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    Citometria de fluxo no diagnóstico da leishmaniose visceral canina Flow cytometry used in canine visceral leishmaniasis diagnosis

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    Descreve-se a padronização de nova metodologia para detecção de anticorpos antiformas promastigotas fixadas de L. (L.) chagasi, por citometria de fluxo (AAPF-IgG), sua aplicabilidade e desempenho na identificação de casos de leishmaniose visceral canina (LVC). Foram avaliados dois grupos de cães classificados pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI), como: não reatores (NR, n=10) e reatores (R, n=50) dos quais foram coletadas amostras de sangue (soro) para realização dos testes laboratoriais. Os resultados relacionados ao estabelecimento, aplicabilidade e desempenho da metodologia AAPF-IgG demonstraram que essa metodologia possibilita a identificação de uma região de reatividade diferencial entre cães NR e R, no soro diluído a 1:2048 e o valor de 20% de parasitos fluorescentes positivos (PPFP) como ponto de corte entre resultados positivos e negativos, mostrando que a AAPF-IgG aplica-se na identificação de casos de LVC, possibilitando distinguir 96% de cães R como positivos e 100% de cães NR como negativos. Esses resultados em conjunto sugerem que a utilização da AAPF-IgG pode ser um novo instrumento para ensaios clínicos de diagnóstico sorológico da LVC.<br>The current study evaluated the standardization of a new methodology for detection of anti-fixed L. (L.) chagasi promastigote antibodies by flow cytometry (AAPF-IgG), as well its applicability and performance in the identification of cases of Canine Visceral Leishmaniasis (CVL). Two groups of dogs were classified by RIFI (gold standard) as no reactors (NR, n=10) and reactors (R, n=50). Blood samples were collected and used for the laboratorial tests (RIFI and AAPF-IgG). The results showed that the new AAPF-IgG assay makes possible the identification of an area of differential reactivity between dogs NR and R at the dilution of 1:2048 and 20% of percentage of positive fluorescent parasite as the cut point among positive and negative results. The AAPF-IgG assay was able to distinguish 96% of R dogs as positive and 100% of NR dogs as negative. Hence, those data support the applicability of flow cytometry AAPF-IgG method as a new instrument for serological diagnosis of CVL

    Presence of Leishmania amastigotes in peritoneal fluid of a dog with leishmaniasis from Alagoas, Northeast Brazil Presença de formas amastigotas de Leishmania em fluido peritoneal de cão com leishmaniose proveniente de Alagoas, nordeste do Brasil

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    The goal of this short communication is to report the uncommon presence of intracellular amastigotes of Leishmania in peritoneal fluid of a dog with leishmaniasis from Alagoas State, Brazil. Physical examination of an adult male rottweiler suspected to be suffering of leishmaniasis revealed severe loss of weight, ascitis, splenomegaly, moderately enlarged lymph nodes, onychogryphosis, generalized alopecia, skin ulcers on the posterior limbs, and conjunctivitis. Samples of bone marrow, popliteal lymph node, skin ulcer, and peritoneal fluid were collected and smears of each sample were prepared and stained with hematoxylin and eosin. Numerous amastigotes were detected in bone marrow, popliteal lymph node, and skin ulcer smears. Smears of peritoneal fluid revealed the unusual presence of several free and intracellular amastigotes of Leishmania. Future studies are needed to determine whether the cytology of ascitic fluid represents a useful tool for diagnosis Leishmania infection in ascitic dogs, particularly in those living in areas where canine leishmaniasis is enzootic.<br>O objetivo desta comunicação é descrever a presença incomum de formas amastigotas de Leishmania em fluido peritoneal de um cão com leishmaniose proveniente do Estado de Alagoas, nordeste do Brasil. O exame físico de um cão macho adulto da raça rottweiler, apresentando suspeita de leishmaniose, revelou perda de peso severa, esplenomegalia, linfonodos moderadamente aumentados, ascite, onicogrifose, alopecia generalizada, conjuntivite e presença de lesões cutâneas ulceradas localizadas nos membros posteriores. Foram coletadas amostras de medula óssea, linfonodo poplíteo, fluido peritoneal e úlcera cutânea. A partir das amostras, foram elaborados esfregaços, os quais foram corados pela hematoxilina e eosina. Inúmeras formas amastigotas foram detectadas na medula óssea, linfonodo poplíteo e úlcera cutânea. Esfregaços de fluido peritoneal revelaram a presença, não usual, de várias formas amastigotas livres e intracelulares. Futuros estudos serão necessários a fim de determinar se a citologia de líquido ascítico representa uma ferramenta útil para o diagnóstico da infecção por Leishmania em cães com ascite, particularmente naqueles que vivem em áreas onde a leishmaniose canina é enzoótica
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