4 research outputs found

    Taylor Mason e possibilidades de representação: a introdução da não binariedade na série Billions

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    The non-binary gender expression refers to transgender people who do not identify with the gender assigned at birth or as part of the male and female categories, partially or fully, being an umbrella term that includes other gender categories. We consider the media as vehicles for (re)production of social representations about the LGBTQIA+ population and that the first non-binary character in mainstream media was Taylor Mason, from the Billions series. From the perspective of Critical Social Psychology, Theory of Social Representations, Gender Studies and Intersectional Feminism, we aim to explore the relationships between the characters in view of Taylor's introduction. Specifically, to analyze how the gender narrative takes place in the series. We conclude that Billions presents possibilities of anchoring and objectification for the construction of representations about non-binarity and that it is treated with spontaneity, giving importance to the character beyond gender issues.Expresión de género no binaria se refiere a personas transgénero que no se identifican con género asignado al nacer o como parte de las categorías masculina y femenina, parcial o totalmente, siendo un término que incluye otras categorías de género. Consideramos los medios de comunicación como vehículos de (re)producción de representaciones sociales sobre la población LGBTQIA+ y que el primer personaje no binario en los medios de comunicación fue Taylor Mason, de Billions. Desde la perspectiva de Psicología Social Crítica, Teoría de las Representaciones Sociales, Estudios de Género y Feminismo Interseccional, explorar las relaciones entre los personajes a luz de la introducción de Taylor. Específicamente, analizar cómo es la narrativa de género en la serie. Concluimos que Billions presenta posibilidades de anclaje y objetivación para la construcción de representaciones sobre la no binariedad y que es tratada con espontaneidad, dando importancia al personaje más allá del género.A expressão de gênero não binária refere-se às pessoas transgêneras que não se identificam com o gênero designado ao nascer e nem como integrantes das categorias homem e mulher, parcial ou totalmente, sendo termo guarda-chuva que contempla outras categorias de gênero. Consideramos as mídias como veículos de (re)produção de representações sociais sobre a população LGBTQIA+ e que a primeira personagem não binária na grande mídia foi Taylor Mason, da série Billions. Sob a perspectiva da Psicologia Social Crítica, da Teoria das Representações Sociais, dos Estudos de Gênero e do Feminismo Interseccional, objetivamos explorar as relações entre as personagens diante da introdução de Taylor. Especificamente, analisar como se dá a narrativa de gênero na série. Concluímos que Billions apresenta possibilidades de ancoragem e objetivação para construção de representações sobre não binariedade e que esta é tratada com espontaneidade, dando importância à personagem para além das questões de gênero

    Gênero e assistência psicossocial: perspectiva de usuárias sobre o CAPS-AD

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    Este artigo objetiva analisar a assistência em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas sob a perspectiva de mulheres. Trata-se de pesquisa qualitativa, cuja coleta dos dados ocorreu de abril a setembro de 2017, por entrevistas semiestruturadas com 14 mulheres em tratamento em um CAPS-AD de um município do interior do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os resultados foram dispostos em duas categorias: Interfaces que permeiam “ser mulher” em tratamento no CAPS-AD e Significados do CAPS-AD para mulheres. A primeira elucida o contexto do tratamento diante de um ambiente em que há hegemonia masculina. A segunda revela as percepções sobre o CAPS-AD, visto de forma biomédica, mas avaliado como suporte importante. Como conclusão sinaliza-se a necessidade de que esses serviços se organizem para acolher considerando as particularidades de gênero. Foi reconhecido nesta pesquisa, como estratégia que pode favorecer a vinculação ao tratamento, o atendimento por profissionais mulheres

    Gênero e assistência psicossocial: perspectiva de usuárias sobre o CAPS-AD

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    Este artigo objetiva analisar a assistência em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas sob a perspectiva de mulheres. Trata-se de pesquisa qualitativa, cuja coleta dos dados ocorreu de abril a setembro de 2017, por entrevistas semiestruturadas com 14 mulheres em tratamento em um CAPS-AD de um município do interior do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os resultados foram dispostos em duas categorias: Interfaces que permeiam “ser mulher” em tratamento no CAPS-AD e Significados do CAPS-AD para mulheres. A primeira elucida o contexto do tratamento diante de um ambiente em que há hegemonia masculina. A segunda revela as percepções sobre o CAPS-AD, visto de forma biomédica, mas avaliado como suporte importante. Como conclusão sinaliza-se a necessidade de que esses serviços se organizem para acolher considerando as particularidades de gênero. Foi reconhecido nesta pesquisa, como estratégia que pode favorecer a vinculação ao tratamento, o atendimento por profissionais mulheres

    “Eu Fiz um Aborto”: Os Blogues como Espaços de Manifesto

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    Resumo Neste artigo, procuramos refletir sobre a experiência da interrupção voluntária da gestação das mulheres no Brasil e o modo como essa experiência se relaciona com os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Para isso, realizamos uma pesquisa no espaço virtual, que foi utilizado como meio documental para a obtenção de relatos de mulheres que passaram pela experiência do aborto. Ao costurar os fragmentos dessas histórias, construímos saberes sobre a experiência de abortar, a qual, segundo a nossa leitura, pode ser dividida em três momentos temporais: momento da decisão pelo aborto; momento após a decisão e momento de cuidado. As mulheres, ao contarem suas histórias reprodutivas, falam de todas as mulheres, do tornar-se mulher no contexto histórico, social e cultural em que vivemos
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