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    Aristolochia brunneomaculata, uma espécie nova e ameaçada de Aristolochiaceae da Mata Atlântica na Bahia, Brasil

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    We describe and illustrate Aristolochia brunneomaculata, a new species from the Atlantic Forest in Bahia state, Brazil, a region known for its high number of endemic and threatened species, such as the one described here. The new species is known only from a small population in a disturbed area, near a major industrial complex. Neste trabalho, descrevemos e ilustramos Aristolochia brunneomaculata, uma nova espécie da Mata Atlântica do estado da Bahia, Brasil, uma região conhecida pelo grande número de espécies endêmicas e ameaçadas, como a descrita aqui. A nova espécie é conhecida somente por uma pequena população, em uma área antropizada, próxima a um grande polo industrial

    BIODIVERSIDADE DA REGIÃO SUDESTE

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    A região Sudeste é caracterizada por climas com períodos secos e úmidos bem delimitados e temperatu­ras médias anuais em torno de 20°C. Quanto à vegeta­ção, esta região se caracteriza pela manutenção dos tipos de vegetação de outras regiões. Assim, a mata atlântica, os mangues e dunas se estendem desde o Nordeste até o Sul; as matas de galeria ao longo dos rios, são encontradas em todas as regiões do país; os cerrados são dominantes no Centro Oeste e atingem várias regiões de Minas Gerais e São Paulo, os campos rupestres ocorrem no Nordeste (Bahia) e Centro Oeste; as matas de Araucaria que são mais freqüentes no Sul, ocorrem em áreas restritas de São Paulo e as caatingas que ocorrem principalmente no Nordeste, chegam até o Norte de Minas Gerais. Esse conjunto de formações se por um lado dão à região uma certa descaracterização vegetacional, fornecem por outro lado, uma grande diversidade em diferentes microambientes o que propi­cia um alto grau de endemismo. A vegetação como um todo está sofrendo, extensas ameaças devido à agricul­tura extensiva, atividades imobiliárias, exploração de madeira, e mineração especialmente de ferro, ouro e diamantes em Minas Gerais

    Expression of Brugmansia candida Hyoscyamine 6beta-Hydroxylase gene in Saccharomyces cerevisiae and its potential use as biocatalyst

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    <p>Abstract</p> <p>Background</p> <p>Tropane alkaloids, mainly hyoscyamine and scopolamine, are widely used in medicine due to their anticholinergic activity. Scopolamine has a higher demand being the more valuable alkaloid due to its fewer side effects and higher physiological activity. Anisodamine (6β-hydroxyhyoscyamine) is the intermediate in the conversion of hyoscyamine into scopolamine. Current studies report that this alkaloid is potentially applicable in medicine. The gene that codifies for Hyoscyamine 6-β hydroxylase, the enzyme responsible for hyoscyamine hydroxylation and epoxidation, leading to scopolamine was isolated from <it>Brugmansia candida</it>.</p> <p>Results</p> <p>The <it>h6h</it>cDNA was cloned into pYES2.1 and pYES2.1/V5-His-TOPO vectors to produce an untagged and a tagged protein, respectively. The H6H enzyme was produced in <it>Saccharomyces cerevisiae </it>in order to obtain a biological catalyst for potential industrial applications. Protein extracts of the induced yeast were analyzed by Western blot. The expression was detected 4 h after induction and no degradation was observed during the period assayed. The tagged and the untagged proteins were able to transform hyoscyamine, showing a functional expression of the <it>h6h</it>cDNA.</p> <p>Conclusion</p> <p>The strains obtained in this work are promising and potentially applicable in biocatalytic processes.</p

    Scopolamine and hyoscyamine production by hairy root cultures of Brugmansia candida: Influence of calcium chloride, hemicellulase and theophylline

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    CaCl2 (50 mM) and hemicellulase (0.5 U mg-1) increased the intracellular accumulation (60-250%), release (60-200%) and production (45-200%) of hyoscyamine and scopolamine in hairy roots of Brugmansia candida. Theophylline (0.25 mM), alone or in combination with hemicellulase, was ineffective in increasing hyoscyamine and scopolamine production.Fil: Pitta Alvarez, Sandra Irene. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Farmacia y Bioquímica. Departamento de Microbiología, Inmunología y Biotecnología. Cátedra de Microbiología Industrial y Biotecnología; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; ArgentinaFil: Spollansky, T. C.. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Farmacia y Bioquímica. Departamento de Microbiología, Inmunología y Biotecnología. Cátedra de Microbiología Industrial y Biotecnología; ArgentinaFil: Giulietti, Ana Maria. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Farmacia y Bioquímica. Departamento de Microbiología, Inmunología y Biotecnología. Cátedra de Microbiología Industrial y Biotecnología; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentin

    Gorceixia decurrens (Compositae: Vernonieae): nova espécie para o estado da Bahia, Brasil

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    Recent fieldwork and collections have added a new genus to the Compositae flora of Bahia State, Brazil. Gorceixia decurrens is newly recorded for the State from Caatinga woodland along the lower part of the Estrada Real, in the municipality of Rio de Contas. A full description is provided, its distribution and conservation status discussed; likely affinities in the Vernonieae are discussed with the conclusion that it belongs to the subtribe Piptocarphinae.Trabalhos de campo e coletas recentes na Bahia, Brasil, permitiram adicionar mais um gênero para a flora do Estado. Gorceixia decurrens foi coletada em 2001, em área de Caatinga Arbórea, na base da Estrada Real no município a Rio de Contas. É fornecida uma completa descrição da espécie e discussão sobre sua distribuição e estado de conservação. Também, é apresentada discussão do posicionamento do gênero monotípico nas Vernonieae concluindo-se que o mesmo pertence à subtribo Piptocarphinae

    A tribo Pisonieae Meisner (Nyctaginaceae) no Brasil

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    Nesta revisão taxonômica da tribo Pisonieae (Nyctaginaceae) no Brasil foram utilizadas as técnicas tradicionais em trabalhos taxonômicos, envolvendo a análise de cerca de 3000 espécimes depositados em herbários nacionais e estrangeiros, aliada a coletas e observações de campo. A maioria das espécies da tribo Pisonieae é neotropical, exceto o gênero Pisonia que apresenta distribuição pantropical. Todas as espécies brasileiras são dióicas. Um estudo de morfologia floral comparada mostra as diferenças genéricas em plantas estaminadas, pistiladas e com frutos. Pelas descontinuidades florais apresentadas, considerou-se os gêneros Guapira e Neea como distintos, em oposição ao tratamento sistemático de Heimerl publicado em 1934. São reconhecidas no país 30 espécies incluídas  nos gêneros Guapira, Neea e Pisonia: Guapira areolata (Heimerl) Lundell, G. campestris (Netto) Lundell, G. graciliflora (Mart. ex J.A.Schmidt) Lundell, G. hirsuta (Choisy) Lundell, G. laxa (Netto) Furlan, G. nitida (Mart. ex J.A.Schmidt) Lundell, G. noxia (Netto) Lundell, G. obtusata (Jacq.) Little, G. opposita (Vell.) Reitz, G. pernambucensis (Casar.) Lundell, G. venosa (Choisy) Lundell, Neea duckei (Huber) Furlan, N. floribunda Poepp. &amp; Endl., N. hermaphrodita S.Moore, N. hirsuta Poepp. &amp; Endl., N. laxa Poepp. &amp; Endl., N. macrophylla Poepp. &amp; Endl., N. madeirana Standl., N. obovata Spruce ex Heimerl, N. oppositifolia Ruiz &amp; Pav., N. ovalifolia Spruce ex J.A.Schmidt, N.parviflora Poepp. &amp; Endl., N. pendulina Heimerl, N. theifera Oerst., N. uleana (Heimerl) Furlan, N. verticillata Ruiz &amp; Pav., Pisonia aculeata L., P. ambigua Heimerl e P. zapallo Griseb. São apresentadas chaves de identificação para os gêneros e espécies, bem como descrições, ilustrações, mapas de distribuição e comentários taxonômicos para os táxons estudados. Guapira foi delimitado com 12 espécies distribuídas principalmente na região Sudeste do Brasil, enquanto Neea inclui 15 espécies com ocorrência predominante na região Norte do Brasil e em Pisonia foram definidas três espécies concentradas na região Sul do pais. Neste trabalho foram propostas  três combinações novas e 56 nomes foram reduzidos a sinonímia, permanecendo 15 nomes como duvidosos e 42 lectótipos são propostos

    Revisão de Trimezia Salisb. ex Herb. (Iridaceae) para o Brasil

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    The genus Trimezia is characterized by having herbs with low or medium size, plane or terete leaves with underground system in the form of a corm covered by spireled fibrous cataphylls. The floral morphology is vey distinctive, showing revolute internal tepal densely covered by stipes and trifide or bifide styles. The genus has a present 18 valid species and is distributed in tropical or subtropical regions of the American continent, especially in central Brazil. In this country, 13 species occur, 10 of them being endemic to Brazil and three occuring also in parts of Central America, Venezuela, Peru, Colombia, Argentina and Paraguay. Trimezia has its genetic diversity in “campos rupestres” vegetation of Minas Gerais, were nine species occur, seven of them occuring on more than one mountain, but Trimezia fistulosa is endemic of Serra do Cipó and T. plicatifolia is endemic to Serra do Cabral.O gênero Trimezia caracteriza-se por ser formado por ervas perenes de pequeno a mediano porte, com folhas planas ou cilíndricas e sistema subterrâneo na forma de um cormo alongado e coberto por catáfilos fibrosos. A morfologia floral é bastante característica por apresentar tépalas internas revolutas e densamente estriadas e estiletes cilíndricos, bífidos ou trífidos nos ápices. O gênero conta atualmente com 18 espécies validamente descritas e está distribuído nas regiões tropical e subtropical do continente americano, notadamente no Brasil Central. No Brasil, constatou-se a ocorrência de 13 espécies, sendo 10 restritas ao país e três que estendem sua área de ocorrência em parte da América Central, Venezuela, Peru, Colômbia, Argentina e Paraguai. O gênero está bem representado nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, especialmente nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com algumas espécies ocorrendo em São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Bahia e Maranhão. Trimezia tem centro de diversidade genética nos campos rupestres de Minas Gerais, com nove espécies, com sete espécies ocorrendo em duas ou mais serras, porém T. fistulosa é endêmica da Serra do Cipó e T. plicatifolia da Serra do Cabral

    Flora da Bahia: Martyniaceae

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    This account of Martyniaceae is a further contribution to the ongoing Flora of Bahia, Brazil. The genus Holoregmia, an endemic of Bahia´s Caatinga, is represented by its only species H. viscida. Descriptions for the family, genus and species, as well as illustrations, and general comments for the species are presented.É apresentado o levantamento florístico de Martyniaceae da Bahia, Brasil, como contribuição ao conhecimento da flora do Estado. O gênero Holoregmia, endêmico da Caatinga da Bahia, é representado por sua única espécie H. viscida. São apresentadas descrições da família e da espécie, ilustrações e comentários gerais para a espécie

    Flora da Bahia: Aristolochiaceae

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    The taxonomic treatment of Aristolochiaceae from the state of Bahia, Brazil, is presented here. We recognize 20 species of Aristolochia, the only genus of the family represented in Brazil. Aristolochia melastoma is reported for the first time in Bahia and A. brunneomaculata was recognized as new from this study. Descriptions, an identification key, illustrations, general comments and geographic distribution maps of species in Bahia are presented.É apresentado aqui o tratamento taxonômico das Aristolochiaceae do estado da Bahia. São reconhecidas 20 espécies de Aristolochia, único gênero da família representado no Brasil. Aristolochia melastoma é registrada pela primeira vez no estado e A. brunneomaculata foi reconhecida como nova a partir deste estudo. São fornecidas descrições, chave de identificação, ilustrações e comentários, além de mapas de distribuição geográfica das espécies no estado

    Flora da Bahia: Pontederiaceae

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    The floristic survey of the Pontederiaceae from Bahia State, Brazil, is presented. Six species of the genus Eichhornia were recognized: E. azurea, E. crassipes, E. diversifolia, E. heterosperma, E. paniculata and E. paradoxa; seven of Heteranthera: H. multiflora, H. oblongifolia, H. peduncularis, H. reniformis, H. rotundifolia, H. seubertiana and H. zosterifolia; four of Pontederia: P. cordata, P. rotundifolia, P. sagittata and P. subovata; and Hydrothrix gardneri. The treatment includes descriptions and comments for taxa, a key for identification, illustrations and distribution maps for species.É apresentado o levantamento florístico de Pontederiaceae no estado da Bahia, Brasil. Foram reconhecidas seis espécies do gênero Eichhornia: E. azurea, E. crassipes, E. diversifolia, E. heterosperma, E. paniculata e E. paradoxa; sete de Heteranthera: H. multiflora, H. oblongifolia, H. peduncularis, H. reniformis, H. rotundifolia, H. seubertiana e H. zosterifolia; quatro de Pontederia: P. cordata, P. rotundifolia, P. sagittata e P. subovata; além de Hydrothrix gardneri. O tratamento inclui descrição e comentários para os táxons, chaves de identificação, ilustrações e mapas de distribuição das espécies na Bahia
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