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    ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO COMO DISPOSITIVO PARA O ATENDIMENTO HUMANIZADO EM SAÚDE DA PESSOA SURDA

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    OBJETIVO: investigar a percepção de adultos surdos acerca das estratégias de comunicação estabelecidas com profissionais de saúde durante o atendimento. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, quanti-qualitativa. Amostra composta por 29 surdos, estudantes e professores de uma escola pública de educação especial e duas universidades federais do Rio Grande do Sul. RESULTADOS: Dos participantes, 59% eram professores e 41% eram estudantes.  A idade variou entre 19 e 53 anos, sendo que 73% tinham perda auditiva neurossensorial de grau profundo, 86% nunca foram atendidos por profissional que soubesse Libras e 45% já desistiu do atendimento por dificuldades comunicativas. Dentre as dificuldades no acesso à saúde, 25% apontaram a sala de espera, 23% dificuldade em compreender explicações do profissional e 23% ausência de intérpretes. CONCLUSÃO: Foi possível perceber que existem estratégias comunicativas que podem promover cuidado e humanização no atendimento à saúde da pessoa surda. Descritores: Surdez; Comunicação; Pessoal de Saúde.

    Efeitos de oficinas de contar histórias com livros infantis realizadas com familiares de crianças surdas

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    Resumo:OBJETIVO:analisar os efeitos nas estratégias utilizadas por familiares de crianças surdas ao contar história por meio de livros infantis, antes e depois de oficinas com fonoaudiólogo.MÉTODOS:pesquisa exploratória, qualitativa e descritiva. Foi desenvolvida com familiares que frequentavam uma clínica escola de uma universidade pública federal. No primeiro momento deste estudo foram analisados os prontuários dos pacientes. No segundo foi realizada a gravação em vídeo da díade familiar-criança surda enquanto contava histórias com livros infantis. No terceiro os familiares participaram de oficinas com fonoaudiólogo, envolvendo temas sobre brincar e contar histórias. Após as oficinas, foram realizadas novas gravações em vídeo das díades contando histórias. Os dados foram transcritos e submetidos à análise de vídeo, bem como computado a frequência do número de direção de olhares.RESULTADOS:participaram do estudo três adultos e três crianças. Após as oficinas houve modificações significativas nas estratégias utilizadas pelos familiares ao contar histórias. Empregaram variação da entonação; usaram onomatopeias; recursos corporais como expressões faciais, movimentos, toques na criança e destacaram as ilustrações. Com relação à direção do olhar, após as oficinas as crianças olham mais para o livro e ambos passaram a olhar mais uns para os outros.CONCLUSÃO:após as oficinas observaram-se mudanças qualitativas na maneira de contar histórias, utilizando-se livros infantis como mediadores da interação linguística, por parte dos familiares participantes deste estudo. Os efeitos produzidos proporcionaram uma participação mais produtiva da díade para o desenvolvimento de linguagem das crianças

    Classificação socioeconômica e qualidade de vida de familiares de crianças e adolescentes com deficiência auditiva

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    RESUMO: Objetivo: investigar a relação da classificação socioeconômica e a percepção da qualidade de vida de pessoas que possuem um familiar com deficiência auditiva. Métodos: trata-se de uma pesquisa exploratória de caráter quantitativo e descritivo desenvolvida com familiares de crianças e adolescentes com deficiência auditiva, inseridos no Sistema Único de Saúde. Foram utilizados na pesquisa o Critério de Classificação Econômica Brasil e o questionário de Qualidade de Vida WHOQOL-BREF. Todos os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística. Foi realizada estatística descritiva e análise gráfica das variáveis. Resultados: participaram da pesquisa 20 familiares de pacientes com deficiência auditiva. Ao analisar de forma descritiva as respostas do Critério de Classificação Econômica Brasil, percebeu-se que a maioria dos participantes pertence às classes B2 e C1, correspondentes a 35% cada. A menor parte da amostra encontra-se na classe C2, correspondente a 10%, e 20% está inscrita na classe B1. Percebeu-se melhor qualidade de vida no domínio social (69,1) e pior qualidade de vida no domínio ambiental (55,1). Conclusão: o estudo mostrou que houve relação entre a classificação socioeconômica e a percepção da qualidade de vida dos familiares, pois quanto menor a classificação socioeconômica, pior foi a percepção de qualidade de vida em todos os domínios, exceto para o domínio ambiental
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