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    The human-reptile bond and its implications for the welfare of captive semiaquatic turtles in Portugal

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    Semiaquatic turtles are common pets but are arguably one of the most difficult reptiles to maintain because of species-specific thermal, hydric, dietary and behavioural requirements that call for specialized care. Furthermore, keepers’ familiarity with reptilian behavioural and psychological health is largely uncommon. The purpose of this study was to investigate the welfare of captive semiaquatic turtles in Portugal and relate it with the human-animal bond. A survey was developed and 114 turtle keepers participated (Nov.2017 - Feb.2018). The majority of respondents considered the welfare of their animals as being good or very good (75.4%). Regarding the human-reptile bond, 65.8 % of keepers considered their turtle to be a “member of the family”, 64.0% of people claimed to talk with their turtle more than 5 times a week and 70.2% pet them at least once a week. Those who considered the animal to be a family member/friend were not seen to provide better husbandry conditions such as UVB lamp, heat sources or control over temperatures (p>0.05 for all). Over one third of owners (35.9%) never took their turtle to the veterinarian. Having a UVB lamp, providing a heat source and having control over temperatures were not influenced by having visited a veterinary clinician (p>0.05 for all). We conclude that, although most keepers perceive semiaquatic turtles as family members, talking to them and petting them regularly, basic husbandry requirements are not being adequately met. This puts into question to what extent is the human-reptile bond an indicator of good welfare. Whether the problem is lack of proper information, poor communication between the clinician and the keeper, noncompliance or mere negligence are questions that call for additional research.As tartarugas semiaquáticas são frequentemente mantidas como animais de estimação. No entanto, são dos répteis mais difíceis de manter devido às suas necessidades específicas de temperatura, água, dieta e de comportamento, que requerem cuidados especializados. Para além disto, os detentores destes animais têm, de uma forma geral, pouco conhecimento sobre o seu comportamento. O objectivo deste estudo foi investigar o bem-estar das tartarugas semiaquáticas em cativeiro em Portugal e relacioná-lo com a ligação homem-animal. Para o efeito foi desenvolvido um questionário no qual participaram 114 detentores de tartarugas (Nov.2017 - Feb.2018). A maioria dos participantes classificou o bem-estar do seu animal como bom ou muito bom (75.4%). Em relação à ligação homem-animal, 65.8 % dos detentores consideraram a tartaruga como “um membro da família”, 64.0% afirmaram que falavam com a sua tartaruga mais de cinco vezes por semana e 70.2% declararam que a acariciavam pelo menos uma vez por semana. Verificou-se que aqueles que consideraram o animal como um “membro da família” ou “amigo” não proporcionavam melhores condições de maneio como lâmpada UVB, fontes de aquecimento ou temperatura de alojamento controlada (p>0.05 para todos). Mais de um terço dos detentores (35.9%) nunca levou a tartaruga ao veterinário. Não se estabeleceu relação entre ter consultado um veterinário e fornecer lâmpada UVB e fontes de aquecimento, assim como controlar a temperatura do alojamento (p>0.05 para todos). Concluímos que, apesar de a maioria dos detentores de tartarugas semiaquáticas as considerarem como “membros da família”, interagindo e falando com elas regularmente, as condições básicas de maneio e alojamento para estes animais não estão a ser aplicadas corretamente. Estes resultados colocam-nos a seguinte questão: até que ponto pode a ligação homem-animal ser um indicador de bem-estar animal? Se o problema principal é falta de informação, má comunicação entre o detentor e o veterinário, não observância das recomendações veterinárias ou simples negligência, é uma questão que requer uma investigação mais aprofundada
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