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    Disparidades regionais: análise comparada de desenvolvimento entre regiões do Brasil nos anos noventa – Sul e Nordeste

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    This paper analyses the economic and social development of the South and Northeast regions of Brazil in the 1990s. Initially, it introduces the concept of development and the social indicators employed to measure economic and human development in countries and regions. Based on data related to the evolution of the Brazilian economic and social situation, the development of the South and Northeast regions is examined. Finally, the paper analyses the existing dichotomy between these Brazilian regions as far as economic development is concerned. The Brazilian social indicators have improved significantly after the implementation of the Real Plan in 1994, as it promoted the price stabilization, increasing the purchasing power of the poorest, and reducing the inequality. Besides the price stabilization, income transferences promoted by the federal government also played an important role to reduce inequality and improve social indicators. The dichotomy, however, still remains, since its historical roots associated with the historic process of economic and social formation, the constitution of labor market and the land structure influenced in different ways the Brazilian regions.Key words: economic development, regional development, inequality.Este artigo analisa o desenvolvimento econômico e social das Regiões Sul e Nordeste do Brasil na década de 1990. Em um primeiro momento, são apresentados o conceito de desenvolvimento e os indicadores sociais utilizados para mensurar o desenvolvimento econômico e humano nos países e nas regiões. A partir dos dados da evolução da situação econômica e social brasileira, analisa-se o desenvolvimento das Regiões Sul e Nordeste. Por fim, apresenta-se a dicotomia existente entre essas regiões do Brasil quanto ao desenvolvimento socioeconômico. Os indicadores sociais brasileiros evidenciaram uma melhora significativa depois da implementação do Plano Real, em 1994, pois este proporcionou a estabilização da inflação, aumentou o poder de compra da população mais pobre e reduziu a desigualdade. Além da estabilização, as transferências de renda promovidas pelo governo federal também foram determinantes para a redução da desigualdade e a melhoria dos indicadores sociais. A dicotomia, no entanto, permanece, pois as raízes ligadas ao processo histórico de formação econômica e social, a constituição do mercado de trabalho e a estrutura fundiária influenciaram de forma diferente as regiões do Brasil.Palavras-chave: desenvolvimento econômico, desenvolvimento regional, desigualdade
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