Abordagens Terapêuticas no Tratamento da Doença de Alzheimer: uma revisão abrangente

A abordagem terapêutica no tratamento do Alzheimer é um tema de elevada relevância na prática clínica contemporânea, dada a crescente incidência desta condição neurodegenerativa. Os recentes avanços neste campo têm introduzido uma variedade de estratégias terapêuticas que não apenas visam aliviar os sintomas, mas também prometem substanciais melhorias na qualidade de vida dos pacientes acometidos por esta doença. O propósito deste estudo é conduzir uma análise exaustiva e profunda das inovações terapêuticas, com o intuito de alcançar um entendimento minucioso de cada intervenção e avaliar a sua viabilidade prática no contexto clínico. Este processo envolveu uma busca criteriosa de artigos científicos em bases de dados devidamente indexadas. A seleção de referências pautou-se pela avaliação da sua pertinência e atualidade, priorizando estudos que não apenas exploraram a eficácia de diversas abordagens terapêuticas, mas que também se destacaram pelo caráter inovador no âmbito do tratamento do Alzheimer. A organização das referências seguiu as diretrizes estritas do estilo de Vancouver, garantindo, dessa forma, a acurácia e a integridade da revisão. No contexto das abordagens terapêuticas no tratamento do Alzheimer, destaca-se uma série de intervenções cruciais que têm demonstrado promissores avanços. Entre elas, merece destaque a terapia com icariina, que se destaca por seu mecanismo de ação em nível molecular e seu potencial impacto na modulação do microbioma intestinal. Além disso, avanços significativos têm sido observados na aplicação de terapêuticas baseadas em nanocarregadores para a potencial mitigação dos efeitos patológicos das proteínas beta-amiloide e tau na doença de Alzheimer. Esta revisão integrativa não apenas destaca a diversidade de intervenções farmacológicas disponíveis para o tratamento do Alzheimer, mas também enfatiza a importância de uma abordagem personalizada e multidisciplinar. A consideração das particularidades clínicas e características únicas de cada paciente emerge como um pilar essencial para a otimização dos resultados terapêuticos. Além disso, a vigilância constante da segurança e eficácia a longo prazo das intervenções farmacológicas se apresenta como uma responsabilidade inalienável no cuidado desses pacientes

Cerclagem uterina: técnica, eficácia, indicações - Revisão narrativa / Cerclage uterine: technique, effectiveness, indications - Narrative review

INTRODUÇÃO: A cerclagem uterina é uma técnica que visa prolongar a gestação e evitar partos prematuros e abortos em mulheres no segundo trimestre de gravidez e com insuficiência cervical. METODOLOGIA: Estudo do tipo revisão narrativa de literatura, com busca de estudos nas bases de dados PUBMED, SciELO e LILACS. A busca foi realizada em janeiro de 2021, utilizando os seguintes descritores: “Cerclage”, “Cervical”, "Insufficiency", "Incompetence", “Indications”, “Uterine”, “Surgery”. Foram escolhidos artigos entre 2014 e 2020, em inglês, português e espanhol e disponíveis em texto completo. RESULTADOS: Os artigos analisados convergem em definições, técnica e seguimento sobre a cerclagem uterina. DISCUSSÃO: As indicações de cerclagem incluem fatores como história de insuficiência cervical, exame físico e achados ultrassonográficos associados ao histórico de parto prematuro. A técnica de McDonald é a mais utilizada, embora avanços nas técnicas minimamente invasivas sejam promissores. As complicações do procedimento não são frequentes. CONCLUSÃO: A cerclagem uterina é uma opção viável para evitar partos pré-termos, sendo indicada a partir do segundo trimestre da gestação. Ambas as técnicas são eficientes e resultam em benefícios maternos e neonatais

A ciência latino-americana relacionada à hanseníase: um estudo bibliométrico/ Latin american science related to leprosy: a bibliometric study

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium leprae. A moléstia pode acarretar incapacidade física, incluindo complicações graves como: garras, úlceras tróficas, reabsorções ósseas ou lesões oftalmológicas. O Brasil é o segundo na relação de nações com maior número de casos, atrás somente da Índia. Ademais, outras nações latino-americanas registraram proporções importantes de casos com incapacidades expressivas nos últimos anos. Desse modo, o objetivo do presente trabalho consiste em caracterizar a produção científica latino-americana relacionada à hanseníase a partir da base Scopus. Trata-se de um estudo bibliométrico com o descritor de busca “leprosy” realizado em maio de 2021. Incluíram-se as variáveis: país de origem, ano, instituição, modalidade de publicação, área do conhecimento, periódico e autor. Para avaliar a progressão temporal das pesquisas, aplicou-se a regressão linear simples no programa estatístico Graphpad Prism 7, com valores de p<0,05 fixados como significativos. Totalizaram-se 1.978 publicações latino-americanas sobre hanseníase em todo o período estudado. Os países mais produtivos foram: Brasil (n=1.632; 82,51%), México (n=124; 6,27%), Colômbia (n=89; 4,50%), Argentina (n=58; 2,93%) e Cuba (n=29; 1,47%). Em se tratando de parceiros externos, os Estados Unidos da América auxiliaram em 245 (12,38%) trabalhos; e o Reino Unido em 89 (4,49%). No que concerne à progressão temporal das pesquisas, o ano com menor quantidade de estudos foi 2006 (n=71; 3,58%); enquanto o maior corresponde a 2018 (n=204; 10,31%), com conclusão da série histórica em 2020 com 167 (8,84%) estudos. Houve correlação entre o avanço do tempo e o aumento no número de manuscritos (p=0,0002). É interessante citar que o passar dos anos explica em 67,61% o incremento no número de trabalhos (r2=0,6761). Também houve destaque para: Instituição Fundação Oswaldo Cruz (n=331; 17,73%), modalidade artigo (n=1570; 79,37%), periódico Anais Brasileiros de Dermatologia (n=130; 6,57%), área médica (n=1623; 82,05%) e autor Sarno, E.N. (afiliado à Fundação Oswaldo Cruz) (n=131; 6,62%). Diante da relevância do tema, torna-se imperativo o maior investimento em estudos latino-americanos sobre hanseníase