Dietary fiber intake, stool frequency and colonic transit time in chronic functional constipation in children

The objective of the present study was to evaluate associations between fiber intake, colonic transit time and stool frequency. Thirty-eight patients aged 4 to 14 years were submitted to alimentary evaluation and to measurement of colonic transit time. The median fiber intake of the total sample was age + 10.3 g/day. Only 18.4% of the subjects presented a daily dietary fiber intake below the levels recommended by the American Health Foundation. In this group, the median left colonic transit time was shorter than in the group with higher dietary fiber intake (11 vs 17 h, P = 0.067). The correlation between stool frequency and colonic transit time was negative and weak for left colon (r = -0.3, P = 0.04), and negative and moderate for rectosigmoid and total colon (r = -0.5, P<0.001 and r = -0.5, P<0.001, respectively). The stool frequency was lower in the group with slow transit time (0.8 vs 2.3 per week, P = 0.014). In conclusion, most patients with chronic functional constipation had adequate dietary fiber intake. The negative correlation between stool frequency and colonic transit time increased progressively from proximal segments to distal segments of the colon. Patients with normal and prolonged colonic transit time differ in terms of stool frequency

Plantas medicinais da Bacia do Rio das Velhas: avaliação das condições para produção e uso em saúde pública

RESUMO O desenvolvimento de projetos que contemplem o cultivo e beneficiamento de plantas medicinais, com qualidade, é urgente e necessário, especialmente quando se considera a expansão da oferta desses produtos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta pesquisa, foi avaliada a existência de iniciativas que produzem e disponibilizam plantas medicinais de interesse do SUS, em municípios que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (BHRV), em Minas Gerais. Foram visitados 45 municípios da Bacia buscando informações sobre atividades já existentes de produção e uso coletivo de plantas medicinais. Os dados sobre plantas medicinais já existentes foram posteriormente confrontados com informações epidemiológicas, como as principais causas de internações hospitalares e cobertura de equipes da Estratégia da Saúde da Família (ESF). A pesquisa evidenciou a existência de atividades filantrópicas e comerciais, relativas à utilização coletiva de plantas medicinais, apenas em Belo Horizonte, Capim Branco, Curvelo, Lassance, Nova Lima e Sete Lagoas. Vinte e sete espécies, nativas e exóticas, presentes na RDC 10/2010 da Anvisa são produzidas nessas iniciativas, e elas ocorrem tanto de forma espontânea como por meio de cultivo. A correlação das principais causas de internação hospitalar com as espécies vegetais disponíveis revelou potenciais locais de aproveitamento das plantas, inclusive pela ESF. O desenvolvimento da cadeia produtiva, trabalhando desde o cultivo até a dispensação aos usuários do SUS, pode representar uma oportunidade de integração de diferentes atores e instituições da região, além de incrementar o desenvolvimento econômico-social e a preservação da biodiversidade local