5 research outputs found

    AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE

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    O presente trabalho tem por objetivo analisar o processo de avaliação do docente pelo discente no âmbito da autoavaliação institucional do SINAES – Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior, em uma instituição de ensino superior de Curitiba. A avaliação institucional proposta pelo SINAES é constituída pela avaliação externa e autoavaliação institucional, esta última de responsabilidade da Comissão Própria de Avaliação (CPA). Para verificar o processo de avaliação do docente pelo discente realizado pela CPA foram identificados os elementos constituidores da avaliação, no intuito de confirmar a avaliação do docente pelo discente como fundamental importância para a construção da qualidade de ensino de uma instituição de educação superior. Percebeu-se, que se trata de um campo ainda em construção, no qual os consensos não são facilmente construídos, dado pelas fragilidades presentes nos modelos adotados pelo Ministério da Educação e falhas da gestão da autoavaliação institucional que ocorrem no interior das próprias instituições

    Almanaque da saúde: uma experiência de popularização do conhecimento científico por estudantes de medicina

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    Os almanaques, com sua longa história de oferecer uma riqueza de informações úteis, desempenharam um papel significativo na cultura brasileira ao longo dos anos. Partindo da tradição deixada a partir dos almanaques e mediante a necessidade de ações de orientação à população, professores, junto aos alunos de medicina de uma instituição de ensino superior, reuniram-se para continuar a honrada prática de elaborar um almanaque com foco na promoção da saúde e prevenção de doenças. Descrever o processo de planejamento e desenvolvimento do Almanaque da Saúde, com foco na atenção primária à saúde; relatar a experiência de desenvolvimento de habilidades e competências pelos estudantes de medicina no processo de elaboração do Almanaque da Saúde. Estudo descritivo narrativo do processo de construção do Almanaque da Saúde realizado por estudantes de medicina e seus professores da Faculdade Ceres, FACERES. Para produção do Almanaque da Saúde, um material científico lúdico e divertido para a população, o Departamento de Pesquisa da faculdade divulgou um edital para selecionar os alunos de acordo com critérios pré-estabelecidos. Os alunos selecionados (n=24) foram divididos em pares para escrita dos 12 capítulos que compõem o Almanaque, correspondendo aos dozes meses do ano. Sob orientação dos professores responsáveis, os alunos ficaram responsáveis pela pesquisa científica das informações relacionadas ao tema da edição: plantas medicinais; na sequência construíram os diversos gêneros textuais que tipificam um almanaque e organizaram a diagramação do material. O desenvolvimento de todo o material foi feito em um documento compartilhado em nuvem com todos os autores. Todo o processo envolvido na elaboração do Almanaque da Saúde trouxe reflexões pelos alunos no contexto da Atenção Primária da Saúde (APS) para fortalecimento dos sistemas de saúde, por conferir integralmente a visão de promoção de saúde, uma vez que leva informações científicas confiáveis para os domicílios e locais de trabalho da comunidade. Para a formação do estudante de medicina, proporcionou desenvolvimento de habilidades de trabalho em equipe, envolvimento, diálogo e comunicação, autonomia, reflexão crítica, postura ética e profissional, pois ações na APS tornam-se campos de prática e proporcionam a articulação entre prática e teoria

    Efeitos adversos do uso terapêutico de Canabidiol no tratamento da epilepsia: um estudo de revisão integrativa

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    A epilepsia é uma condição neurológica, sendo a crise convulsiva o principal sintoma nas crises epiléticas. Pacientes em tratamento com medicamentos antiepilépticos buscam alternativas terapêuticas e a cannabis, devido aos seus compostos ativos, especialmente ao Canabidiol (CBD) e Delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), demonstrou potencial na redução das convulsões e no alívio de sintomas associados à epilepsia, e melhora na qualidade de vida. Identificar os possíveis efeitos adversos dos medicamentos à base de Canabidiol usados como opção terapêutica no tratamento de pacientes com epilepsia. Estudo de revisão integrativa utilizando as bases de dados Pubmed/Medline, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) para seleção dos estudos publicados nos últimos 5 anos, completos, de acesso gratuito e no idioma inglês ou português. A pergunta de pesquisa norteadora foi: Quais são os efeitos colaterais do uso de medicamentos a base de cannabis medicinal no tratamento de epilepsia? Os termos “cannabidiol”, “therapeutics”, “epilepsy” e “drug-related side effects and adverse reactions” baseada nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), juntamente com o operador booleano AND foram considerados na estratégia de busca e na condução do estudo. Na busca inicial, um total de 32 estudos foram encontrados, sendo 16, 13 e 3 das bases de dados BVS, Pubmed/Medline, e LILACS respectivamente. Após a leitura dos títulos e resumos um total de 14 estudos foram excluídos, destes 9 foram incluídos na revisão. A partir da análise dos estudos incluídos, foram identificados os efeitos colaterais frequentemente associados ao uso de CBD em pacientes com epilepsia, sendo estes, a diminuição do apetite e sonolência (n=3), diarreia (n=3), aumento de crises convulsivas e/ou piora de comportamento (n=1), tontura/vertigem (n=1), vômito (n=1), depressão (n=1), além de efeitos leves e moderados não especificados (n=2). A sonolência e a diminuição de apetite foram predominantes entre os estudos analisados. Os resultados obtidos na revisão pelos estudos analisados evidenciaram o impacto terapêutico positivo do CBD, incluindo a diminuição na frequência de crises convulsivas epléticas e melhora na qualidade de vida. Embora haja efeitos adversos frequentes associados ao uso terapêutico de CBD em portadores de epilepsia, estes geralmente foram de intensidade leve ou moderada, indicando a possibilidade de manejo clínico e a ausência de suspensão do uso por intolerância ou toxicidade não aceitável

    Ethics in the use of psychedelics: The definition of illicit drugs from the perspective of critical bioethics

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    This essay, situated in the field of bioethics, examines the prohibition of psychedelic use, exploring arguments surrounding the growing evidence of their therapeutic potential and their millennia-long history of cultural and spiritual uses. It initially discusses the historical context of psychedelics and the various terms used to describe them. The essay problematizes the definition of “drugs,” highlighting the lack of objective criteria for distinguishing between legal and illicit substances. Drawing on concepts and theoretical frameworks of critical bioethics, it analyzes how the prohibitionist moral discourse is sustained more by political and economic interests than by scientific justifications, leading to stigmatization and vulnerability. The essay advocates for the end of the prohibition of psychedelics based on ethical arguments, emphasizing their importance in reducing individual and collective suffering. The work contributes to a deeper reflection on this socially controversial topic, integrating interdisciplinary knowledge
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