2 research outputs found

    Teologia, filosofia e ciência política renascentista

    Get PDF
    Orientador: Vera Karam de ChueiriMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Curso de Graduação em DireitoO modo de pensar político da renascença surge como uma extensão necessária da ruptura teológico/filosófica maior do séc. XIV e seu emprego na teologia e ciência política, através da figura de Guilherme de Occam e do dilema medieval entre realpolitik materialista e a representatividade espiritual, constituída pela sistematização e tentativas de harmonização entre razão e fé. A radicalização da divisão e divergência entre razão e fé provocou o "advento" da política como extensão pura do poder terreno, nos moldes do Império Romano e de sua virtú pagã - na figura e pensamento de Maquiavel e do poder supremo da determinação divina, na figura de Lutero. A razão "encarnada" em Erasmo, o autor mais lido e influente da época, demonstra a falência da racionalidade e da "boa vontade e disposição" filosófico/cientifica/política dos detentores de poder da época, descambando na era do absolutismo político, filosófico e moral que perdurou na Europa nos séculos subsequentes e que marcariam o nascimento "pecaminoso", por assim dizer, do estado moderno e que auxiliam na determinação de suas falhas e insuficiências existenciais. Em poucas palavras: quando a razão e a argumentação falharam (real ou aparentemente, é importante salientar), isto é, quando a solução política fracassou a revolução veio em um turbilhão de voluntarismos, na separação radical entre religião e estado, reino e súditos, burocracia e povo, homem e Deus: dicotomias simples, sem as intermediações angélicas da idade média, sem os universais, que estruturavam como "pontos eucarísticos" a época anterior, o modo de pensar e viver do ocidente que se estrutura desde pelo menos a polis grega

    Geoeconomic variations in epidemiology, ventilation management, and outcomes in invasively ventilated intensive care unit patients without acute respiratory distress syndrome: a pooled analysis of four observational studies

    No full text
    Background: Geoeconomic variations in epidemiology, the practice of ventilation, and outcome in invasively ventilated intensive care unit (ICU) patients without acute respiratory distress syndrome (ARDS) remain unexplored. In this analysis we aim to address these gaps using individual patient data of four large observational studies. Methods: In this pooled analysis we harmonised individual patient data from the ERICC, LUNG SAFE, PRoVENT, and PRoVENT-iMiC prospective observational studies, which were conducted from June, 2011, to December, 2018, in 534 ICUs in 54 countries. We used the 2016 World Bank classification to define two geoeconomic regions: middle-income countries (MICs) and high-income countries (HICs). ARDS was defined according to the Berlin criteria. Descriptive statistics were used to compare patients in MICs versus HICs. The primary outcome was the use of low tidal volume ventilation (LTVV) for the first 3 days of mechanical ventilation. Secondary outcomes were key ventilation parameters (tidal volume size, positive end-expiratory pressure, fraction of inspired oxygen, peak pressure, plateau pressure, driving pressure, and respiratory rate), patient characteristics, the risk for and actual development of acute respiratory distress syndrome after the first day of ventilation, duration of ventilation, ICU length of stay, and ICU mortality. Findings: Of the 7608 patients included in the original studies, this analysis included 3852 patients without ARDS, of whom 2345 were from MICs and 1507 were from HICs. Patients in MICs were younger, shorter and with a slightly lower body-mass index, more often had diabetes and active cancer, but less often chronic obstructive pulmonary disease and heart failure than patients from HICs. Sequential organ failure assessment scores were similar in MICs and HICs. Use of LTVV in MICs and HICs was comparable (42·4% vs 44·2%; absolute difference -1·69 [-9·58 to 6·11] p=0·67; data available in 3174 [82%] of 3852 patients). The median applied positive end expiratory pressure was lower in MICs than in HICs (5 [IQR 5-8] vs 6 [5-8] cm H2O; p=0·0011). ICU mortality was higher in MICs than in HICs (30·5% vs 19·9%; p=0·0004; adjusted effect 16·41% [95% CI 9·52-23·52]; p<0·0001) and was inversely associated with gross domestic product (adjusted odds ratio for a US$10 000 increase per capita 0·80 [95% CI 0·75-0·86]; p<0·0001). Interpretation: Despite similar disease severity and ventilation management, ICU mortality in patients without ARDS is higher in MICs than in HICs, with a strong association with country-level economic status
    corecore