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Reflexões metodológicas sobre a operação de sistemas hidrotérmicos de energia elétrica
There are three forms of a hidroelectric system to self-protect by hydrological and
load risks: the first one is the water storage; the second is the complementarities
thermal; the third is the increase of the elasticity of the demand, with strong signal of
generation price. Historically, the use of reservoirs was the way of protecting of the
uncertainties. In this phase the concepts of firm energy and critical period had
appeared, and the economic criterion had minor value than the technical criteria. With
the entrance of some thermal generation, it was transferred to operate the reservoir,
according to criterion of the rule curve. The great advantage of the rule curve is the
transparency. Moreover, it has a certain isonomy between the reservoirs, not allowing
that one if finds emptied total, while the other meets full or almost full. All the reservoirs
have that to be in the same band.
With the evolution of the computational models, Brazil abandoned the previously
criterion, evolving for one with strong economic bias, that if based on the costs of the
thermal generation and the deficit, beyond the expansion of the generating park. The
sophistication of the models demanded a simplification of the physical reality. Thus,
this second phase of the electro-energy operation in the country if did not worry about
the aspects to maximize the hydroelectric generation (that it is the same that to
minimize the thermal generation).
The 2001 crisis presented the fragility of the sector, imposing the creation of the
aversion risk curve, that is a rule curve; when the storage in the reservoirs is less than
established level, determines the forwarding of all the thermal capacity. Today, the
sector indicates the necessity of other curves of aversion that determines the
forwarding of parts of thermal the generating grid, before if transgressing to the current
aversion curve. This nothing more is that the rescue of the rule curve, only that still
applied to the reservoir equivalent.
The objective of this paper is to develop a strength and plain method for the
hydroelectric plants reservoirs operation. It is understood that strength way is the
capacity for the operation without major economic losses under unexpected conditions.
The plain way means the capacity of for reproducing or projecting the operation results
with no major differences, is that to say, forecasting and repeatability.Existem três formas de um sistema hidrelétrico se proteger dos riscos
hidrológicos e de carga: o primeiro é o armazenamento de água; o segundo é a
complementaridade térmica; o terceiro é o aumento da elasticidade da demanda, com
forte sinal de preço na geração. Historicamente, o uso de reservatórios foi a maneira
de se proteger das incertezas. Nesta fase surgiram os conceitos de energia firme e
período crítico, e o critério econômico tinha menor valor que o critério técnico. Com a
entrada de alguma geração térmica, passou-se a operar o mesmo, segundo o critério
das curvas-guia. A grande vantagem das curvas-guia é a transparência. Além disto, há
uma certa isonomia entre os reservatórios, não permitindo que um se encontre
totalmente esvaziado, enquanto o outro se encontra cheio ou quase cheio. Todos os
reservatórios têm que estar na mesma faixa.
Com a evolução dos modelos computacionais, o Brasil abandonou o critério
anteriormente exposto, evoluindo para um com viés fortemente econômico, que se
baseava nos custos da geração térmica e do déficit, além da expansão do parque
gerador. A sofisticação dos modelos exigia uma simplificação da realidade física.
Assim, esta segunda fase da operação eletro-energética no país não se preocupava
com os aspectos de maximizar a geração hidrelétrica (que é o mesmo que minimizar a
geração termelétrica), e garantir o nível de confiabilidade do suprimento.
A crise de 2001 mostrou a fragilidade da confiabilidade do setor, impondo a
criação da curva de aversão a risco, que nada mais é do que uma curva-guia, que,
quando da existência de um armazenamento nos reservatórios inferior ao por ela
estabelecido, determina o despacho de toda a capacidade térmica. Hoje, já se percebe
a necessidade de outras curvas de aversão que determine o despacho de partes do
parque gerador térmico, antes de se transgredir à curva de aversão atual. Isto nada
mais é que o resgate das curvas-guia, só que ainda aplicadas ao reservatório
equivalente. Neste trabalho é feita uma análise dos modelos conceituais utilizados pelo setor
elétrico para operação de reservatórios e propõe-se o resgate das curvas-guia, através
de um modelo de faixas operativas, que nada mais são do que curvas guias
inteligentes, definidas através de algoritmos genéticos