6 research outputs found

    Alterações metabólicas e inflamatórias em condições de estresse oxidativo

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    O estresse oxidativo pode ser definido com o desequilíbrio entre os níveis de compostos pró-oxidantes e antioxidantes, com predomínio dos primeiros. O estado pró-oxidante vem sendo relacionado a várias patologias, como doença cardiovascular, doenças neurodegenerativas, doenças auto-imunes e cânceres, ora como sua causa, em alguns casos como consequência. Assim, torna-se importante determinar quais alterações metabólicas e inflamatórias estão relacionadas com o estresse oxidativo, para auxiliar no diagnóstico e prognóstico dessas doenças. Além dos fatores de risco clássicos, esta revisão chama a atenção para possíveis novos biomarcadores relacionados ao estresse oxidativo, entre estes estão a mieloperoxidase, paraoxonase, homocisteína e determinação do estado antioxidante

    Efeito da complexação de metais aos antiinflamatórios na ação contra agentes oxidativos e radicais livres: ação do cetoprofeno

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    Os radicais livres são espécies altamente reativas geradas nos organismos vivos com a finalidade de proteção. Porém, em algumas circunstâncias, estes são responsáveis pela ocorrência ou o agravo de danos teciduais. Muitos antiinflamatórios apresentam ação direta sobre radicais livres e espécies reativas não radicalares, o que contribui para suas ações contra a inflamação. O cetoprofeno é um antiinflamatório não esteroidal que gera radicais livres ao sofrer fotoirradiação e tem com isso um efeito hemolítico importante. A complexação de metais a diferentes fármacos tem sido utilizada como estratégia para melhorar a ação farmacológica de diferentes moléculas e reduzir seus efeitos colaterais. Neste trabalho são apresentados resultados do estudo de ação do cetoprofeno e seus complexos de cério e cobre sobre radicais livres e sobre eritrócitos. Observou-se que o cério intensifica as propriedades scavenger do cetoprofeno sobre radicais livres enquanto o cobre intensifica as ações sobre oxidantes não radicalares. O cobre ainda reduziu o efeito hemolítico apresentado pelo cetoprofeno e mantido pelo seu derivado de cério.Free radicals are highly reactive species generated in living organisms for the purpose of protection. However, in some circumstances, they are responsible for the occurrence or aggravation of tissue damage. Many anti-inflammatory drugs have a direct effect on free radicals and not radical reactive species, which contributes to its actions against inflammation. Ketoprofen is a nonsteroidal anti-inflammatory agent that generates free radicals by photo irradiation and has an important hemolytic effect with that. The complexation of metals to different drugs has been used as a strategy to improve the pharmacological action of different molecules and reduce their side effects. This paper presents the results of ketoprofen and their metallic complexes action on erythrocytes and free radicals. It was observed that the cerium enhances the scavenger properties of ketoprofen on free radicals, while copper enhances its action over non-radical oxidants. Copper also reduced the hemolytic effect presented by ketoprofen meanwhile its cerium derivative maintained it.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Antioxidant and cytotoxic studies for kaempferol, quercetin and isoquercitrin

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    The aim of the present study was to investigate a cytotoxic oxidative cell stress related and the antioxidant profile of kaempferol, quercetin, and isoquercitrin. The flavonol compounds were able to act as scavengers of superoxide anion (but not hydrogen peroxide), hypochlorous acid, chloramine and nitric oxide. Although flavonoids are widely described as antioxidants and this activity is generally related to beneficial effects on human health, here we show important cytotoxic actions of three well known flavonoids. They were able to promote hemolysis which one was exacerbated on the presence of hypochlorous acid but not by AAPH radical. Therefore, despite they expected scavenger action over free radicals an oxidants, these compounds could be very lesive to living organisms by acting over erythrocytes and maybe other cellular types

    Avaliação preliminar da associação entre anfotericina e hesperina com oxidantes e células huvec

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    A anfotericina B (AmB) é fármaco “padrão ouro” para o tratamento de infecções fúngicas invasivas desde 1960, Entretanto, a anfotericina B apresenta elevada toxicidade, a qual manifesta-se mais frequentemente nos rins e no fígado, Sabe-se, desde 1985, que a auto-oxidação da AmB origina diferentes formas de espécies reativas oxidativas e estas, por serem tóxicas para a célula, seriam responsáveis, em parte, pela toxicidade, Diferentes estudos indicam que a hesperidina contribui por meio do decréscimo do estresse oxidativo, para a proteção renal e contra a injúria gerada pela isquemia, Tal fato e o envolvimento da AmB na geração de radicais livres tornam interessante a avaliação preliminar do efeito da hesperidina e AmB (isoladamente ou associadas) frente a espécies reativas do oxigênio e radicais livres, bem como o estudo das mesmas em modelos de citoxicidade, Frente ao ABTS•+, a AmB apresentou IC50 igual a 0,0124mg/mL, mas quando associada à hesperidina este valor caiu para 0,0003mg/mL, Frente ao HOCl, a Amb apresentou IC50 igual a 0,0056, mas quando associada à hesperidina este valor caiu para 0,0023mg/mL, No ensaio com DPPH• e radical ânion superóxido as amostras não foram efetivas, No ensaio com células endoteliais em cultivo (HUVEC), as associações reduziram a viabilidade celular, Estes resultados preliminares evidenciam a interação dos compostos com espécies reativas bem como indicam possibilidade de exacerbação do dano pela AmB na presença dos antioxidantes em um modelo in vitro
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