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EFEITO DO EXTRATO AQUOSO DE PRÓPOLIS MARROM SOBRE A PRODUÇÃO DE IFN-γ APÓS IMUNIZAÇÃO CONTRA PARVOVÍRUS CANINO (CPV) E CORONAVÍRUS CANINO (CCoV)
The purpose of this study was to evaluate the imunnostimulatory adjuvant capacity of water extract from brown propolis (WEBP) when added to a vaccine against canine parvovirus (CPV) and canine coronavirus (CCoV), regarding the production of IFN-γ. Mice were vaccinated with CPV and CCoV (3.0 x 106 TCID50) with or without 400 µg/dose of WEBP. Thirty days after the third dose, splenocytes were cultured to measure the expression levels of IFN-γ mRNA in the immunized animals. Increased levels of IFN-γ mRNA expression for CCoV were evidenced by RT-PCR, in the splenocytes of mice inoculated with the vaccine containing 400 μg/dose of WEBP, demonstrating the ability of propolis to stimulate cellular immune responses against the antigens of this virus. In contrast, the levels of IFN-γ to CPV were not influenced by the presence of WEBP
Canine coronavirus (CCoV) in dogs vaccinated and unvaccinated domiciliated in Pelotas, RS, Brazil </br> Coronavirus canino (CCoV) em cães vacinados e não vacinados domiciliados em Pelotas, RS
Canine coronavirus (CCoV) has been reported causing enteric disease mainly in young pups. In this study, to investigate immunity and exposure to CCoV, was estimated the frequency of serum antibodies to CCoV in 121 dogs in the Pelotas, South of Brazil, by serum neutralization test (SN): 22 had not been vaccinated, 69 had been vaccinated at least once, and 30 had unknown vaccination history. Antibodies were present in 47,8% (33/69) of the vaccinated dogs, in 45,5% (10/22) of the unvaccinated, and in 43,3% (13/30) of the dogs with unknown historical vaccination. There was no significant relationship between these antibodies and sex, age, habitat, and season of collection. The results proved the circulation of the CCoV among this dog population and indicated that the infection affects a significant group of animals. The large proportion of seronegative vaccinated dogs indicates failure of CCoV vaccine in inducing neutralizing antibodies, suggesting that immunizations to CCoV should be reevaluated. The authors indicate the need for further studies in order to evaluate the impact of the infection caused by CCoV, as well as to propose and evaluate preventive measures. <p><p>Coronavírus canino (CCoV) foi relatado como causa de doença entérica principalmente em cães jovens. Nesse estudo, para investigar imunidade e exposição ao CCoV, foi estimado a frequência de anticorpos em 121 cães de Pelotas, sul do Brasil, pelo teste de soro-neutralização (SN): 22 não haviam sido vacinados, 69 haviam sido vacinados com pelo menos uma dose, e 30 possuíam histórico de vacinação desconhecido. Foram detectados anticorpos em 47,8% (33/69) dos cães vacinados, em 45,5% (10/22) dos não vacinados, e em 43,3% (13/30) dos cães com histórico de vacinação desconhecido. Não houve associação significativa entre os anticorpos e sexo, idade, habitação e estação da coleta. Os resultados confirmam a circulação do CCoV entre essa população de cães e indicam que a infecção acomete população significativa de animais. A grande proporção de cães vacinados soronegativos indica falha da vacina em indução de anticorpos neutralizantes, sugerindo que as imunizações para CCoV devam ser reavaliadas. Os autores por meio de seus dados indicam ainda a necessidade de posteriores estudos para avaliar o impacto da infecção causada pelo CCoV, bem como para avaliar e propor mediadas preventivas