40 research outputs found

    Apresentação

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    Este número da Revista LinguiStica é sobre Neurociência da Linguagem, um campo eminentemente interdisciplinar que envolve profissionais da linguística, psicologia, fonoaudiologia, ciência da computação, engenharia entre outros

    Studies on first language acquisition

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    Introduction to Revista Linguíʃtica 14(3)

    Old Story, New Results and Analyses: An Eye-Tracking and ERP Evaluation of a Classical Ambiguity Involving the Attachment Point of Relative Clause and Prepositional Phrase Modifiers

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    An eye-tracking and an electrophysiological experiment using  a sentence/picture matching task were carried out in order to assess whether there would be significant differences between semantic restrictiveness properties of Prepositional Phrases (PPs) vis-à-vis those of Relative Clauses (RCs), attached as modifiers respectively to a local PP or to a non-local DP (e.g. the horse with the parrot with brown spots/the horse with the parrot that has brown spots). Two hypotheses were entertained, namely, (i) an operator construction such as an RC would be construed non-locally, that is, would   attach high as a default, even if there is semantic bias attracting it to a low attachment; (ii) a light constituent (PP) has no prosodic autonomy and will be more available to local attachment and therefore would tend to attach locally as a default, even if there is semantic bias attracting it to a high attachment. Results in both experiments were in favor of the hypotheses and we speculate whether they could be more deeply grounded into the representational alternatives projected by linguistic theory itself.Reportam-se um experimento de rastreamento ocular e um experimento eletrofisiológico utilizando uma tarefa de compatibilidade entre frase / imagem, para avaliar se haveria diferenças significativas entre as propriedades de restrição semântica de Sintagmas Preposicionais (SPs) comparativamente a Orações Relativas (ORs), ligados como modificadores, respectivamente, a um SP local ou a um DP não local (por exemplo, o cavalo com o papagaio com manchas marrons / o cavalo com o papagaio que tem manchas marrons). Duas hipóteses foram consideradas, a saber: (i) uma construção de operador, com uma OR, seria interpretada não localmente, isto é, seria preferencialmente analisada como aposta não localmente, mesmo que haja viés semântico atraindo-a para aposição local; (ii) um constituinte mais leve (SP) não tem autonomia prosódica e estará mais disponível para a ligação local e, portanto, tenderá a se fixar localmente como default, mesmo se houver viés semântico atraindo-o para aposição sintática alta. Os resultados em ambos os experimentos foram a favor das hipóteses e especula-se se eles poderiam ser mais profundamente fundamentados nas alternativas representacionais projetadas pela própria teoria linguística

    Um estranho no ninho: o parentesco morfológico entre palavras

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    One of the inevitable linguistic operations is that of lexical access, which easily allows us to understand and/or produce words. However, behind the apparent simplicity of the relationship between form and meaning in the context of the word, there are mechanisms that are far from being fully understood and that have been generating a lot of discussion in recent years. In this psycholinguistic crossmodal priming study, we seek to understand how we represent and access a target word that, despite sharing the root with the prime, is foreign to its semantic meaning. These are pairs of words that have a morphological and a semantically diachronic relationship with each other, but that do not have a semantically synchronic one. For example, do we see refrigerante (meaning “soda” in Portuguese) in refrigerar (“to chill” in Portuguese)? Also, how do we represent refrigerante (soda) in our mental lexicon? Finally, does the refrigerar-refrigerante (to chill/soda) processing route differ from a purely semantic route, as in refrigerar-esfriar (morphologically entirely different words but both meaning “to chill”), and a compositional route with transparent semantics, as in refrigerar-refrigerador (to chill-fridge)? The results point to the confirmation of the hypothesis of decompositional models, suggesting: i) new entries in the mental lexicon for words like refrigerante (soda); ii) an identity relationship between compositionally related words, a weaker referential relationship between opaque related words and a variable joint use relationship between semantically-only related words.Uma das operações linguísticas inevitáveis é a do acesso lexical, que nos permite, com enorme facilidade e rapidez, entender e/ou produzir palavras soltas. Porém, por trás da aparente simplicidade da relação entre forma e significado no âmbito da palavra, há mecanismos que estão longe de serem completamente compreendidos e que vêm gerando muita discussão nos últimos anos. Neste estudo psicolinguístico de priming transmodal, buscamos entender como representamos e acessamos um alvo que, apesar de compartilhar a raiz com seu prime, é estranho à acepção semântica do mesmo. Trata-se de pares de palavras que possuem relacionamento morfológico e semanticamente diacrônico entre si, mas não semanticamente sincrônico, como “refrigerar” e “refrigerante”. Será que, quando acessamos “refrigerante”, enxergamos “refrigerar”? Além disso, como representamos “refrigerante” no nosso léxico mental? Por fim, será que a rota de processamento de “refrigerar-refrigerante” apresenta diferenças em relação a uma rota unicamente semântica, como em “refrigerar-esfriar”, e a uma rota composicional com semântica transparente, como em “refrigerar-refrigerador”? Os resultados apontam para a confirmação da hipótese de modelos decomposicionais, sugerindo: i) novas entradas no léxico mental para palavras como “refrigerante”; e ii) uma relação de identidade entre palavras composicionalmente relacionadas, uma relação mais fraca de referencialidade entre palavras opacamente relacionais e uma relação variável de uso conjunto entre palavras apenas semanticamente relacionadas

    Apresentação

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    A Revista LinguíStica, publicada pelo Programa de Pós Graduação em Linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro, está celebrando 10 anos de publicação ininterrupta. O presente número marca o alvorecer do segundo decênio do nosso periódico semestral que se consolidou em um lugar de destaque no cenário da Linguística no Brasil, atingindo marcos importantes que queremos divulgar para celebrar Com nossos autores, leitores, colaboradores, enfim com toda a comunidade linguística.DOI: 10.17074/2238-975X.2015v11n1pI</p

    UNVEILING ELECTROPHYSIOLOGICAL DIFFERENCES AMONG TYPES OF VERB-COMPLEMENT MERGES

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    Trata-se de um experimento neurolingtiístico em português do Brasil, investigando aspectos da concatenação entre verbo e complemento, em três condições experimentais: Série 1 - concatenação verbo-complemento simples e local; Série 2 - concatenação verbocomplemento envolvendo herança de traços de nome pertencente a uma sentença anterior; Série 3 - concatenação do verbo e complemento envolvendo perguntas com sintagmas QU-. Foram geradas 240 sentenças experimentais (80 para cada condição) e 240 distrato res. A partir de um protocolo de apresentação cinética, as sentenças eram exibidas para cada um dos 25 sujeitos enquanto se fazia a aquisição de 20 derivações de EEG Empregaramse técnicas de processamento de sinais a fim de estimar-se a ERP individual para cada região anatômica. A série 1, envolvendo computações estritamente locais, resultou em N400s parietais clássicos, enquanto os estímulos relativos à herança nominal (Série 2) geraram dois picos nos ERPs da região central e parietal. Na Série 3, o deslocamento de QU- apresentou respostas corticais mais precoces e marcantes. As diferentes morfologías de ERP, resultantes de cada condição, são compatíveis com um modelo no qual o processamento lingüístico resulta de computações tarefa-específicas, talvez envolvendo diferentes subsistemas neurológicos
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