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    Horários de trabalho atípicos e satisfação profissional no setor de hotelaria e restauração : uma relação mediada pelo conflito trabalho-vida pessoal

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    O presente estudo teve como objetivo analisar a relação entre os horários de trabalho atípicos e a satisfação profissional, mediada pelo conflito trabalho vida-pessoal. Os horários de trabalho considerados na investigação foram os horários tradicionais, os horários por turnos regulares, os horários por turnos rotativos e os horários repartidos. Neste estudo quantitativo, os dados foram recolhidos através de um questionário on-line, constituído por uma amostra de 155 profissionais a exercerem funções no setor de hotelaria e restauração. Através da análise e tratamento estatístico dos dados, de modo a testar as hipóteses desenvolvidas, aplicou-se um Teste T, uma regressão simples e uma mediação. Os resultados confirmam que o conflito trabalho-vida pessoal prediz negativamente a satisfação profissional. Contudo, contrariamente ao expetável, não foi possível suportar a hipótese de mediação. Por este motivo, foi realizada uma análise exploratória onde se verificou que os horários por turnos regulares e rotativos implicam um maior nível de conflito trabalho-vida pessoal. Em conclusão, a pertinência deste estudo surge da necessidade em compreender o impacto destes horários na vida dos trabalhadores que tentam, sob as exigências de uma economia 24/7, equilibrar a sua vida profissional e pessoal.The present study aimed to analyze the relationship between atypical working hours and job satisfaction, mediated by the work-life conflict. The schedules considered for the investigation were traditional schedules, regular shift schedules, rotating shift schedules and daily split shifts. In this quantitative study, whose data was collected through an online questionnaire, consisted by a sample of 155 professionals working in the hotel and restaurant sector. Through analysis and data treatment, in a way to test the hypotheses developed, were used T-Test, simple regression and mediation test. The results confirm that work-life conflict negatively predicts job satisfaction. However, contrary to expectations, it was not possible to support the mediation hypothesis. For this reason, an exploratory analysis was carried out, where it was possible to verify that regular and rotating shifts were involved in a higher level of work-life conflict. In conclusion, the relevance of this study increases the need to understand what the impact of these schedules is on the lives of workers who try, by demand of a 24/7 economy, to balance their professional and personal lives
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