9 research outputs found
Canopy structure, ingestive behavior and displacement patterns of beef heifers grazing warm-season pastures
Analyses in a data set of six experiments (n=436) was performed with the aim of characterizing canopy structure and forage intake patterns of beef heifers grazing on Pearl millet (Pennisetum americanum), Alexandergrass (Urochloa plantaginea) and Coastcross (Cynodon dactylon). Forage and leaf lamina mass were similar among species, 3001.4 and 668.1kg of DM/ha, respectively, while leaf:stem ratio of canopy vertical strata was different. Intake rate (12g DM/minute), bite mass (0.343g DM/bite) and bite rate (36.6bites per minute) were similar in Pearl millet and Alexandergrass. In Pearl millet, neutral detergent fiber content (56.1%) in forage as grazed, grazing time (518.9 minutes/day) and displacement rate (8.8 steps/minute) were lower. Increased grazing time (639 minutes/day) represented the main compensatory mechanism for smaller bite masses (0.234g DM/bite) and reduced intake rates (8.8 grams of DM/minutes) in Coastcross. Bite rate variations happened as a response to constraints imposed by canopy structure. Surface utilization on Alexandergrass and Coastcross was increased by greater number of feeding stations visited and displacement rate. Ingestive behavior components of beef heifers are affected by differences in the canopy structure of Pearl millet, Alexandergrass and Coastcross
Padrões de deslocamento de bezerras de corte que receberam suplementos isolipídicos em pastagem de azevém
Foram avaliados o uso de estações alimentares, o deslocamento e a taxa de bocado de bezerras de corte que foram mantidas exclusivamente em pastagem de azevém (Lolium multiflorum Lam.) ou receberam suplementos (grão de milho ou gordura). O método de pastejo foi contínuo, com número variável de animais. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com medidas repetidas no tempo. O número de bocados realizados por estação alimentar é similar quando as bezerras recebem suplemento ou não. As equações de predição mostram que a massa de lâminas foliares exerce maior influência no tempo por estação alimentar quando as bezerras permanecem exclusivamente em pastejo de azevém ou recebem grão de milho como suplemento, enquanto para bezerras que recebem gordura, essa variável é influenciada pela oferta de forragem. O deslocamento (passos entre estações e passos por minuto) de bezerras exclusivamente em pastejo e que recebem grão de milho é influenciado pela estrutura e qualidade do pasto. A taxa de bocado dos animais suplementados com grão de milho e gordura é influenciada pela proporção de lâminas foliares no dossel. Equações de regressão múltipla, considerando-se os atributos do pasto e da pastagem, podem ser utilizadas como modelos preditores do uso de estações alimentares, deslocamento e taxa de bocado de bezerras de corte
Produtividade de sistemas forrageiros consorciados com leguminosas
O objetivo desta pesquisa foi avaliar três sistemas forrageiros (SF) com capim elefante (CE) + azevém (AZ) + espécies de crescimento espontâneo (ECE); CE + AZ + ECE + amendoim forrageiro (AM); e CE + AZ + ECE + trevo vermelho (TV), usando-se a mesma área, sob pastejo rotacionado, no decorrer do ano agrícola. O CE foi estabelecido em linhas afastadas a cada 4m. No período hibernal, fez-se o estabelecimento do AZ entre as linhas do CE; o TV foi semeado e o AM foi preservado, considerando-se os respectivos SF. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, com três tratamentos (SF), duas repetições (piquetes) e avaliações independentes (ciclos de pastejos). Para avaliação, foram utilizadas vacas da raça Holandesa em lactação, que receberam suplementação alimentar com concentrado à razão de 1% do peso corporal/dia. Foram avaliados a massa de forragem, os componentes botânicos do pasto e estruturais do CE e a taxa de lotação. Durante o período experimental, foram efetuados oito ciclos de pastejo. Sistemas forrageiros que envolvem gramíneas e leguminosas de diferentes ciclos proporcionam a utilização da área durante todo o ano agrícola em pastejo rotativo com bovinos leiteiros. Considerando-se a predominância das avaliações em cada pastejo, os sistemas forrageiros consorciados apresentam melhor resultado tanto paras as variáveis de massa de forragem quanto para a taxa de lotação
Características da ingestão de forragem por cordeiras nos estádios fenológicos da pastagem de azevém
Foram estudadas as características do processo de ingestão de forragem por cordeiras em azevém (Lolium multiflorum Lam.) nos estádios fenológicos vegetativo, pré-florescimento e florescimento, por meio de testes de pastejo e da técnica da dupla pesagem. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, com três tratamentos e cinco repetições no estádio vegetativo e seis nos demais estádios. Os diferentes estádios fenológicos não influenciam a taxa de ingestão, a massa do bocado e a profundidade de bocado quando a oferta de forragem não é limitante ao consumo. O aumento na taxa de bocados é o mecanismo utilizado por cordeiras para manter a taxa de ingestão constante. Os modelos de regressão múltipla indicam que, dentre os atributos do pasto, sua altura é o de maior importância para determinar mudanças no comportamento ingestivo de cordeiras
Desenvolvimento de novilhas de corte sob alternativas de mineralização em pastagem de azevém Development of beef heifers under mineralization alternatives, on Italian ryegrass pasture
Foi avaliado o desenvolvimento corporal de bezerras de corte em pastagem de azevém (Lolium multiflorum Lam.), recebendo diferentes alternativas de suplementação mineral, associadas ou não à adição de ionóforo. Os tratamentos testados foram: "Sal comum": mineralização com cloreto de sódio; "Sal 40P": mineralização com sal mineral contendo 40g de fósforo por kg de produto; "Sal 40P + ionóforo": mineralização com 40g de fósforo + 2.000mg de lasalocida sódica por kg de produto. Os valores de proteína bruta, fibra em detergente neutro, Ca e P na forragem aparentemente consumida, consumo de sal, escore de condição corporal, relação peso: altura e GMD foram semelhantes (P>0,05) entre animais que receberam "Sal comum", "Sal 40P" e "Sal 40P + ionóforo". Em pastagem de azevém, sem restrição ao consumo voluntário, a lasalocida sódica adicionada ao sal mineral proporciona maior peso vivo de bezerras aos 12 meses de idade e um retorno financeiro positivo.<br>Body development of beef heifers grazing Italian ryegrass pasture (Lolium multiflorum Lam.) was evaluated. The animals received different alternatives of mineral supplement: associated or not to ionophore addition and the treatments were: 'Common salt': mineralization with sodium chloride; '40P salt': mineralization with mineral salt plus 40g of phosphorus per kilo of product; 40P salt + ionophore: mineralization with 40g of phosphorus plus 2000mg of lasalocid per kg of product. The values of crude protein, neutral detergent fiber and Ca and P of the apparently consumed forage, salt intake, body condition and body weight:height relation were similar (P>0.05) between animals receiving 'common salt', '40P salt' and '40P salt+ionophor'. For beef heifers grazing ryegrass pasture without intake restriction, the lasalocid associated to mineral salt provides a greater body weight at twelve months age and a positive financial
Behavior pattern of beef heifers supplemented with different energy sources on oat and ryegrass pasture
The objective of this study was to evaluate behavior patterns of heifers grazing on black oat (Avena strigosa Schreb.) and ryegrass (Lolium multiflorum Lam.), fed supplementation with brown rice meal and/or protected fat. A total of 28 Charolais × Nellore crossbred heifers at average initial age of 18 months and with initial live weight of 274.9±4.97 kg were used in the experiment. Animals were kept in oat + ryegrass pastures and distributed in the following treatments: no supplementation; Megalac (MEG): protected fat supplementation; supplementation with brown rice meal (BRM); and supplementation with BRM + MEG. The neutral detergent fiber (NDF) intake of pasture either in kg or in percentage of live weight was not changed by supply of supplement, but increased linearly (0.045 kg per day) over grazing periods. Supplementation with BRM and BRM + MEG reduced grazing time, 49.63%, in relation to non-supplemented animals and animals supplemented with MEG, 63.13%. Feeding seasons per minute increased over the experimental period with reduction in time spent in each feeding station. The number of bites per feeding station decreased linearly, with a variation of 34.48% in the late grazing period. Heifers supplemented with BRM and BRM + MEG require less time for grazing and increase their idle time, with no modification in displacement patterns within the paddocks and pasture ingestion. Grazing and idle time does not change in the distinct periods of pasture use, but rumination time increases with days of pasture use and with increase in NDF intake