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    Umbanda Esotérica: uma etnografia sobre o encontro da religiosidade afro com a nova era em um terreiro de Belo Horizonte

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    En el campo de los estudios religiosos, existe una falta de producción académica que busque comprender el espacio ocupado por las religiones afro en el contexto de la Nueva Era. Autores como Magnani (2000) y Amaral (2000) entienden la Nueva Era como un movimiento íntimamente influenciado por el ocultismo. Transcendentalismo estadounidense del siglo XIX, Teosofía, Espiritualismo, Nuevo Pensamiento y Ciencia Cristiana de Helena Blavastsky. El movimiento New Age, en su aspecto histórico, comenzó en los años 60 y 70 en un contexto de contracultura y un creciente flujo de intercambio entre Oriente y Occidente (AMARAL, 2000). Este movimiento presenta "una amplia gama de intereses, desde religión, filosofía, misticismo, salud, psicología, parapsicología, arte, ecología y ocultismo" (AMARAL, 2000, p.29). Otros eruditos religiosos como el antropólogo Silas Guerriero (2006) ya encajan en Umbanda Esotérica dentro de la categoría de Nuevos movimientos religiosos y Nueva era, afirmando que aunque recientes, doctrinas como esta buscan un vínculo con religiones y doctrinas muy antiguas como el hinduismo y El catolicismo mismo. Se entiende que, en Brasil, la Nueva Era tiene sus singularidades y, por lo tanto, doctrinas como la Mística Umbanda, las religiones de Ayahuasqueiras y el Valle del Amanecer, por ejemplo, pueden entenderse como manifestaciones de la Nueva Era Popular (OLIVEIRA, A ., 2009). Por lo tanto, este trabajo también tiene la intención de pensar en la Umbanda Esotérica, considerando las singularidades de esta doctrina en el contexto brasileño.No campo dos estudos religiosos, observa-se uma falta da produção acadêmica que busque compreender o espaço ocupado pelas religiões afro no contexto Nova Era. Autores como Magnani (2000) e Amaral (2000) entendem a Nova Era como um movimento intimamente influenciado pelo ocultismos europeu, Transcendentalismo americano do século XIX, teosofia de Helena Blavastsky, Espiritualismo, New Thought e Christian Science. O movimento Nova Era, em seu aspecto histórico, começou nos anos 60 e 70 em um contexto de contracultura e um fluxo crescente de intercâmbio entre Oriente e Ocidente (AMARAL, 2000). Este movimento apresenta ‘’um amplo leque de interesses, passando pela religião, filosofia, misticismo, saúde, psicologia, parapsicologia, arte, ecologia e o oculto’’ (AMARAL, 2000, p.29). Outros estudiosos da religião como o antropólogo Silas Guerriero (2006) já enquadram a Umbanda Esotérica dentro da categoria de Novos Movimentos Religiosos e Nova Era, afirmando que apesar de recente, doutrinas como essa buscam um vínculo com religiões e doutrinas muito antigas como o Hinduísmo e o próprio catolicismo. Há um entendimento de que, no Brasil, a Nova Era possui suas singularidades e que por isso doutrinas como a Umbanda Mística, as religiões ayahuasqueiras e o Vale do Amanhecer, por exemplo, podem ser entendidas como manifestações da New Age Popular (OLIVEIRA, A., 2009). Dessa forma,este trabalho também se propõe a pensar a Umbanda Esotérica, considerando as singularidades desta doutrina no contexto brasileiro

    Belo Horizonte negra: a experiência das Festas de Preto Velho e Iemanjá como pedagogia antirracista no espaço público da cidade

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    Este artigo busca compreender a relevância das tradicionais Festa do Preto Velho e Festa de Iemanjá na cidade de Belo Horizonte, como duas das mais antigas celebrações sagradas afro religiosas realizadas no espaço público e enquanto resultado de uma longa trajetória de mobilizações da cultura de matriz africana no estado de Minas Gerais e na sua capital. Belo Horizonte como uma cidade planejada baseada em preceitos modernos, positivistas e de segregação sócio-espacial sempre contou sua história a partir da patrimonialização de bens ligados ao catolicismo, à elite e ao passado colonial da cidade. A experiência da fé pública de religiões de matriz africana - historicamente perseguidas e criminalizadas - nesses festejos, que se tornaram patrimônio cultural municipal por meio de um autorregistro (metodologia inédita no estado de Minas Gerais), nos ensina por meio de uma pedagogia antirracista das encruzilhadas que a festa é o contrário da morte

    Noite da Libertação: visibilidade, reivindicações, comunhão e aprendizagem em uma festa afro-brasileira

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    La Fiesta de los Negros Viejos de Belo Horizonte es una celebración sagrada que acontece hace 37 años en la Plaza Treze de Maio, construida para recibir la celebración. La conquista de la plaza y la tradición de la fiesta resultan de una larga trayectória de organización afro-religiosa en dicha ciudad, y son una forma de comunicación con la sociedad más amplia que proporciona experiencias de visibilidad, reivindicaciones, comunión y aprendizajes en el espacio público. En la plaza que hoy es englobada por un barrio de clase media, habitado por una población predominantemente blanca, se reúnen los devotos, los simpatizantes, los curiosos, en un fuerte ejemplo de convivencia con la diversidad - y de resistencia en la ciudad. Por eso a dicha celebración se le debrá elegir patrimonio cultural de la municipalidad, fortaleciendo el reconocimiento de la cultura afro-brasileña que vence el racismo y las prácticas de extermínio. Como nos enseñan las matrices africanas y amerindias en Brasil, ¡lo opuesto a la muerte es la fiesta! (SIMAS & RUFINO, 2018)A Festa dos Pretos Velhos de Belo Horizonte é um festejo sagrado que acontece há 37 anos na Praça Treze de Maio, construída para receber a celebração. A conquista da praça e a tradição da festa resultam de uma longa trajetória de organização afrorreligiosa na cidade, e são uma forma de comunicação com a sociedade mais ampla,  que proporciona experiências de visibilidade, reivindicações, comunhão e aprendizagens, no espaço público. Na praça que hoje é englobada por um bairro de classe média, habitado por uma população predominante ‘branca’, reúnem-se devotos, simpatizantes, curiosos em um forte exemplo de convivência com a diversidade ”“ e de resistência na cidade. Por isso também, a celebração deverá ser eleita como patrimônio cultural do município em 2019, fortalecendo o reconhecimento da cultura afro-brasileira que vence o racismo e as práticas de extermínio. Como nos ensinam as matrizes africanas e ameríndias no Brasil, o contrário da morte é a festa! (SIMAS & RUFINO, 2018)

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2013: volume 4: formação de professores e trabalho docente

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