy-baldoni-caracterizacao-plantio-comercial-castanheira-mato-grosso.pd

    Clar Sextet Analysis of Triangular, Rectangular and Honeycomb Graphene Antidot Lattices

    Full text link
    Pristine graphene is a semimetal and thus does not have a band gap. By making a nanometer scale periodic array of holes in the graphene sheet a band gap may form; the size of the gap is controllable by adjusting the parameters of the lattice. The hole diameter, hole geometry, lattice geometry and the separation of the holes are parameters that all play an important role in determining the size of the band gap, which, for technological applications, should be at least of the order of tenths of an eV. We investigate four different hole configurations: the rectangular, the triangular, the rotated triangular and the honeycomb lattice. It is found that the lattice geometry plays a crucial role for size of the band gap: the triangular arrangement displays always a sizable gap, while for the other types only particular hole separations lead to a large gap. This observation is explained using Clar sextet theory, and we find that a sufficient condition for a large gap is that the number of sextets exceeds one third of the total number of hexagons in the unit cell. Furthermore, we investigate non-isosceles triangular structures to probe the sensitivity of the gap in triangular lattices to small changes in geometry
    corecore