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    Wavelet transform for medium-range streamflows projections in national interconnected system

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    This study aimed to analyze the variability of average annual streamflow time series of the National Interconnected System (NIS) (Brazil) and create a projection model of future streamflow scenarios from 3 to 10 years using wavelet transform (WT). The streamflow time series were used and divided into two periods, namely, 1931–2005 and 2006–2017, for calibration and verification, respectively. The annual series was standardized, and by the WT, it was decomposed into two bands plus the residue for each base posts (BP) for later reconstruction. Then, an autoregressive (AR) model per band and residue was made. The projection was obtained by adding the AR models. For performance evaluation, a qualitative analysis of the cumulative probability distribution of the projected years and an analysis of the likelihood were performed. The model identified the probability distribution function of the projected years and obtained a likelihood ratio of > 1 in most SIN regions, indicating that this methodology can capture the mediumrange variability.O presente trabalho objetiva analisar a variabilidade das séries temporais de vazão média anual do Sistema Nacional Interconectado (SIN) (Brasil) e criar um modelo de projeção de cenários de vazão de três até dez anos utilizando transformada em ondeleta. As séries temporais de vazão foram divididas em dois períodos — 1931 até 2005 e 2006 até 2017 — para calibração e validação, respectivamente. As séries anuais foram padronizadas e, por meio da transformada em ondeleta, foram decompostas em duas bandas e no resíduo para cada Posto Base (BP) para uma futura reconstrução. Em seguida foi feito um modelo autorregressivo por banda e para o resíduo. A projeção foi obtida pelo somatório das projeções desses modelos autorregressivos. Para avaliar a performance, uma análise qualitativa da distribuição de probabilidade acumulada dos anos projetados foi realizada e a verossimilhança foi calculada. O modelo identificou a distribuição de probabilidade dos anos projetados e obteve verossimilhança maior que 1 na maioria das regiões do SIN, o que indica que essa metodologia é capaz de capturar a variabilidade de médio prazo

    MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O SETOR HIDROELÉTRICO BRASILEIRO: UMA ANÁLISE COM BASE EM MODELOS DO IPCC-AR5

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    O objetivo deste trabalho foi analisar o impacto das mudanças climáticas nas vazões dos postos do setor elétrico brasileiro utilizando seis modelos globais do Intergovernmental Panel on Climate Change — Fifth Assessment Report (IPCC-AR5) para os cenários RCP4.5 e RCP8.5 no período de 2011 a 2098. As vazões de 21 postos representativos do Operador Nacional do Sistema (ONS) do Sistema Interligado Nacional (SIN) foram geradas por meio do modelo hidrológico Soil Moisture Account Procedure (SMAP), enquanto as vazões dos demais postos que compõem o SIN foram obtidas por regressões lineares. Foram analisadas as anomalias das vazões médias anuais e a tendência no período de 2011 a 2098. Os modelos do IPCC-AR5 mostraram que há maior possibilidade de redução nas vazões anuais na maior parte do Brasil, exceto para a Região Sul, onde os modelos mostram aumentos superiores a 5% no período de 2040 a 2069

    Classificação Climática de Thornthwaite para o Brasil com Base em Cenários de Mudanças Climáticas do IPCC-AR5

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    Resumo O objetivo deste trabalho é avaliar o balanço hídrico de Thornthwaite a partir das projeções do IPCC-AR5, identificando as possíveis mudanças de classificação climática projetada por este método. Foram consideradas as projeções de 14 modelos do CMIP5 para os cenários RCP 4.5 e RCP 8.5, para o período de 2010 a 2099, em comparação ao cenário histórico (1950 a 1999). A metodologia consiste na obtenção dos campos mensais de precipitação e temperatura pró„ximo à superfície dos modelos climáticos. O balanço hídrico é realizado pelo método de Thornthwaite, considerando a ETP, os acumulados mensais de precipitação e os parâmetros de solo do Harmonized World Soil Database, sendo a classificação climática por região com base nas variáveis de saída do método. As projeções dos modelos apontam aumento da temperatura e ETP para as diferentes regiões do Brasil. As regiões Norte e Centro-Oeste apresentam aumento das áreas com climas mais áridos, enquanto a região Sul aponta para um aumento da área coberta por climas úmidos. Estas características podem representar aumento do escoamento superficial na região Sul e sua diminuição nas regiões Norte e Centro-Oeste. Tais mudanças representam um desafio a gestão de recursos hídricos, que deverá se adequar às futuras demandas e disponibilidades hídricas

    Avaliação dos recursos eólicos simulado no estado do Ceará: um estudo de caso para o El Niño 97/98 e para La Niña 98/99

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    Este estudo foi desenvolvido no intuito de avaliar o potencial eólico do estado do Ceará nos períodos chuvoso e seco em eventos de El Niño e La Niña. Para isso é utilizado o modelo de área limitada, Regional Modelling System (RAMS 6.0), forçado pela reanálise ERA-Interim, para simular a densidade do ar e a velocidade do vento em diferentes níveis atmosféricos. Para avaliação do desempenho do modelo, os dados simulados de velocidade do vento são comparados com dados observados, a 10 m da superfície, de estações climatológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), por meio de gráficos e um conjunto de índices estatísticos. Adicionalmente, mapas mensais de velocidade média a 50 m da superfície foram feitos, classificando o potencial eólico de acordo com o National Renewable Energy Laboratory (NREL). Os resultados apresentados para avaliação do desempenho do modelo mostraram que apesar do modelo superestimar os dados observados, o índice de concordância ou Wilmott e o coeficiente de correlação apresentam valores que variam de moderado (0,40 < r < 0,69) a forte (0,70 < r < 0,89). Através do conjunto de índices estatísticos ainda foi possível extrair que nos semestres mais chuvosos e/ou em período de ocorrência do fenômeno La Niña o desempenho do modelo é melhor. Com relação à avaliação do potencial eólico, notou-se que em ocorrência de ENOS positivo há uma condição mais favorável de geração de energia do que em evento de ENOS na fase fria, principalmente na região litorânea do estado do Ceará. Com isso, conclui-se que o desempenho do modelo foi satisfatório, mostrando ser uma possível ferramenta para futuras rotinas operacionais de previsão dos recursos eólicos do Estado

    Projeções de mudanças na precipitação e temperatura no nordeste brasileiro utilizando a técnica de downscaling dinâmico

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    RESUMO Este trabalho apresenta análises de projeções de mudanças nos campos de precipitação e temperatura em simulações de downscaling dinâmico no contexto do projeto CORDEX. O domínio da simulação corresponde às Américas Tropicais, mas a região de estudo se restringe a duas sub-regiões do Nordeste Brasileiro: Norte (NNEB) e Sul (SNEB). O modelo regional utilizado nas simulações foi o RAMS6.0, forçado por dados do modelo global HadGEM2-ES. Foram analisados os períodos presente e três "fatias de tempo" futuras sob o cenário climático RCP8.5. Para a precipitação e temperatura no clima presente, a simulação foi comparada com os dados do CRU com finalidade de avaliar o desempenho e os erros de viés dos modelos. O RAMS6.0 mostra-se superior ao HadGEM2-ES em aspectos como, a representação da fase do ciclo anual de precipitação e temperatura, redução do viés seco na estação seca sobre o NNEB e distribuição espacial de ambas as variáveis, especialmente temperatura. Entretanto, o RAMS6.0 também exacerba alguns erros do modelo global, como o viés úmido na estação chuvosa. No clima futuro, foram analisadas as mudanças nos valores climatológicos e nos campos anuais das duas variáveis. Alguns padrões projetados pelos dois modelos incluem redução da precipitação no inverno austral e aumento da temperatura no decorrer do século

    Recommendations of the Brazilian Society of Rheumatology for the diagnosis and treatment of chikungunya fever. Part 2 – Treatment

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    Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE, Brasil; Universidade Federal de Pernambuco. Hospital das Clínicas. Recife, PE, Brasil; Universidade Federal de Pernambuco. Hospital das Clínicas. Serviço de Reumatologia. Recife, PE, Brasil; Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. Recife, PE, Brasil; Hospital Getúlio Vargas. Ambulatório de Chikungunya. Recife, PE, Brasil; Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil; Universidade Federal da Paraíba. Hospital Universitário Lauro Wanderley. Serviço de Reumatologia. João Pessoa, PB, Brasil; Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas. Maceió, AL, Brasil; Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brasil; Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Clínica. Fortaleza, CE, Brasil; Universidade Federal da Bahia. Instituto de Ciências da Saúde. Salvador, BA, Brasil; Universidade Estadual do Piauí. Faculdade de Medicina. Teresina, PI, Brasil; Universidade Federal de Sergipe. Aracaju, SE, Brasil; Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Disciplina de Reumatologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Hospital Estadual Eduardo Rabello. Serviço de Reumatologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Universidade Federal do Amazonas. Faculdade de Medicina. Manaus, AM, Brasil; Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brasil; Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian. Serviço de Reumatologia. Campo Grande, MS, Brasil; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Serviço de Reumatologia e Imunologia Pediátrica. Ribeirão Preto, SP, Brasil; Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil; Universidade de Santo Amaro. São Paulo, SP, Brasil; Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas. Ambulatório da Divisão de Moléstias Infecciosas de Parasitárias. São Paulo, SP, Brasil; Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. Hospital Miguel Arraes. Paulista, PE, Brasil; Universidade Federal de Pernambuco. Hospital das Clínicas. Divisão de Gestão do Cuidado. Recife, PE, Brasil; CRP Fisioterapia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Universidade Estadual do Piauí. Teresina, PI, Brasil; Sociedade Brasileira de Reumatologia. São Paulo, SP, Brasil; Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Maceió, AL, BrasilSubmitted by Fátima Lopes ([email protected]) on 2017-10-24T13:42:18Z No. of bitstreams: 1 RecomendaçõesSociedadeBrasileiraP2.pdf: 984331 bytes, checksum: 9e4f277be0f65c545e7ac6b277aac848 (MD5)Approved for entry into archive by Fátima Lopes ([email protected]) on 2017-10-24T13:58:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RecomendaçõesSociedadeBrasileiraP2.pdf: 984331 bytes, checksum: 9e4f277be0f65c545e7ac6b277aac848 (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-24T13:58:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RecomendaçõesSociedadeBrasileiraP2.pdf: 984331 bytes, checksum: 9e4f277be0f65c545e7ac6b277aac848 (MD5) Previous issue date: 2017Multipla - ver em NotasA febre chikungunya tem se tornado um importante problema de saúde pública nos países onde ocorrem as epidemias, visto que metade dos casos evolui com artrite crônica, persistente e incapacitante. Os dados na literatura sobre terapêuticas específicas nas diversas fases da artropatia ocasionada pela infecção pelo vírus chikungunya (CHIKV) são limitados, não existem estudos randomizados de qualidade que avaliem a eficácia das diferentes terapias. Há algumas poucas publicações sobre o tratamento das manifestações musculoesqueléticas da febre chikungunya, porém com importantes limitações metodológicas. Os dados atualmente disponíveis não permitem conclusões favoráveis ou contrárias a terapêuticas específicas, bem como uma adequada avaliação quanto à superioridade entre as diferentes medicações empregadas. O objetivo deste trabalho foi elaborar recomendações para o tratamento da febre chikungunya no Brasil. Foi feita uma revisão da literatura com seleção de artigos baseados em evidência, nas bases de dados Medline, SciELO, PubMed e Embase e de resumos de anais de congressos, além da opinião dos especialistas para dar apoio às decisões tomadas para definir as recomendações. Para a definição do grau de concordância foi feita uma metodologia Delphi, em duas reuniões presenciais e várias rodadas de votação on line. Este artigo refere-se à parte 2 das Recomendações da Sociedade Brasileira de Reumatologia para Diagnóstico e Tratamento da Febre Chikungunya, que trata especificamente do tratamento
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