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    Classificação Geotécnica do maciço rochoso da Pedreira do Monte das Flores – Évora (Portugal)

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    No âmbito da atualização do processo de homologação da Pedreira do Monte das Flores - Évora, como fornecedora de balastro ferroviário, procedeu-se à classificação geotécnica do maciço rochoso existente no local. Esta exploração possui 96,90 ha de área arrendada estando 70,70 ha concessionados à exploração. Geologicamente, a área estudada pertence à Zona de Ossa-Morena (Maciço de Évora), enquanto parte integrante do Maciço Ibérico que constitui o setor mais ocidental e contínuo da Cadeia Orogénica Varisca na Europa. Também os eventos tectonotérmicos alpinos se fizeram sentir neste maciço de forma atenuada, permitindo a preservação da história geológica mesozóica [Moita, 2008]. A unidade geológica onde se insere a exploração é constituída por litótipos ígneos e metamórficos de idade precâmbrica e paleozóica [Andrade et al., 1976], denotando-se um domínio das formações de rochas eruptivas. Na área estudada ocorre um afloramento de quartzodiorito e granodiorito de grão médio, não porfiróide, onde os minerais mais representativos da rocha são o feldspato potássico, a plagioclase e o quartzo, sem evidenciarem qualquer orientação à vista desarmada [Moita, 2008]. Neste estudo fez-se a descrição geotécnica da qualidade do maciço rochoso que ocorre na Pedreira do Monte das Flores. Por se tratar de um sistema de classificação generalista e correntemente utilizado na avaliação do comportamento geomecânico dos maciços rochosos, utilizou-se a Descrição Geotécnica Básica (“Basic Geotechnical Description”- BGD), proposta pela Sociedade Internacional de Mecânica das Rochas [ISRM, 1981]. O principal objetivo da aplicação desta classificação foi o de efetuar um zonamento geotécnico do maciço rochoso, quer do local atualmente em exploração, quer da área contígua para onde se prevê o alargamento da corta da exploração, com base no reconhecimento geológico e, na amostragem efetuada em locais selecionados para posterior realização de ensaios laboratoriais de caracterização mecânica. Este reconhecimento geológico de superfície permitiu identificar o tipo de rocha presente, determinar as características estruturais e caracterizar a alteração do maciço rochoso, assim como, definir as diferentes famílias de fraturas presentes e quantificar o espaçamento entre as descontinuidades nestas famílias. Com o objetivo de determinar as características mecânicas, tais como, a resistência à compressão uniaxial e o ângulo de atrito das fraturas, foi realizada uma campanha de ensaios laboratoriais e de campo, nomeadamente, o ensaio de resistência à compressão uniaxial, complementado pelo ensaio de carga pontual, de modo a determinar o valor daquela resistência. Realizou-se também o ensaio com o martelo de Schmidt dado ser um ensaio simples e rápido na caracterização de materiais [Pinho, 2003], que permite estimar o valor da resistência à compressão uniaxial dos planos das descontinuidades do maciço rochoso (JCS), nos diferentes locais de amostragem. O parâmetro JCS, o coeficiente de rugosidade da descontinuidade (JRC) e a tensão efectiva normal (’n ), foram necessários para obter o ângulo de atrito das diaclases (Øpico), de acordo com o método proposto pela Sociedade Internacional de Mecânica das Rochas [ISRM, 1978]. O estudo realizado permitiu concluir que o maciço apresenta boa qualidade, em regra, homogénea relativamente às suas características geológicas e geotécnicas. No entanto, distinguem-se duas zonas, ZG1 e ZG2, com base em pequenas diferenças nos valores da resistência à compressão uniaxial da rocha e do ângulo de atrito das fraturas

    Evaluation of a quality improvement intervention to reduce anastomotic leak following right colectomy (EAGLE): pragmatic, batched stepped-wedge, cluster-randomized trial in 64 countries

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    Background Anastomotic leak affects 8 per cent of patients after right colectomy with a 10-fold increased risk of postoperative death. The EAGLE study aimed to develop and test whether an international, standardized quality improvement intervention could reduce anastomotic leaks. Methods The internationally intended protocol, iteratively co-developed by a multistage Delphi process, comprised an online educational module introducing risk stratification, an intraoperative checklist, and harmonized surgical techniques. Clusters (hospital teams) were randomized to one of three arms with varied sequences of intervention/data collection by a derived stepped-wedge batch design (at least 18 hospital teams per batch). Patients were blinded to the study allocation. Low- and middle-income country enrolment was encouraged. The primary outcome (assessed by intention to treat) was anastomotic leak rate, and subgroup analyses by module completion (at least 80 per cent of surgeons, high engagement; less than 50 per cent, low engagement) were preplanned. Results A total 355 hospital teams registered, with 332 from 64 countries (39.2 per cent low and middle income) included in the final analysis. The online modules were completed by half of the surgeons (2143 of 4411). The primary analysis included 3039 of the 3268 patients recruited (206 patients had no anastomosis and 23 were lost to follow-up), with anastomotic leaks arising before and after the intervention in 10.1 and 9.6 per cent respectively (adjusted OR 0.87, 95 per cent c.i. 0.59 to 1.30; P = 0.498). The proportion of surgeons completing the educational modules was an influence: the leak rate decreased from 12.2 per cent (61 of 500) before intervention to 5.1 per cent (24 of 473) after intervention in high-engagement centres (adjusted OR 0.36, 0.20 to 0.64; P < 0.001), but this was not observed in low-engagement hospitals (8.3 per cent (59 of 714) and 13.8 per cent (61 of 443) respectively; adjusted OR 2.09, 1.31 to 3.31). Conclusion Completion of globally available digital training by engaged teams can alter anastomotic leak rates. Registration number: NCT04270721 (http://www.clinicaltrials.gov)
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