4 research outputs found

    ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE UM PACIENTE COM SEQUELAS DE HANSENÍASE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

    Get PDF
    A Hanseníase é uma doença crônica, granulomatosa, oriunda da infecção pelo Mycobacterium leprae que afeta pele, sistema nervoso periférico e outros órgãos e sistemas. Parte das pessoas infectadas oferecem resistência ao agente, não desenvolvendo a doença, essa situação pode ser alterada diante da relação entre agente, meio e hospedeiro. Os sinais/sintomas evoluem de maneiras diversas à infecção, de acordo com a resposta imunológica diante do bacilo, tais lesões evoluem para sequelas que acarretam diminuição da capacidade de trabalho e limitação da vida social. Assim, a fisioterapia é um tratamento de grande relevância, atuando na avaliação, na prevenção de contraturas, deformidades, além de trabalhar na hidratação da pele e dar ênfase a orientações para o hanseniano e família. Assim, o objetivo desse estudo foi de realizar um relato de experiência acerca da atuação fisioterapêutica no tratamento de um paciente com sequelas de Hanseníase. O presente trabalho trata-se de um relato de experiência acerca da assistência fisioterapêutica realizado no Ambulatório de Fisioterapia de neurologia adulto na clínica escola de Fisioterapia do Centro Universitário Católica de Quixadá vivenciado no período de agosto a outubro de 2019. Os principais achados da avalição trataram-se de hipertensão, alteração ou perda de sensibilidade superficial nas regiões do antebraço e ausência de sensibilidades em extremidades de MMII, sobretudo na região plantar, bem como cicatrizes decorrentes de queimaduras e traumas em mãos e nos pés, adquiridas após a doença, em razão da alteração de sensibilidade e déficit de equilíbrio, evidenciado através do teste de Romberg. Nesse sentido, o Diagnóstico Cinesiológico Funcional do paciente indicou perda e/ou alteração de sensibilidade em extremidades dos MMSS e MMII decorrentes das sequelas de hanseníase, fraqueza muscular, diminuição da amplitude de todos os movimentos de tornozelo, edema nas extremidades inferiores, bem como dor nas mãos e na região do ombro que comprometia a amplitude de movimento (ADM) para os movimentos de flexão e abdução. A conduta fisioterapêutica focou na orientação do paciente quanto ao uso de calçados apropriados, mudanças de atividades diárias (AVD’s), orientação e aconselhamento acerca do controle da hipertensão. Os atendimentos iniciais, aconteceram somente com a realização de treino de motricidade fina associada ao treino cognitivo e treino de função para extremidades de MMSS, tais como escrita, contagem de notas, atividades do cubo funcional e disco de função. Posteriormente, foram realizados exercícios para fortalecimento de MMSS e MMII, exercícios do conceito Kabat com Thera Band e halteres, treino de função e equilíbrio associada a ludicidade com bola. Foi realizado também treino proprioceptivo associado a fortalecimento na plataforma vibratória com exercícios de agachamento, elevação plantar e dorsiflexão. Assim, o paciente apresentou ganhos significativos, desde o ganho de ADM completo, melhora da sensibilidade tátil e térmica que ainda sugerem diminuição, analgesia e diminuição dos edemas de extremidades, ausência de novas feridas e cicatrizes. E por fim, a aquisição e melhora de novas atividades descritas pelo paciente. Concluiu-se que o efeito do tratamento fisioterapêutico promoveu ganhos significativos para o paciente e repercutiu positivamente na qualidade de vida e capacidade para as AVD’s do mesmo

    ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE PACIENTE COM SEQUELAS DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC): RELATO DE EXPERIÊNCIA

    Get PDF
    O Acidente Vascular Encefálico (AVC) caracteriza-se como uma doença aguda por conta do déficit neurológico que é resultado da alteração na circulação sanguínea do cérebro com duração de em torno 24 horas. A principal consequência resultante do AVC é a espasticidade, caracterizada como uma das principais causas da perda funcional, gerando incapacidade e limitando as atividades da vida diária (AVDs). O AVC pode apresentar inúmeras sequelas, tais como: distúrbios globais ou focais das funções encefálica, alterações motoras, sensorial bilateral ou unilateral, disfagia, ataxias, apraxias e afasias, alterações cognitivas, ocasionando assim total dependência e perdas das capacidades funcionais e autonomia, minimizando a qualidade de vida desses pacientes. A Fisioterapia tem um papel importante e efetivo em minimizar os sinais e sintomas e sequelas neurológicas de pacientes acometidos com AVC, utilizando-se do reaprendizado motor, trabalha coordenação, marcha, equilíbrio e fortalecimento muscular, contribuindo de forma benéfica a promover independência, condicionamento físico. Assim, o objetivo desse estudo foi realizar um relato de experiência acerca da atuação fisioterapêutica no tratamento de um paciente com sequelas de AVC. O estudo ocorreu no Ambulatório de Fisioterapia de neurologia adulto e uma clínica escola de Fisioterapia do Sertão Central cearense, vivenciado no período de agosto a outubro de 2019. Os principais achados na avaliação foram: Hemiplegia à direita, paciente não deambula, não realizava mudanças de decúbitos, apresentava alteração do tônus (hipotônico) em MSD e fraqueza muscular em MMSS e MMII. A conduta fisioterapêutica teve como foco: Inibição de padrões neurológicos, exercícios ativos assistidos, fortalecer a musculatura de MSD e MID, restaurar a função motora, otimizar controle de tronco, trabalhar a recuperação funcional por meio de alongamentos, fortalecimento de MMSS e MMII, Kabat, motricidade fina, prevenção de complicações e deformidades, treino de equilíbrio e propriocepção, sempre visando independência e funcionalidade. O paciente evoluiu no quesito de realização dos movimentos, apresentou pequeno aumento no grau de força, sustentação maior durante os exercícios de ponte e de flexão de quadril, porém no hemicorpo direito não houve nenhuma alteração de força ou mobilidade manual. Concluiu-se que o efeito do tratamento fisioterapêutico promoveu ganhos significativos para o paciente e repercutiu positivamente na qualidade de vida e capacidade para as AVD’s do mesmo

    NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics

    No full text
    Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

    No full text
    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data
    corecore