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    Comportamento alimentar de adultos no início da pandemia da COVID-19

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    Introdução: Dificuldades de acesso aos alimentos e o distanciamento social desencadearam mais ansiedade, estresse e consumo de alimentos de baixo custo e ultraprocessados. Objetivo: Investigar as mudanças no comportamento alimentar e a relação deste com os aspectos socioeconômicos. Método: Estudo realizado virtualmente entre maio e junho de 2020 com 949 adultos, com questionários de dados socioeconômicos, mudanças no comportamento alimentar, frequência do consumo alimentar e o TFEQ-21. A análise foi realizada de forma descritiva e o TFEQ-21 de acordo com os escores de cada fator. A relação entre as variáveis foi analisada pelo teste de correlação de Pearson. Resultados: 63% consideraram cozinhar mais alimentos, 41% e 38% referiram maior possibilidade comer com companhia e com tranquilidade, respectivamente. Além disso, 38,6% reduziram compra de fast-food, mas 43,2% aumentaram o consumo alimentar e 41,8% o consumo de doces. Em mulheres, quanto maior o IMC, maior alimentação emocional e restrição cognitiva (p<0,001). Nestas, o comer emocional era maior se não possuíam filhos nem ensino superior (p<0,001), e a restrição era maior com a atividade física, não possuir relacionamento estável, ter filhos (p<0,001), emprego e ensino superior (p<0,05). Nos homens, o comer emocional se relacionou ao maior IMC (p<0,05) e ambas variáveis estavam relacionados à atividade física (p<0,001). Conclusão: Mudanças como cozinhar mais, reduzir fast-food, comer com tranquilidade e com companhia foram observadas comparados a antes da pandemia. Nota-se que nas mulheres há maior relação da restrição e do comer emocional com diversos aspectos do contexto social e econômico.  Introduction: Difficulties in accessing food and social distancing triggered more anxiety, stress and consumption of low-cost and ultra-processed foods. Objective: To investigate changes in eating behavior and its relationship with socioeconomic aspects. Method: Study conducted virtually between May and June 2020 with 949 adults, with questionnaires on socioeconomic data, changes in eating behavior, frequency of food consumption and the TFEQ-21. The analysis was performed descriptively and the TFEQ-21 according to the scores of each factor. The relationship between the variableswas analyzed using Pearson's correlation test. Results: 63% considered cooking more food, 41% and 38% said they were more likely to eat with company and in peace, respectively. 38.6% reduced fast-food purchases, but 43.2% increased food consumption and 41.8% consumption of sweets. In women, the higher the BMI, the greater the emotional eating and cognitive restriction (p<0.001). In these, emotional eating was greater if they did not have children or higher education (p<0.001), and the restriction was greater with physical activity, not having a stable relationship, having children (p<0.001), employment and higher education (p<0.001). 0.05). In men, emotional eating was related to higher BMI (p<0.05) and both variables were related to physical activity (p<0.001). Conclusion: Changes such as cooking more, reducing fast food, eating calmly and with company were observed compared to before the pandemic. It is noted that in women there is a greater relationship between restriction and emotional eating with various aspects of the social and economic context

    Comportamento alimentar de adultos no início da pandemia da COVID-19

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    Introdução: Dificuldades de acesso aos alimentos e o distanciamento social desencadearam mais ansiedade, estresse e consumo de alimentos de baixo custo e ultraprocessados. Objetivo: Investigar as mudanças no comportamento alimentar e a relação deste com os aspectos socioeconômicos. Método: Estudo realizado virtualmente entre maio e junho de 2020 com 949 adultos, com questionários de dados socioeconômicos, mudanças no comportamento alimentar, frequência do consumo alimentar e o TFEQ-21. A análise foi realizada de forma descritiva e o TFEQ-21 de acordo com os escores de cada fator. A relação entre as variáveis foi analisada pelo teste de correlação de Pearson. Resultados: 63% consideraram cozinhar mais alimentos, 41% e 38% referiram maior possibilidade comer com companhia e com tranquilidade, respectivamente. Além disso, 38,6% reduziram compra de fast-food, mas 43,2% aumentaram o consumo alimentar e 41,8% o consumo de doces. Em mulheres, quanto maior o IMC, maior alimentação emocional e restrição cognitiva (p<0,001). Nestas, o comer emocional era maior se não possuíam filhos nem ensino superior (p<0,001), e a restrição era maior com a atividade física, não possuir relacionamento estável, ter filhos (p<0,001), emprego e ensino superior (p<0,05). Nos homens, o comer emocional se relacionou ao maior IMC (p<0,05) e ambas variáveis estavam relacionados à atividade física (p<0,001). Conclusão: Mudanças como cozinhar mais, reduzir fast-food, comer com tranquilidade e com companhia foram observadas comparados a antes da pandemia. Nota-se que nas mulheres há maior relação da restrição e do comer emocional com diversos aspectos do contexto social e econômico.

    O ABSENTEÍSMO AO ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL NAS UNIDADES DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO/SP

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    A mudança dos padrões alimentares da população, associada à inatividade física, tabagismo, consumo de álcool e envelhecimento, contribui para a elevação da prevalência de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), sendo necessário cuidado integral a estes pacientes. Um dos maiores obstáculos da equipe multiprofissional é a baixa adesão ao tratamento terapêutico, pois está&nbsp; diretamente relacionado na sobrevida e qualidade de vida dos pacientes, além de causar impactos negativos aos cofres públicos e recursos de saúde. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar o absenteísmo no acompanhamento nutricional de pessoas com DCNT nas unidades de saúde do município de Ribeirão Preto-SP, por meio da frequência de atendimentos realizados e de faltas, entre o período de 31/01/2022 a 07/10/2022. Observa-se uma taxa de absenteísmo ao seguimento nutricional de em torno de 40%, sendo mais prevalente durante os atendimentos de acompanhamento individual (37,7%) e&nbsp; coletivo (35,4%) durante o período observado. Conclui-se que o absenteísmo no acompanhamento nutricional das pessoas com DCNT é consideravelmente elevado. Assim, faz-se importante realizar medidas que&nbsp; visem a redução do absenteísmo, proporcionando a integralidade e continuidade do cuidado e o uso adequado de recursos e serviços disponíveis em toda rede de saúde
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