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    A relação do uso do instagram como comportamento de risco associado aos transtornos alimentares em mulheres adultas

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    O presente trabalho teve como finalidade identificar se a utilização do aplicativo Instagramconfigura-se como um comportamento de risco associado ao desenvolvimento detranstornos alimentares em jovens adultas. Atualmente, a utilização do Instagram temcrescido cada vez mais e, nesse sentido, é conveniente investigar de que maneira o uso dessarede relaciona-se com a autoestima e a satisfação corporal de mulheres adultas, tendo emvista que a plataforma utiliza estritamente a imagem corporal como ferramenta de interaçãoentre os usuários. Além disso, os transtornos alimentares configuram-se comopsicopatologias que afetam negativamente os mais variados âmbitos da vida e têm comocaracterística bastante demarcada a insatisfação corporal, sendo mais prevalentes empacientes do sexo feminino. Participaram do estudo 118 mulheres adultas, acima de 18 anose que utilizam o aplicativo Instagram diariamente. Foram coletados dados concernentes aosníveis de satisfação corporal e influência da mídia, bem como aos níveis de adicção e deengajamento das participantes ao Instagram. Para isso, foram utilizadas as escalas SATAQ-3,EBAI e ENGINST, respectivamente. Posteriormente, os dados foram analisados por meio docálculo de correlações de Pearson entre as escalas. Obteve-se uma correlação positiva altaentre as escalas SATAQ-3 e EBAI, configurando-se como uma informação confirmatória dahipótese fundamental do estudo, isto é, mulheres insatisfeitas com os seus corpos tendem aser adictas ao Instagram. Também constatou-se que participantes adictas à plataformageralmente classificam-se como usuárias engajadas no Instagram. Por fim, obteve-se ainformação de que usuárias insatisfeitas com a imagem corporal apresentam maiores níveisde engajamento no Instagram. Portanto, levando em consideração os dados encontrados,pode-se concluir que a utilização diária do aplicativo Instagram pode ser classificada comoum potencial comportamento de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentaresem mulheres adultas, fato que confirma a hipótese central do presente estud
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