4 research outputs found

    Contribuição do Componente Curricular Desenho e Escultura Dental no desenvolvimento das habilidades dígito-motoras dos acadêmicos de Odontologia da Unoesc

    Get PDF
    O componente curricular desenho e escultura dental é integrado no terceiro semestre, apresentando-se na grade curricular como Morfo-fisiologia II, do Curso de Odontologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). O ensino de escultura dentária vem sendo aplicado por meio de técnicas para esculpir em blocos de cera e ceroplastia em macromodelos de dentes permanentes e decíduos, dentes de manequins e em dentes naturais. Desse modo é exigido dos estudantes treinamento manual e percepção dos detalhes anatômicos de cada dente. O objetivo com este trabalho é evidenciar a importância do componente curricular para o desenvolvimento das habilidades dígito-motoras dos acadêmicos da 3ª fase de Odontologia e a fixação de conceitos teóricos da anatomia dental, deveras importantes para a prática clínica. O levantamento de literatura foi realizado por meio de pesquisas em livros de anatomia dental, bem como de um artigo encontrado na base de dados BVS e de uma tese da Universidade Federal de Pelotas. O desenho dos elementos dentais auxilia no discernimento da individualidade anatômica das faces dos dentes maxilares e mandibulares, sendo as esculturas dentais introduzidas com a finalidade de desenvolver e aprimorar as destrezas manuais e a acuidade visual de cada aluno, além do contato inicial com o instrumental odontológico. Tais conhecimentos adquiridos serão empregados nos demais componentes curriculares do Curso de Odontologia, como Dentística, Endodontia, Cirurgia, entre outros, preparando o aluno para confeccionar as unidades dentais necessárias em cada situação específica durante as clínicas. Os conhecimentos e competências aperfeiçoados durante o semestre despertam o aluno para uma atuação mais consciente e eficiente, recriando a forma e a função dos dentes, isolados ou em grupos, alcançando uma boa oclusão mastigatória, harmonia e estética entre as arcadas. Desse modo o treinamento em escultura faz com que o aluno crie o hábito de realizar procedimentos de forma cada vez mais natural.Palavras-chave: Odontologia. Escultura. Desenho. Morfofisiologia

    Regulação da temperatura corporal e odontologia

    Get PDF
    Todos os seres vivos homeotérmicos, inclusive os humanos, possuem um mecanismo intrínseco que os ajuda a se manterem em determinada temperatura corporal para que não ocorra perda da funcionalidade dos sistemas orgânicos. A termorregulação refere-se ao conjunto de sistemas de regulação da temperatura corporal, sendo um fator importante na vida do ser humano. O objetivo com este trabalho foi demonstrar a importância dos mecanismos fisiológicos para a regulação da temperatura corporal e como são causados os desequilíbrios dessa homeostasia térmica. O levantamento bibliográfico dessa revisão de literatura foi realizado em artigos encontrados na base de dados SciELO e em livros de Fisiologia e Anatomia Humana. No cérebro humano, a região do hipotálamo é fundamental no controle da regulação da temperatura corporal, pois nela se encontram neurônios sensíveis ao frio e ao calor. A termorregulação ocorre, principalmente, por meio de mensagens nervosas. Quando se verifica um aumento de temperatura no exterior, esta será reduzida por processos como a vasodilatação e a produção de suor, que evapora, diminuindo a temperatura ao nível da pele. Quando a temperatura externa diminui, o centro coordenador envia uma mensagem nervosa por vias eferentes de modo a ocorrer vasoconstrição e contração muscular. Na Odontologia, quando um paciente apresenta alteração pulpar, com reações inflamatórias e degenerativas, em decorrência de agentes agressores microbiológicos que liberam toxinas, essa condição deverá ser tratada de forma eficaz, pois poderá evoluir para uma necrose pulpar. Os microrganismos serão fagocitados por macrófagos e neutrófilos, células de defesa que liberam interleucinas, as quais, juntamente com as toxinas, encaminham-se pela circulação sanguínea até o hipotálamo, resultando na alteração do ponto de ajuste da temperatura corporal e, consequentemente, desencadeiam os mecanismos que originam a febre. Assim, é de extrema importância o conhecimento da regulação da temperatura por parte do cirurgião-dentista, para que realize diagnósticos corretos, tratamentos adequados e uso racional de medicamentos.Palavras-chave: Febre. Hipotálamo. Odontologia. Termorregulação

    Uso dos colutórios em Odontologia

    Get PDF
    Os antissépticos bucais, colutórios ou enxaguantes bucais, são fórmulas líquidas para bochechos, não abrasivos, utilizados na redução da placa bacteriana, da gengivite e da cárie dental. Neste estudo teve-se como objetivo identificar os compostos químicos dos colutórios presentes na atualidade, bem como suas indicações, contraindicações e posologias. O levantamento bibliográfico foi realizado por meio de pesquisas em artigos encontrados nas bases de dados LILACS e SCIELO, bem como livros de Farmacologia. Entre todos os colutórios bucais à venda, ganham destaque quatro princípios ativos que podem estar isolados ou em associação, são eles: Digluconato de Clorexidina (0,12%), Óleos Essenciais, Cloreto de Cetilpiridínio (0,05%) e Triclosan (0,03%), cujos respectivos nomes comerciais são Periogard®, Listerine®, Cepacol® e Colgate Total 12®. Estes apresentam eficácia clínica comprovada, seja na redução do biofilme dentário e da gengivite, seja no combate a halitose. Porém, os dois primeiros (Clorexidina e Óleos Essenciais) são os únicos que possuem selo de aprovação da American Dental Association (ADA). A grande maioria dos enxaguantes bucais devem ser utilizados logo após a escovação, com exceção do Cloreto de Cetilpiridínio e do Digluconato de Clorexidina, que em contato com componentes dos dentifrícios neutralizam sua ação, passando a ser indicados uma hora após a higienização mecânica da cavidade bucal. Os colutórios bucais com flúor são contraindicados para as crianças com idade inferior a seis anos, devido ao excesso de ingestão dessa substância podendo causar fluorose, e aqueles que contém álcool em sua composição só devem ser utilizados em crianças acima de 12 anos. O cirurgião-dentista é o profissional adequado para indicar, sempre que necessário, os colutórios com base na saúde bucal. Apesar de todos os benefícios preventivos e terapêuticos dos enxaguantes bucais, nada substitui a remoção mecânica do biofilme dental e periodontal com o uso do fio dental, higienizador de língua e o famoso conjunto escova/dentifrício.Palavras-chave: Colutórios. Biofilme. Enxaguantes bucais. Farmacologia. Odontologia

    Uso dos colutórios em Odontologia

    No full text
    Os antissépticos bucais, colutórios ou enxaguantes bucais, são fórmulas líquidas para bochechos, não abrasivos, utilizados na redução da placa bacteriana, da gengivite e da cárie dental. Neste estudo teve-se como objetivo identificar os compostos químicos dos colutórios presentes na atualidade, bem como suas indicações, contraindicações e posologias. O levantamento bibliográfico foi realizado por meio de pesquisas em artigos encontrados nas bases de dados LILACS e SCIELO, bem como livros de Farmacologia. Entre todos os colutórios bucais à venda, ganham destaque quatro princípios ativos que podem estar isolados ou em associação, são eles: Digluconato de Clorexidina (0,12%), Óleos Essenciais, Cloreto de Cetilpiridínio (0,05%) e Triclosan (0,03%), cujos respectivos nomes comerciais são Periogard®, Listerine®, Cepacol® e Colgate Total 12®. Estes apresentam eficácia clínica comprovada, seja na redução do biofilme dentário e da gengivite, seja no combate a halitose. Porém, os dois primeiros (Clorexidina e Óleos Essenciais) são os únicos que possuem selo de aprovação da American Dental Association (ADA). A grande maioria dos enxaguantes bucais devem ser utilizados logo após a escovação, com exceção do Cloreto de Cetilpiridínio e do Digluconato de Clorexidina, que em contato com componentes dos dentifrícios neutralizam sua ação, passando a ser indicados uma hora após a higienização mecânica da cavidade bucal. Os colutórios bucais com flúor são contraindicados para as crianças com idade inferior a seis anos, devido ao excesso de ingestão dessa substância podendo causar fluorose, e aqueles que contém álcool em sua composição só devem ser utilizados em crianças acima de 12 anos. O cirurgião-dentista é o profissional adequado para indicar, sempre que necessário, os colutórios com base na saúde bucal. Apesar de todos os benefícios preventivos e terapêuticos dos enxaguantes bucais, nada substitui a remoção mecânica do biofilme dental e periodontal com o uso do fio dental, higienizador de língua e o famoso conjunto escova/dentifrício.Palavras-chave: Colutórios. Biofilme. Enxaguantes bucais. Farmacologia. Odontologia
    corecore