80 research outputs found

    Leguminosas invasoras de áreas cultivadas no nordeste do Pará, Brasil.

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    Plantas invasoras são aquelas que vegetam em locais onde sua presença não é desejada, por provocarem inúmeros efeitos diretos e indiretos nas atividades agropecuárias do homem, mas que podem desempenhar funções ecológicas importantes. Os trabalhos taxonômicos com Leguminosae invasora na Amazônia precisam ser incrementados, e a carência de literatura especializada dificulta a identificação desses vegetais no elenco de plantas invasoras das áreas cultivadas. O trabalho tem como objetivo estabelecer chave de identificação para as espécies de Leguminosae invasoras de cultivos, no município de Terra Alta e região metropolitana de Belém, nordeste do Pará, Brasil, coletando todas as espécies presentes nas áreas. Durante as coletas, foram encontradas dez espécies, agrupadas em oito gêneros. Destes, os mais representativos foram Mimosa L. e Stylosanthes Sw., com duas espécies cada. Quanto ao hábito de crescimento, as espécies mostraram-se em sua maioria como ervas a subarbustos (3 ssp.), e apenas uma espécie arbórea (Senna reticulata (Willd.) H.S. Irwin & Barneby) foi registrada para as áreas estudadas. Em relação ao ciclo de vida, a maioria dos táxons é perene, sendo que todas as espécies coletadas reproduzem-se principalmente por sementes. São fornecidas descrições, comentários, nomes vulgares e ilustrações para as espécies registradas

    Produção de forragem de Panicum maximum em Neossolo Quartzarênico sob duas doses de fósforo.

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    Nos solos do Cerrado brasileiro há naturalmente menor biodisponibilidade de nutrientes devido a acidez (Oliveira et al., 2004; Scalloppi; Baptistella, 1986), níveis de fósforo (P) total e disponível e a alta capacidade de adsorção desse elemento, o que constitui um dos maiores problemas para o estabelecimento e manutenção das pastagens (Cecato et al., 2004). Na fase de implantação das forrageiras, o fósforo contribui para o desenvolvimento do sistema radicular (Santos et al., 2002, Barros et al., 2017) e garante a produção da parte aérea (Belarmino et al., 2003). Considerando que os solos do cerrado naturalmente são pobres nesse nutriente e que as gramíneas pertencentes à espécie Panicum maximum são exigentes em fertilidade do solo e apresentam bom pontecial de resposta à adubação fosfatada, o uso desse nutriente torna-se fundamental para o estabelecimento e manutenção da capacidade produtiva dessa forrageira (Vilela et al., 2004, Cecato et al., 2008). sementes de cada forrageira por vaso. No 14° dia após o plantio foi realizado o desbaste seletivo e seis plantas por vaso foram mantidas. A irrigação foi feita sempre que necessário. Na fase incial (fase de estabelecimento) foram realizados dois cortes, o primeiro aos 50 dias após a semeadura, e o segundo, 28 dias após o primeiro corte. A altura de corte estabelecida para as plantas forrageiras foi de 20 cm do solo. Na fase de implantação, as adubações de N e K foram iguais para todos os tratamentos. Como fonte de nitrogênio empregou-se a ureia e o cloreto de potássio como fonte de K. Após os cortes as amostras foram destinadas à estufa de circulação forçada de ar a 55º C até atingir peso constante. A produção de forragem por vaso foi o somatório dos dois cortes. Os dados foram submetidos à análise de variância e, quando cabível, foi realizado o teste de comparações múltiplas de Tukey a 5% de significância. Para as análises utilizou-se o pacote ExpDes (Ferreira et al., 2014) do software R versão 3.5.0 (2018).Título em inglês: Production of forage of Panicum maximum in sand soil under two Phosphorus doses

    Skin color and severe maternal outcomes: evidence from the brazilian network for surveillance of severe maternal morbidity

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    Taking into account the probable role that race/skin color may have for determining outcomes in maternal health, the objective of this study was to assess whether maternal race/skin color is a predictor of severe maternal morbidity. This is a secondary analysis of the Brazilian Network for Surveillance of Severe Maternal Morbidity, a national multicenter cross-sectional study of 27 Brazilian referral maternity hospitals. A prospective surveillance was performed to identify cases of maternal death (MD), maternal near miss (MNM) events, and potentially life-threatening conditions (PLTC), according to standard WHO definition and criteria. Among 9,555 women with severe maternal morbidity, data on race/skin color was available for 7,139 women, who were further divided into two groups: 4,108 nonwhite women (2,253 black and 1,855 from other races/skin color) and 3,031 white women. Indicators of severe maternal morbidity according to WHO definition are shown by skin color group. Adjusted Prevalence Ratios (PRadj - 95%CI) for Severe Maternal Outcome (SMO=MNM+MD) were estimated according to sociodemographic/obstetric characteristics, pregnancy outcomes, and perinatal results considering race. Results. Among 7,139 women with severe maternal morbidity evaluated, 90.5% were classified as PLTC, 8.5% as MNM, and 1.6% as MD. There was a significantly higher prevalence of MNM and MD among white women. MNMR (maternal near miss ratio) was 9.37 per thousand live births (LB). SMOR (severe maternal outcome ratio) was 11.08 per 1000 LB, and MMR (maternal mortality ratio) was 170.4 per 100,000 LB. Maternal mortality to maternal near miss ratio was 1 to 5.2, irrespective of maternal skin color. Hypertension, the main cause of maternal complications, affected mostly nonwhite women. Hemorrhage, the second more common cause of maternal complication, predominated among white women. Nonwhite skin color was associated with a reduced risk of SMO in multivariate analysis. Nonwhite skin color was associated with a lower risk for severe maternal outcomes. This result could be due to confounding factors linked to a high rate of Brazilian miscegenation.2019CNPQ - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico402702/2008-
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