317 research outputs found

    Life table analysis and consumption capacity for Harmonia axyridis (Coleoptera: Coccinellidae), feeding on Cinara atlantica (Hemiptera: Aphididae).

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    he objective of this study was to analyze the development, reproductive parameters and consumption capacity of Harmonia axyridis, using Cinara atlantica as food. The average time of egg incubation was 3 d, duration of larval instars was 3.5, 2, 2.2 and 4.1 d, respectively, and duration of the pupal stage was 5.8 d. Longevity was 85.6 d and the life cycle lasted 107.2 d. Egg viability was 92.7% and all stages had 100% survival. Adults consumed, on average, 1.892 aphids. Pre-oviposition, oviposition and post-oviposition periods lasted 6.8, 44.3, and 32.9 d, respectively. Fertility was 633.2 eggs per female. Each instar consumed, on average, 19.4, 24.8, 49.7 and 188.9 aphids, respectively. The life table results, together with biological data, indicated that Harmonia axyridis is an efficient predator of C. atlantica, having high fertility, egg viability, rapid development and high levels of predation

    Conhecimentos etnobotânicos de comunidades agroextrativistas sobre o uso de espécies florestais das várzeas amapaenses.

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    O modo de vida das comunidades agroextrativistas amazônicas e a forma única como se relacionam com os ecossistemas locais vêm sendo influenciados pela urbanização e por questões mercadológicas, como a valorização econômica do açaí. Conhecer, valorizar e perpetuar esse modo de vida é um dos objetivos assumidos pelo Brasil, na Convenção da Diversidade Biológica – CDB. Este estudo apresenta o levantamento dos conhecimentos etnobotânicos relacionados ao uso de espécies florestais em três comunidades ribeirinhas das localidades Maracá, Ajuruxi e Mazagão Velho, no Estado do Amapá. Para o consentimento prévio esclarecido dos 30 informantes, foram realizadas reuniões comunitárias. Utilizando formulários com perguntas semiestruturadas e observações diretas em campo, foram identificadas 73 espécies úteis, distribuídas em 68 gêneros e 37 famílias botânicas, com destaque para Arecaceae. Foram elencadas seis categorias e 25 propriedades de uso, com 43 espécies de uso medicinal, 25 de uso alimentar, 14 de uso comercial, 10 de uso em construções, 9 de uso tecnológico artesanal e 4 de uso para energia. Das 10 espécies com maior importância relativa, nove são destinadas ao uso madeireiro, embora não sejam manejadas; são elas: andiroba (Carapa guianensis Aubl.), pracuúba (Mora paraensis (Ducke) Ducke), sapucaia (Lecythis pisonis Cambess.), virola (Virola surinamensis (Rol. ex Rottb.) Warb.), pau mulato (Calycophyllum spruceanum (Benth.) Hook. f. ex K. Schum.), macacaúba (Platymiscium ulei Harms), maúba (Licaria mahuba (Kuhlm. & Samp.) Kosterm.), cedro (Cedrela odorata L.) e maçaranduba (Pouteria reticulata (Engl.) Eyma). A andiroba é a espécie mais versátil, com cinco categorias de uso. O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) é a espécie com maior frequência de uso alimentar e comercial, porém no seu manejo ocorre a eliminação de outras espécies florestais. A idade avançada dos informantes indica que os conhecimentos tradicionais podem estar ameaçados pela migração dos jovens para os núcleos urbanos, adotando novos hábitos culturais

    Estrutura diamétrica de castanheiras em áreas de capoeiras "abandonadas".

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    Dentre as espécies arbóreas importantes do bioma amazônico, a castanha-da-amazônia (Bertholletia excelsa Bonpl) destaca-se por ser utilizada como fonte de alimentação e renda para populações tradicionais. Esse trabalho objetivou avaliar o crescimento das castanheiras em função da idade das capoeiras. O estudo foi desenvolvido na Resex Cajari, localizada no Município de Laranjal do Jari (S 0° 19’06,40’’; O 51º 56’39,51”), em uma região de extensos castanhais, onde pratica-se agricultura itinerante. Foram selecionadas 44 áreas de capoeiras classificadas como “abandonadas” (onde os agroextrativistas não praticam mais agricultura), distribuídas em duas comunidades (Marinho e Açaizal). As castanheiras foram georreferenciadas com auxílio de GPS (Garmin 65 CSx) e inventariadas. Foram mensurados o diâmetro na altura de 1,30 m (DAP), utilizando fita métrica e altura total com auxílio do hipsômetro. Foram inventariadas e selecionadas 296 castanheiras com mais de um tronco, indicativo de que essas castanheiras foram cortadas durante o preparo da roça e, portanto, têm a mesma idade da capoeira. As áreas foram classificadas por idade, conforme entrevistas realizadas com os agroextrativistas. As capoeiras com idade entre 11 e 30 anos apresentaram indivíduos com diâmetros médios variando de 15,3 cm a 29,8 cm. O modelo ajustado da idade em função do DAP, mostrou que capoeiras com idade a partir de 16 anos começam a apresentar indivíduos com diâmetro médio de 25,9 cm. Há o indicativo de que essas castanheiras estejam aptas à produção de frutos, visto que em outros trabalhos já realizados, o diâmetro mínimo de castanheiras produtivas em ambientes de capoeira foi 24,5 cm. Portanto, a proteção dessas áreas é fundamental para que essas castanheiras possam se desenvolver, promovendo dessa forma uma expansão e renovação dos castanhais

    Inventário de cipó-titica (Heteropsis flexuosa (Kunth) G. S. Bunting) para subsidiar o manejo da espécie.

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    O cipó-titica, na verdade é uma raiz que, quando madura, apresenta-se fibrosa, resistente e flexível. Devido a essa característica, esse Produto Florestal Não Madeireiro ? PFNM é muito usado para confeccionar adornos, cestaria, objetos de decoração e móveis, dos mais simples ao mais luxuoso. O Estado do Amapá é o maior produtor desse PFNM e na década de 2000 era o maior exportador, sendo o estado com maior aparato legal para regulação da exploração desse recurso florestal. No Amapá também foram realizadas várias pesquisas, não apenas para entender a sua ecologia, mas visando, principalmente, gerar índices técnicos para orientar a definição de regras de coleta e facilitar o manejo da espécie. Assim, o objetivo deste capítulo é apresentar uma metodologia para inventariar plantas de cipó-titica, desde o estágio de plântulas até o indivíduo adulto, bem como suas raízes, maduras e não maduras. No capítulo é mostrado todos os parâmetros para se realizar um bom inventário, considerando inclusive os procedimentos pré-inventário. São destacadas todas as categorias de planta de cipó-titica e suas raízes e dos forófitos, planta que hospeda o cipó-titica, já que se trata de uma hemiepífita. É mostrado também o passo a passo da realização do inventário, desde a demarcação e implantação das áreas, aberturas de transectos até a marcação dos forófitos e raízes do cipó-titica. Além disso, foram anexadas modelos de ficha de campo para facilitar a atividade. Espera-se que esse capítulo seja uma contribuição para subsidiar o manejo das raízes de cipó-titica, usada não apenas pelos extratores de cipó, mas também pelos tomadores de decisão do Estado do Amapá e de todos os estados onde há ocorrência desse recurso florestal tão valioso, ecológico e economicamente.bitstream/item/224531/1/CPAF-AP-2021-Inventario-cipo-titica.pd
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