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    O processo de organização para o turismo nas comunidades ribeirinhas da Reserva Amanã, AM

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    O turismo de base comunitária é carregado de valores e princípios que se revelam positivos para os envolvidos. Por meio da organização comunitária para o turismo, é possível que as populações acessem caminhos para conquistar seus direitos, garantindo autonomia sobre seus territórios e modos de vida. No caso dos povos tradicionais da Amazônia, que desenvolveram modos específicos de uso e manejo do ambiente, um modelo de turismo construído de forma a valorizar sua cultura e sua relação com o ambiente, além de propiciar desenvolvimento social e econômico, pode fortalecer processos de luta por reconhecimento territorial e histórico. Na região do médio Solimões, no Amazonas, comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã (RDS) Amanã planejam suas formas de organizar e desenvolver o turismo em seus territórios. O presente trabalho, que faz parte de uma pesquisa mais ampla sobre o TBC na RDS Amanã, tem como objetivo descrever a organização para o turismo nas comunidades do Lago Amanã, analisando as singularidades e os desafios encontrados. O processo de planejamento vem sendo acompanhado desde 2010, e os métodos de investigação valeram-se de estratégias de pesquisa de campo como a observação participante em estadia junto aos moradores, o apoio e acompanhamento de viagens com turistas, entrevistas com atores locais, além de consulta a bibliografia sobre os temas abordados. No recorte deste artigo, buscou-se debater os principais obstáculos para a organização do turismo comunitário, bem como as estratégias e possibilidades que a atividade pode oferecer para os povos ribeirinhos da Amazônia. Os moradores se mostram cada vez mais engajados e empoderados dos processos decisórios, ainda buscando definir o formato de turismo e os meios para alcançarem seus objetivos de maneira autônoma.***Agradecemos imensamente a todas/os habitantes das comunidades da Reserva Amanã, em especial as/os que participam dos trabalhos de planejamento do turismo

    África e o turismo colonizador – neoliberalismo ambiental e luxo excludente: o exemplo da Tanzânia.

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    O continente africano possui vasta e rica história, bem como uma imensidão territorial que abriga uma enorme variedade de paisagens e culturas. O processo de colonização da África pelas potências europeias estabeleceu uma série de entraves ao seu desenvolvimento, além de impor diversas limitações que seguem evidentes nos Estados pós-coloniais. Uma das atividades econômicas com grande potencial para o continente é o turismo, em especial aquele ligado à cultura e à natureza. Este trabalho busca apresentar alguns aspectos do desenvolvimento turístico, no período contemporâneo, que demonstram continuidades com dinâmicas de colonização dos espaços e dos corpos. Vasta bibliografia sobre o tema é apreciada e analisada em conjunto com experiências de campo que sugerem a interpretação de que, na África, o turismo é colonizador. Em especial, é analisado o caso da Tanzânia, onde situações vivenciadas em duas localidades de alto interesse turístico – Zanzibar e Ngorongoro – permitiram traçar paralelos entre o período colonial e as atuais formas de gestão do território para aproveitamento turístico

    Teoria dos ciclos

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    A autoria e seus critérios

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