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    UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE PELOS ENFERMEIROS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

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    O termo “Promoção da Saúde” configura-se como um conjunto de estratégias e formas de produzir saúde, tanto no âmbito individual como no coletivo, sendo a atenção primária espaço ideal para desenvolver essa prática.Nesse contexto, o estudo tem como objetivo caracterizar a utilização das tecnologias de promoção da saúde por enfermeiros da Atenção Primária em Saúde (APS) pertencentes a um munícipio do sertão central cearense.Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa, com corte transversal. A coleta de dados ocorreu no período de agosto a outubro de 2015, sendo analisados por meio de estatística descritiva e organizados em tabelas e gráficos. Esta pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Católica de Quixadá.A tecnologia acolhimento foi mencionada como sendo uma estratégia utilizada por (89%), enquanto que a consulta de enfermagem voltada ao atendimento da criançana puericultura foi descrita como uma atividade realizada por todos os profissionais participantes deste estudo (100%). Jáquanto ao preenchimento de instrumentos voltados ao atendimento dos públicos que frequentam a APS pesquisadas, 8 (89%) dos profissionais afirmaram fazer o preenchimento da caderneta da criança,ao passo que as reuniões com grupos de gestantes foi uma tecnologia citada por 4 (44%) dos enfermeiros entrevistados. Diante desse contexto, as tecnologias são usadas com frequência no atendimento aos diversos públicos assistidas, sendo citada por todos os participantes a utilização das mesmas no âmbito da APS no atendimento à criança, mulher e idoso

    AVALIAÇÃO DA AUTOEFICÁCIA EM AMAMENTAR ENTRE PUÉRPERAS NO ALOJAMENTO CONJUNTO DE UMA MATERNIDADE CEARENSE

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    O aleitamento materno (AM) é um método natural de vínculo e afeto para a criança, possibilitando um grande impacto na promoção integral da saúde do binômio mãe filho. Sabe-se que inúmeros fatores podem contribuir e interferir na amamentação, a autoeficácia em amamentar é um que pode influenciar positivamente a escolha materna de amamentação, é caracterizada pela confiança ou expectativa da mulher com relação aos seus conhecimentos e suas habilidades para amamentar seu bebê de forma correta. Assim, o presente estudo buscou avaliar a autoeficácia em amamentar de puérperas no alojamento conjunto, assistidas em uma maternidade do Sertão Central do Ceará. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, transversal, de natureza quantitativa, exploratório e avaliativo. O estudo foi realizado em uma maternidade referência do Sertão Central Cearense no período de julho a setembro de 2018. A população do estudo foi composta por puérperas que tiveram parto normal e vaginal que se encontravam em regime de internação no alojamento conjunto, e que estavam no período do puerpério imediato. Para seleção amostral usou-se o critério de conveniência do pesquisador. Entretanto, o estudo trata-se de um recorte do projeto original, durante o percurso conseguiu-se uma amostra de 31 puérperas que atenderam os critérios de inclusão e exclusão. Destaca-se que o estudo completo ainda está em andamento, para alcance da amostra completa. Pode-se sintetizar a pesquisa nas seguintes fases: Fase 1: Autorização da instituição, Fase 2: Captação das puérperas e Fase 3: Aplicação da Escala de Auto Eficácia em Amamentar. O instrumento para coleta de dados foi dividido em duas partes. A primeira foi um levantamento sócio demográfico (idade e estado civil), e gineco-obstétricos (tipo de parto). A segunda parte foi a aplicação da Escala De Autoeficácia em amamentar. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Católica de Quixadá- UNICATÓLICA, com o número do parecer 2.531.361. Observa-se que a maioria das mulheres entrevistadas eram adultas jovens 21 (63,64%), onde parte delas vivem em uma união estável com companheiro 24 (72,73%), sendo que 16 (48,46%) possuíam ensino fundamental completo e 29 (87,88%) se consideravam de cor parda. Com relação aos dados gineco-obstétricos e de amamentação observa-se que apenas 12 (9,1%) amamentaram exclusivamente seu filho anterior, e apenas 50 % destas amamentou por pelo menos seis meses como preconizado. Quanto ao número de consultas de pré-natal nota-se que 27 (81,8%) das mães realizaram durante a gestação mais de 6 consultas. Os resultados da avaliação da autoeficácia materna mostraram que a maioria das puérperas 17 (51,2%) apresentaram alta autoeficácia, com escores variando de 52 a 70 pontos e uma média de 57,25 pontos. Diante dos dados coletados nota-se que as mães se mostraram com alta eficácia em amamentar seus filhos, e que alguns aspectos constatados até aqui agem positivamente como impacto favorável para o aumento do índice de aleitamento materno exclusivo

    AVALIAÇÃO DO CUIDADO MATERNO E NEONATAL DURANTE O PARTO NORMAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    Introdução: a assistência às mulheres durante a gravidez e puerpério e às crianças no primeiro ano de vida é bastante discutida na atualidade, sobretudo em razão da sua influência sobre a mortalidade materna, perinatal e neonatal. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, busca melhorar a assistência à mulher no ciclo gravídico-puerperal por meio de maior abertura a entrada de mulheres aos serviços de saúde. Objetivo: relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem acerca da aplicação de instrumento de avaliação do cuidado materno e neonatal durante o parto normal. Método: trata-se de um relato de experiência acerca da vivência de acadêmicos de Enfermagem do Centro Universitário Católica de Quixadá durante a aplicação de um instrumento de avaliação da qualidade do cuidado materno e neonatal durante o parto normal em uma maternidade de referência no Sertão Central cearense. A amostra foi de 189 mulheres no alojamento conjunto da referida maternidade nos meses de março a dezembro de 2018. Resultados: as entrevistas foram realizadas individualmente no alojamento conjunto no puerpério imediato. Foram utilizados quatro instrumentos de avaliação do cuidado materno e neonatal. Cada entrevista teve duração média de 60 minutos permitindo a avaliação da satisfação das mulheres com o cuidado prestado pelos profissionais na hora do parto. Essa experiência proporcionou uma vivência em uma instituição de saúde e um contato com pacientes, o que contribuiu para a aquisição de novas habilidades para esses estudantes. Conclusão: dessa forma conclui-se que a experiência em questão foi de grande relevância para formação profissional do acadêmico uma vez que na oportunidade foram vivenciadas desde a comunicação com o paciente até a participação de uma pesquisa científica

    VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO CUIDADO À MULHER NO PROCESSO PARTURITIVO: ANÁLISE REFLEXIVA

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    O parto trata-se de um processo fisiológico, é um dos momentos inerentes ao ciclo vital feminino, constituindo-se como um processo natural, no qual a mulher precisa ser a protagonista em todos os momentos. Neste contexto, a violência obstétrica configura-se como a que ocorre durante o processo de parto e nascimento, com base na anulação simbólica da autonomia, direito e protagonismo feminino. Dessa forma, o objetivo do trabalho é provocar a reflexão de conceitos sobre a violência obstétrica durante o processo parturitivo contra as mulheres desenvolvidas pelos serviços e profissionais de saúde. Trata-se de uma revisão de literatura reflexiva, a partir de uma revisão bibliográfica sobre teóricos e marcos legais que abordam a violência obstétrica durante o processo parturitivo. A violência obstétrica acontece quando o corpo da mulher e os processos reprodutivos são tratados pelos profissionais da saúde, de forma desumana. Em virtude do crescente número da ocorrência de violência contra o binômio mãe-filho. Dessa forma, o Ministério da Saúde elaborou a Política Nacional de Humanização do Parto e do Nascimento. Em 2011, criou a Rede Cegonha, cujo o objetivo é implementar um novo modelo de atenção à saúde da criança e da mulher. O atendimento pré-natal, visa a prevenção da violência obstétrica e a realização de atendimento humanizado, fortalecendo a mulher para assegurar o direito de escolha. Nota-se que as questões inerentes a violência obstétrica são pautas complexas, porém passíveis de discussões cujo foco sejam exatamente a criação e implementação de ações resolutivas no tocante a mudança do atual cenário

    SÍFILIS EM GESTANTES NA MACRORREGIÃO DE SAÚDE DO SERTÃO CENTRAL CEARENSE: 2009 A 2018

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    Introdução: em todo o mundo a sífilis afeta inúmeros indivíduos dentre estas as gestantes. Segundo estimativas, em 2008, cerca de 1,36 milhão de gestantes em todo o mundo apresentavam sífilis ativa. Dados nacionais estimam que a prevalência da sífilis em gestantes no Brasil é de aproximadamente 30 mil casos por ano. Objetivo: analisar a ocorrência de Sífilis em gestantes na Macrorregião de Saúde do Sertão Central do Ceará no período de 2009 a 2018. Método: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta na base de dados Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram coletados os dados referentes a ocorrência de sífilis em gestantes na 4ª Macrorregião de Saúde do Ceará no período de 2009 a 2018. Resultados: observou-se a ocorrência, no período de 2009 a 2018, de cerca de 868 casos de sífilis em gestantes, representando uma média anual de aproximadamente 87 casos do referido agravo. Além disso, não se constata linearidade na ocorrência do agravo, uma vez que se observam oscilações importantes nos números. Os anos com maiores taxas foram 2012 e 2018 (113), 2015 (103) e 2017 (146) intercalados por períodos de importante declínio 2013 (81) e 2016 (91). Conclusão: observa-se que os números ainda se mostram elevados com tímida regressão em alguns momentos o que reforça a necessidade de contínua atenção à população no tocante a prevenção, orientação, rastreio e tratamento precoce da referida patologia uma vez que esta sobretudo entre gestante é responsável por desfechos negativos como abortamento, óbitos neonatais, recém-natos prematuros ou com baixo peso ao nascer e sobretudo maior ocorrência de transmissão vertical

    ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)

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    O ambiente hospitalar é um dos constituintes de um sistema de saúde que objetiva prestar assistência preventiva, curativa, bem como de recuperação dos indivíduos, sua família e do grupo em que este se encontra inserido. Entretanto, atrelado a este ambiente, evidencia um grave problema que é a Infecção Hospitalar (IH), o qual é um fator determinante para a morbimortalidade dos pacientes que permanecem em regime de internação por períodos prolongados. É visto que os pacientes internados no ambiente da UTI, áreas de alta complexidade, são submetidos constantemente aos procedimentos invasivos e consequentemente estão em riscos à exposição às IH. Para manter tal controle sobre as IH, é necessário o cumprimento de algumas medidas para prevenção e controle de infecções, dentre as quais se destacam a adesão por parte da equipe multiprofissional aos procedimentos de precauções e isolamento, higiene das mãos, treinamento e capacitação da equipe multiprofissional sobre os procedimentos operacionais padrão (POP) de prevenção contra as IRAS. No que se refere atuação dos profissionais de saúde, vale ressaltar a existência da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH), que realiza ações sistematizadas que visem à máxima redução da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.  Portanto, é visto que é essencial uma atitude participativa e responsável do profissional de enfermagem atrelado ao processo de educação continuada para a prevenção das IH. Tais ações buscam garantir que seja garantida a segurança do paciente no processo de assistência

    ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE TUBERCULOSE NO SERTÃO CENTRAL CEARENSE NO PERÍODO DE 2007 A 2015

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    A tuberculose (TB) é uma doença transmissível causada pelo Mycobacterium tuberculosis e apresenta complicações com repercussões nos diversos níveis de atenção à saúde e alta taxa de mortalidade. Com isso, o presente estudo objetivou identificar os casos e o perfil da população do Sertão Central Cearense acometida com a patologia entre os anos de 2007 a 2015. Trata-se de um estudo epidemiológico e descritivo, realizado por meio da coleta de informações vinculadas ao DATASUS, que compila dados provenientes de diversos sistemas de informação, dentre os quais o Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). Foram incluídos todos os casos de TB, registrados no Sertão central cearense no período de análise. O Sertão Central é uma macrorregião do Ceará que abrange três microrregiões de saúde, Tauá, Canindé e Quixadá. Os resultados foram apresentados por meio de frequência absoluta e relativa, sendo respeitados todos os aspectos éticos. Nos anos de 2007 a 2015 foram registrados 1.267 casos de TB, com uma média de 141 casos/ano. Dos 1.267 casos observados 53,7% corresponde a 8ª região de saúde. As idades entre 20 a 49 anos dizem respeito a 68,4% dos casos. O sexo masculino é o mais acometido (61.7%). Na escolaridade observa-se que pessoas que nunca estudaram ou têm baixa escolaridade condizem a 32,2%. Percebe-se que são vários os fatores que influenciam no aumento de casos de TB, dentre eles destaca-se a escolaridade e o sexo, evidenciando necessidade de ações educativas, visando à prevenção e promoção da saúde

    ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA MORTALIDADE POR CÂNCER DO COLO DO ÚTERO EM MULHERES NO CEARÁ

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    Introdução: o Câncer do Colo do Útero (CCU) é responsável por altos índices de mortalidade, apesar da existência de medidas de prevenção eficazes, capazes de reduzir sua incidência. Diante do contexto faz-se necessário a realização de estudos que tenham a finalidade de apontar fatores que favorecem a ocorrência e agravo do CCU. Objetivo: analisar a mortalidade de mulheres acometidas por CCU no Ceará. Método: estudo epidemiológico, descritivo, quantitativo, que avaliou os casos de Mortalidade por CCU no Ceará no período de 2011 e 2015. As informações foram obtidas por meio do Sistema de Informação de Mortalidade SIM/DATASUS, sendo analisadas as variáveis: faixa etária e escolaridade. Os dados são apresentados por meio da frequência absoluta e relativa. Por se tratar de dados secundários, não foi necessário o envio ao comitê de ética. Resultados: no período em análise, morreram 1.283 mulheres devido ao CCU, dentre as quais 59,2% possuíam entre 50 a 79 anos. Como a idade amplia os riscos da ocorrência desse agravo, o Ministério da Saúde recomenda o início do rastreamento aos 25 anos para mulheres que iniciaram atividade sexual. Quanto à escolaridade, mulheres com nível escolar baixo (entre 1 e 3 anos) tiveram maior percentual 27%, evidenciando que o nível educacional influência nas atitudes preventivas através da compreensão das informações referentes às doenças e à detecção precoce. Conclusão: a análise dos dados demostra que a mortalidade por CCU vem aumentando significativamente sinalizando assim a necessidade de políticas públicas direcionadas às mulheres, pois a informação continua sendo estratégia de prevenção fundamental
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