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    Infecção por Helicobacter pylori em pacientes submetidos à endoscopia digestiva alta em Teresina-PI

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    A Helicobacter pylori é uma bactéria envolvida na formação de gastrite, úlceras gástricas e duodenais e, em países como o Brasil, a prevalência ultrapassa 70%. Estima-se que sua prevalência aumenta com a idade, e observa-se uma maior taxa de infecção em pessoas de menor renda familiar e nível de escolaridade, além de locais com maior aglomeração de pessoas. No Piauí, os dados sobre o perfil destas infecções ainda são pouco conhecidos, assim, o presente estudo teve como objetivo determinar o perfil epidemiológico dos pacientes infectados pelo H. pylori no estado do Piauí, no período de 2021. Método: trata-se de um estudo transversal, de caráter quantitativo, retrospectivo a partir dados coletados de prontuários com laudo endoscópico de pacientes submetidos a Endoscopia Digestiva Alta (EDA) em um hospital de referência no estado do Piauí no período de 01 de janeiro de 2021 à 31 de dezembro de 2021. Resultados: Entre as 498 EDAs analisadas, 61,4% (306) foram do sexo feminino e 38,4% (191) masculino. Deste total, 22,2% (111) apresentaram resultado positivo no teste da urease, confirmando a presença da H. pylori. 57,6% (64) eram do sexo feminino e 42,3% (47) masculino. Em relação a cor da pele, indivíduos amarelos corresponderam 59,5% (66) dos casos. Os indivíduos entre 31-60 anos representaram 69,3% (77) dos casos. Indivíduos com ensino médio e superior foram os mais cometidos com 20,7% (23) e 18,0% (20) dos casos, respectivamente. Conclusão: Tais achados podem ser explicados pela maior preocupação do sexo feminino com sua saúde, além da região sociodemográfica em que vivem. Os resultados também ajudam na caracterização do perfil destas infecções no estado do Piauí

    PANORAMA DAS INTERNAÇÕES POR GASTROENTERITE AGUDA: UM PERFIL EPIDEMIOLÓGICO NO CONTEXTO BRASILEIRO

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    INTRODUCTION: Acute gastroenteritis represents a significant challenge for public health, given its high incidence and impact on the population's quality of life. Brazil reveals a worrying incidence of the disease, with significant regional variations and disproportionate impacts on certain population groups. OBJECTIVE: To evaluate the epidemiological profile in Brazil, from 2019 to 2024, according to the number of hospitalizations recorded per year, according to age, gender, age group, and list of morbidities. METHODOLOGY: This is a qualitative and quantitative study, of a cross-sectional and descriptive nature, of epidemiological data on hospitalizations for gastroenteritis, in Brazil from 2019 to 2024. The data were obtained through the SUS Information System (DATASUS).RESULTS: 426,736 hospitalizations for acute gastroenteritis were reported, with the highest rate in 2019, with (n=119,306) 27.9%, and the lowest rate in 2021 with (n=71411) 59%. The most affected region was the Northeast region with (218,794) 51% of cases and the least affected region was the Central-West region with (n=27,435) 6.4% of cases. Among the most registered infections caused by specific pathogens, amoebiasis is found (n=3881) 0.9%. The highest prevalence was in early childhood aged 1-4 years, (n=91,466) 21.4% and the lowest prevalence was in adolescence, aged 10-14 years, with (n=20,970) 4.9%. Furthermore, females represent (n=217,444) 50.9% of cases.CONCLUSION: Gastroenteritis is still a public health problem in Brazil, predominantly in the Northeast region, affecting more female children aged 1 to 4 years. Understanding these factors is essential to reduce the burden of gastroenteritis on the Brazilian healthcare system and improve the quality of life of the affected population.INTRODUCCIÓN: La gastroenteritis aguda representa un desafío importante para la salud pública, dada su alta incidencia e impacto en la calidad de vida de la población. Brasil revela una incidencia preocupante de la enfermedad, con importantes variaciones regionales e impactos desproporcionados en ciertos grupos de población. OBJETIVO: Evaluar el perfil epidemiológico en Brasil, de 2019 a 2024, según el número de hospitalizaciones registradas por año, según edad, sexo, grupo etario y listado de morbilidades. METODOLOGÍA: Se trata de un estudio cualitativo y cuantitativo, de carácter transversal y descriptivo, de datos epidemiológicos sobre hospitalizaciones por gastroenteritis, en Brasil, en el período de 2019 a 2024. Los datos fueron obtenidos a través del Sistema de Información SUS (DATASUS).RESULTADOS: Se reportaron 426.736 hospitalizaciones por gastroenteritis aguda, siendo la tasa más alta en 2019, con (n=119.306) 27,9%, y la tasa más baja en 2021 con (n=71411) 59%. La región más afectada fue la región Nordeste con (218.794) el 51% de los casos y la región menos afectada fue la región Centro-Oeste con (n=27.435) el 6,4% de los casos. Entre las infecciones más registradas causadas por patógenos específicos, se encuentra la amebiasis (n=3881) con un 0,9%. La mayor prevalencia fue en la primera infancia de 1 a 4 años, (n=91.466) 21,4% y la menor prevalencia fue en la adolescencia, de 10 a 14 años, con (n=20.970) 4,9%. Además, las mujeres representan (n=217.444) el 50,9% de los casos.CONCLUSIÓN: La gastroenteritis sigue siendo un problema de salud pública en Brasil, predominantemente en la región Nordeste, afectando más a niñas de 1 a 4 años. Comprender estos factores es esencial para reducir la carga de la gastroenteritis en el sistema de salud brasileño y mejorar la calidad de vida de la población afectada.INTRODUÇÃO: A gastroenterite aguda representa um desafio significativo para a saúde pública, dada sua alta incidência e impacto na qualidade de vida da população. O Brasil revela uma preocupante incidência da doença, com variações regionais significativas e impactos desproporcionais em determinados grupos populacionais. OBJETIVO: Avaliar o perfil epidemiológico no Brasil, de 2019 a 2024, de acordo com o número de internações registradas por ano, conforme idade, gênero, faixa etária, e lista de morbidades. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo   qualitativo   e   quantitativo, de   caráter   transversal   e   descritivo,  dos   dados epidemiológicos  de internações por gastroenterite,  no Brasil de 2019 a 2024. Os  dados foram obtidos através do Sistema de Informática  do SUS (DATASUS). RESULTADOS: Foram notificadas 426.736 internações por gastroenterite aguda, com maior índice no ano de 2019, com (n=119.306) 27,9%, e menor índice em 2021 com (n=71411) 59%. A região mais acometida foi a região Nordeste com (218.794) 51% dos casos e a menos acometida região Centro-Oeste com (n=27.435) 6,4% dos casos. Das infecções por patógenos específicos mais registrados encontra-se a amebíase com (n=3881) 0,9%. A maior prevalência foi na primeira infância dos 1-4 anos, (n=91.466) 21,4% e a menor prevalência na adolescência, dos 10-14 anos, com (n=20.970) 4,9%. Ademais, o sexo feminino representa (n=217.444) 50,9% dos casos. CONCLUSÃO: A gastroenterite ainda é um problema de saúde pública no Brasil, predominantemente na região Nordeste, acometendo mais crianças de 1 a 4 anos, do sexo feminino. A compreensão desses fatores é essencial para reduzir a carga da gastroenterite no sistema de saúde brasileiro e melhorar a qualidade de vida da população afetada

    TUBERCULOSE NO BRASIL: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS INTERNAÇÕES DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19.

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      INTRODUCTION: Tuberculosis is one of the leading causes of morbidity and mortality worldwide, resulting in a significant burden on healthcare systems and communities. During the pandemic, many healthcare systems redirected resources and personnel to address the COVID-19 response, leading to the interruption or reduction of healthcare services for other diseases, including tuberculosis. This resulted in delays in the diagnosis, treatment, and control of the disease. OBJECTIVE: To assess the epidemiological profile of tuberculosis hospitalizations in Brazil from 2019 to 2023, according to age, gender, age group, and comorbidities. METHODOLOGY: This is a qualitative and quantitative, cross-sectional, descriptive study of epidemiological data on tuberculosis hospitalizations in Brazil during the COVID-19 pandemic from 2019 to 2023. Data were obtained from the Brazilian Unified Health System Information System (DATASUS). RESULTS: A total of 50,398 tuberculosis hospitalizations were reported, with the highest incidence in 2023, with (n=11898) 23.6%, and the lowest incidence in 2021 with (n=8843) 17.5%. The most affected region was the Southeast region with (n=22560) 44.7% of cases, and the least affected was the Midwest region with (n=2877) 5.7% of cases. The highest prevalence was in young adults aged 20 to 49 years (n=21378) 42.4%, and the lowest prevalence was in childhood and early adolescence aged 1-14 years, with (n=1219) 2.4%. Furthermore, males were the most affected in all years. Regarding race/ethnicity, pardos (mixed-race) represented the majority (n=22716) 45%, followed by whites (n=12524) with 24%, blacks (n=4719) 9.3%, yellows (n=1011) 2%, and indigenous (n=284) 0.5%. CONCLUSION: Tuberculosis is a public health problem in Brazil, predominantly in the Southeast region, affecting more young adult males of mixed race. Tuberculosis hospitalizations were more frequent in the year 2023. These findings underscore the importance of strategies to ensure continuous access to healthcare services for tuberculosis patients even during public health crises such as the COVID-19 pandemic.INTRODUCCIÓN: La tuberculosis es una de las principales causas de morbimortalidad en todo el mundo, lo que supone una gran carga para los sistemas de salud y las comunidades. Durante la pandemia, muchos sistemas de salud redirigieron recursos y personal para hacer frente a la respuesta a la COVID-19, lo que llevó a la interrupción o reducción de los servicios de salud para otras enfermedades, incluida la tuberculosis. Esto resultó en retrasos en el diagnóstico, tratamiento y control de la enfermedad. OBJETIVO: Evaluar el perfil epidemiológico de las hospitalizaciones por tuberculosis en Brasil, de 2019 a 2023, según la edad, el género, el grupo de edad y la lista de comorbilidades. METODOLOGÍA: Se trata de un estudio cualitativo y cuantitativo, de carácter transversal y descriptivo, de los datos epidemiológicos de hospitalizaciones por tuberculosis en Brasil durante la pandemia de COVID-19, de 2019 a 2023. Los datos se obtuvieron a través del Sistema de Información de Salud Único (DATASUS). RESULTADOS: Se notificaron 50,398 hospitalizaciones por tuberculosis, con mayor incidencia en el año 2023, con (n=11898) 23.6% y menor incidencia en 2021 con (n=8843) 17.5%. La región más afectada fue la región Sudeste con (n=22560) 44.7% de los casos y la menos afectada fue la región Centro-Oeste con (n=2877) 5.7% de los casos. La mayor prevalencia fue en adultos jóvenes de 20 a 49 años (n=21378) 42.4% y la menor prevalencia en la infancia y adolescencia temprana de 1-14 años, con (n=1219) 2.4%. Además, el sexo masculino fue el más afectado en todos los años. En cuanto a la raza/etnia, los pardos representan la mayoría (n=22716) 45%, seguidos por los blancos (n=12524) con 24%, negros (n=4719) 9.3%, amarillos (n=1011) 2% e indígenas (n=284) 0.5%. CONCLUSIÓN: La tuberculosis es un problema de salud pública en Brasil, predominantemente en la región Sudeste, afectando más a adultos jóvenes del sexo masculino y pardos. Las hospitalizaciones por tuberculosis fueron más frecuentes en los años 2023. Estos hallazgos destacan la importancia de estrategias para garantizar el acceso continuo a los servicios de salud para pacientes con tuberculosis incluso durante crisis de salud pública, como la pandemia de COVID-19.INTRODUÇÃO: A tuberculose é uma das principais causas de morbimortalidade em todo o mundo, resultando em um grande ônus para os sistemas de saúde e as comunidades. Durante a pandemia, muitos sistemas de saúde redirecionaram recursos e pessoal para lidar com a resposta à COVID-19, o que levou à interrupção ou redução dos serviços de saúde para outras doenças, incluindo a tuberculose. Isso resultou em atrasos no diagnóstico, tratamento e controle da doença. OBJETIVO: Avaliar o perfil epidemiológico das internações por tuberculose no Brasil, de 2019 a 2023, conforme idade, gênero, faixa etária, e lista de morbidades. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo   qualitativo   e   quantitativo, de   caráter   transversal   e   descritivo, dos   dados epidemiológicos de internações por tuberculose, no Brasil durante a pandemia da Covid-19, de 2019 a 2023. Os  dados foram obtidos através do Sistema de Informática  do SUS (DATASUS). RESULTADOS: Foram notificadas 50.398 internações por tuberculose, com maior índice no ano de 2023, com (n=11898) 23,6% e menor índice em 2021 com (n=8843) 17,5%. A região mais acometida foi a região Sudeste com (n=22560) 44,7% dos casos e a menos acometida região Centro-Oeste com (n=2877) 5,7% dos casos. A maior prevalência foi em adultos jovens dos 20 aos 49 anos (n=21378) 42,4% e a menor prevalência na infância e início da adolescência de 1-14 anos, com com (n=1219) 2,4%.  Ademais, o sexo masculino foi o mais acometido em todos os anos. Em relação a cor/raça, os pardos representam maior parte (n=22716) 45%, seguido dos brancos (n=12524) com 24%, pretos (n=4719) 9,3%, amarelos (n=1011) 2% e indígenas (n=284) 0,5%. CONCLUSÃO: A tuberculose é um problema de saúde pública no Brasil, predominantemente na região Sudeste,  acometendo mais adultos jovens do sexo masculino, pardos. As internações por tuberculose foram mais frequentes nos anos de 2023. Esses achados ressaltam a importância de estratégias para garantir o acesso contínuo aos serviços de saúde para pacientes com tuberculose mesmo durante crises de saúde pública, como a pandemia da COVID-19
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