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    As ferramentas do senhor projetam a casa-grande

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    A assimilação de referências no ensino do projetar tem sido questionada quando se pensa nas questões da contemporaneidade relativas às identidades ou às histórias não contadas. O objetivo deste artigo é a recomendação de se voltar ao patrimônio arquitetônico como referência projetual para compreender como a não localização de sujeitos nos interiores residenciais se torna um problema pela dissonância entre discurso – história – espacialidade. Tal fato será exemplificado através da apropriação do feminismo enquanto método de interpretação histórica e espacial, ao mesmo tempo em que identifica e questiona as ferramentas feministas ocidentais que vêm sendo utilizadas para tais discussões sobre a opressão feminina no lar. Concluindo-se, através da análise de dois exemplares arquitetônicos do século XIX, que não só a ausência de ferramentas críticas, como também os métodos analíticos selecionados ao projetar, podem se apresentar como limitantes justamente por serem ferramentas que reproduzem os interesses do status quo. E que as instituições responsáveis pelo patrimônio ainda possuem arquivos ineficientes para consultas críticas
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