Retenção de carotenoides em flocão de milho biofortificado após armazenamento e quantificação de carotenoides em produtos derivados.

Um dos cereais mais consumidos mundialmente, o milho vem sendo objeto de pesquisas e trabalhos de melhoramento genético como estratégia para o aumento das concentrações de nutrientes essenciais à dieta humana, processo denominado biofortificação (HarvestPLUS, 2011). A deficiência de vitamina A entre a população brasileira, vem sendo motivo de grande preocupação para a saúde pública. No Brasil, a primeira variedade brasileira de milho com teores aumentados de carotenoide precursores de vitamina A foi desenvolvida com sucesso por pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG) como uma alternativa para melhorar o valor nutritivo e, portanto, ajudar a diminuir esta deficiência. O trabalho de melhoramento não deve necessariamente alterar a aparência, o sabor, a textura ou a qualidade culinária do alimento (NUTTI et al., 2010), preservando todas as características tecnológicas do mesmo de forma a não provocar recusas do produto por parte dos agricultores e consumidores. O mesmo se espera de alimentos produzidos com as matérias-primas biofortificadas, pois é sabido que alimentos processados tendem a sofrer modificações e perdas de sua composição química durante seu processamento e armazenamento devido à instabilidade de algumas estruturas químicas, tais como carotenoides, os quais podem causar ao produto uma considerável perda nutricional (BARBOSA, 2013). Por esta razão, o objetivo deste estudo foi avaliar a retenção de carotenoides em uma amostra de flocão de milho biofortificado, armazenado em embalagem com proteção contra luz e em refrigeração por 9 meses além de quantificar em bolo e biscoitos produzidos com o mesmo flocão o perfil de carotenoides para avaliação do potencial nutricional dos mesmos. Os bolos e biscoitos foram produzidos utilizando-se, em sua composição, 30% de flocão e assados a 180°C pelo tempo determinado para cada produto. Após análise foi possível visualizar uma baixa retenção de carotenoides no flocão avaliado, o que já era esperado em função do tempo de armazenagem. Já os produtos preparados com o flocão apresentaram boa retenção de carotenoides totais tendo como média 573 ?g/100g para os bolos e 329 ?g/100g para os biscoitos, visto que só foram utilizados 30 % do flocão nas formulações.Carotenoid retention in biofortified corn grits (flocão) after storage and carotenoid quantification in products there off

Infection control, genetic assessment of drug resistance and drug susceptibility testing in the current management of multidrug/extensively-resistant tuberculosis (M/XDR-TB) in Europe: A tuberculosis network European Trialsgroup (TBNET) study

Aim Europe has the highest documented caseload and greatest increase in multidrug and extensively drug-resistant tuberculosis (M/XDR-TB) of all World Health Organization (WHO) regions. This survey examines how recommendations for M/XDR-TB management are being implemented. Methods TBNET is a pan-European clinical research collaboration for tuberculosis. An email survey of TBNET members collected data in relation to infection control, access to molecular tests and basic microbiology with drug sensitivity testing. Results 68/105 responses gave valid information and were from countries within the WHO European Region. Inpatient beds matched demand, but single rooms with negative pressure were only available in low incidence countries; ultraviolet decontamination was used in 5 sites, all with >10 patients with M/XDR-TB per year. Molecular tests for mutations associated with rifampicin resistance were widely available (88%), even in lower income and especially in high incidence countries. Molecular tests for other first line and second line drugs were less accessible (76 and 52% respectively). A third of physicians considered that drug susceptibility results were delayed by > 2 months. Conclusion Infection control for inpatients with M/XDR-TB remains a problem in high incidence countries. Rifampicin resistance is readily detected, but tests to plan regimens tailored to the drug susceptibilities of the strain of Mycobacterium tuberculosis are significantly delayed, allowing for further drug resistance to develop