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As manifestações neurológicas da infecção por COVID-19 em trabalhadores do hospital de Urgências de Anápolis
O Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) é uma doença infecciosa emergente e altamente contagiosa, cujas manifestações clínicas e sequelas estão parcialmente elucidadas. Dentre os sintomas mais frequentes, estão os respiratórios, gastrointestinais e neurológicos, sendo os últimos os principais responsáveis por queixas a longo prazo. Nesse contexto, as pessoas que trabalham em hospital, que são a população alvo deste trabalho, são classificados como grupo de risco devido por serem uma população vulnerável ao contágio e estarem expostos à alta carga viral. Assim, esse estudo objetiva descrever o perfil da sintomatologia neurológica causada pela infecção por COVID-19 e suas sequelas em trabalhadores do Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HUANA) que se infectaram no ano de 2020. Para tal será realizada análise de prontuário e aplicação de questionário validado. Com este trabalho espera-se determinar a clínica neurológica dos trabalhadores do HUANA durante a pandemia para proporcionar a elaboração de programas de qualidade de vida dos trabalhadores
Esquizofrenia e cannabis: Qual a relação?
RESUMO: A droga ilícita mais consumida no mundo, entre pessoas de 15 a 64 anos, é a maconha. Estudos epidemiológicos apontam uma possível associação causal entre esse ativo, oriundo do gênero cannabis, e a esquizofrenia. Há muita especulação quanto aos impactos dessa droga sobre a psicose esquizofrênica. Posto a relevância do assunto, o objetivo dessa revisão foi integrar as informações presentes na literatura, visando investigar possíveis associações entre o uso de cannabis e esquizofrenia. O uso de cannabis foi analisado quanto a possibilidade de favorecer o desenvolvimento de esquizofrenia em pacientes previamente hígidos, e, quanto a possibilidade de atenuar ou agravar a sintomatologia apresentada por pacientes com o transtorno psicótico. Como metodologia, foi realizada pesquisa de livros e artigos internacionais entre fevereiro e março de 2020, realizada nos documentos indexados encontrados nas bases de dados National Library of Medicine and National Institutes of Health (PUBMED), Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). A combinação dos descritores em inglês: “schizophrenia” e “cannabis” identificaram 44 artigos, e dentre esses, 15 foram incluídos nessa revisão. Conclui-se que, as referências utilizadas demonstraram evidências de que a maconha é um dos fatores que aumentam o risco de desenvolvimento de esquizofrenia. Diante disso, quanto aos resultados, eles demonstraram evidências que corroboram que a maconha é um dos fatores que aumentam o risco de desenvolvimento de esquizofrenia. Quanto à exposição da Cannabis em indivíduos que são portadores do transtorno esquizofrênico, os resultados dividem-se em duas frentes: os possíveis efeitos nocivos e os possíveis efeitos terapêuticos (farmacológicos)
Neuroplasticidade e estilo de vida: qual a relação?
RESUMO: Essa revisão teve como fundamento o gradativo rompimento do pensamento de que o cérebro é um conjunto de multiestruturas isoladas permitiu a estruturação de um novo conceito: o cérebro é um órgão dinâmico e adaptável frente às exigências impostas ao mesmo. Diante desse cenário, a neuroplasticidade ganha relevância, posto que, de acordo com C. H. Phelp (1990), trata-se de uma mudança adaptativa estrutural e funcional do sistema nervoso, que “ocorre em qualquer estágio da ontogenia, como função de interações com o ambiente interno ou externo ou, ainda, como resultado de injúrias, de traumatismos ou de lesões que afetam o ambiente neural”. Teve como objetivo revisar possíveis associações entre neuroplasticidade e estilo de vida. Apresntou como metodologia a busca de livros e artigos, nacionais e internacionais, utilizando a Biblioteca Virtual em Saúde – BVS MS e o PubMed. Ultilizou-se como descritores: plasticidade neuronal, exercícios aeróbicos, yoga, e estilo de vida. 12 artigos foram selecionados e revisados, mas apenas 7 foram incluídos. Teve como resultados mais significativos encontradas referentes à estilo de vida, yoga e exercícios aeróbicos, ao lado da demonstração da relação entre neuroplasticidade e patologia de Alzheimer. Conclui-se que há relação entre neuroplasticidade e estilo de vida, porém, há diminuta amostragem de estudos sobre a temática. Ainda, os mecanismos que demonstram o vínculo descrito são pouco compreendidos, inferindo e demandando maior volume de estudos esclarecedores sobre a temática.