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    Análise do poder preditivo de modelos com diferentes estratégias de compartilhamento de dados de resistência antimicrobiana

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    TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnológico. Engenharia de ProduçãoO mercado de serviços de saúde vive uma crise de aumento constante dos custos do setor. Segundo Porter e Teisberg (2006), essa crise é resultado dos modelos de remuneração e dos incentivos por eles gerados. Neste modelo os contratantes de serviços de saúde pagam por procedimento realizado, quando na verdade deveriam remunerar de acordo com o valor entregue ao paciente por meio da transformação digital, melhorando da qualidade de serviços. Ao mesmo tempo em que o setor da saúde se transforma, alguns desafios antigos prevalecem, como o desenvolvimento de resistência por parte de bactérias, que ainda causam 25% das mortes do mundo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse contexto a OMS lançou ao programa Global Antimicrobial Resistance Surveillance System (Glass) em 2015, utilizando da transformação digital para estruturar um sistema de vigilância do desenvolvimento da resistência das bactérias em um contexto mundial. No Brasil, o Ministério da Saúde é responsável por agregar dados à base Glass. Apesar da relevância do tema há uma dificuldade de integrar novos hospitais à base. Dessa forma, o presente trabalho tem o objetivo de analisar se o compartilhamento de informações epidemiológicas entre hospitais pode ser benéfico para os modelos de previsão locais, e assim, identificar ou não o valor da base do Glass para os hospitais do Brasil. Para tanto, foram treinados modelos para seis hospitais brasileiros a partir de uma ferramenta de aprendizado de máquina automatizado, chamada H2O, alguns modelos utilizavam apenas de dados locais, enquanto outros foram construídos com os dados compartilhados através da base Glass. Com isso, percebe-se que os modelos desenvolvidos a partir dos dados compartilhados possuem um poder de previsão melhor quando testados localmente nos hospitais. No Brasil, a troca de informações entre instituições de saúde é limitada quando comparada a outros países, e o presente trabalho adiciona evidência a favor do compartilhamento de informações para auxiliar na qualidade entregue aos pacientes e na redução de custos.The healthcare market is experiencing a costs crisis. According to Porter and Teisberg (2006), this crisis is a result of the remuneration models and the incentives it generates. In the current model, health service contractors pay per procedure, when in fact they should pay according to the health value delivered to the patient. Health institutions seek to deliver more value to patients, using digital transformation as their ally to drive quality improvement. At the same time as the healthcare sector changes, some old challenges prevail, such as the bacteria resistance development, which still cause 25% of deaths in the world, according to the World Health Organization (WHO). In this context, WHO launched the Global Antimicrobial Resistance Surveillance System (Glass) program in 2015, using digital transformation to structure a surveillance system for the development of bacterial resistance in a worldwide context. In Brazil, the Health Ministry is responsible for adding data to the Glass database. And, despite the relevance of the topic, there is a difficulty in integrating new hospitals into the base. Thus, the present study aims to analyze whether sharing epidemiological data between hospitals can be beneficial for forecasting models, and thus, identify or not the value of the Glass base for hospitals in Brazil. For this purpose, prediction models were trained for six Brazilian hospitals using an automated machine learning tool, called H2O, some models used only local data, while others were built with data shared through the Glass base. Thereby, the models developed from shared data had better predictive power when tested locally in hospitals. In Brazil, the exchange of information between health institutions is limited when compared to other countries, this is just one of the examples in which sharing data can help improve quality delivered to patients and reduce costs

    Características de liderança lean na implementação de lean healthcare: uma análise bibliográfica: Characteristics of lean leadership in the implementation of lean healthcare: a literature review

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    O objetivo deste artigo é identificar, através de uma revisão sistemática da literatura, comportamentos e atributos de liderança que afetam a implementação enxuta na saúde, além de quais práticas Lean foram utilizadas para isso. Como as organizações de saúde são únicas em muitos aspectos, os resultados sugerem por meio das características encontradas, que os líderes devem adaptar seus comportamentos ao iniciar a jornada rumo à gestão enxuta a fim de possibilitar a mudança de cultura.  As contribuições que esse estudo pode oferecer são as características e as práticas que líderes lean poderiam ter e utilizar para implementar lean healthcare e assim tornar a cultura das organizações enxutas, e dessa forma tornar a própria organização enxuta ao longo do tempo. Existe um gap na literatura a qual não aborda de forma clara e objetiva a conexão entre atributos ou características essenciais de Liderança Lean na área de saúde que os líderes precisam desenvolver para tornar a implementação de Lean sustentável, bem como, quais são as práticas utilizadas para tal
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