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    IMPLEMENTAÇÃO DE META ESCALONADA PARA MELHORIA DA ADESÃO À HIGIENE DE MÃOS EM UM HOSPITAL PRIVADO DE CURITIBA-PR

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    Introdução: A adesão à higienização de mãos é um desafio para os hospitais no mundo. Diversas estratégias foram introduzidas para melhorar as práticas de higiene de mãos afim de reduzir as infecções relacionadas a assistência à saúde. O objetivo do estudo foi propor uma intervenção para aumentar a adesão de higiene de mãos durante cinco semanas entre 07/12/22 e 06/01/23 e observar melhoria alcançada sustentada em um hospital privado de Curitiba-PR. Métodos: De acordo com o percentual de adesão de higiene de mãos identificado no período basal de cada setor foi proposta uma meta semanal. Para os percentuais com adesão acima de 90%, a meta foi aumentar 1% na semana seguinte, entre 81% e 90% aumentar 3%, entre 71% e 80% aumentar 5%, entre 50% e 70% aumentar 15% e abaixo de 50% aumentar 25%. O desafio proposto foi até o final das cinco semanas atingir ou manter percentuais acima de 90% com limite mínimo de 75%. O indicador de higiene de mãos foi auditado semanalmente pela equipe do Controle de Infecção Hospitalar (CIH) nos seguintes setores: Unidades de Internação (UI), Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Centro Cirúrgico (CC) e Pronto Atendimento (PA). Para cada momento de não conformidade, a equipe do CIH realizava feedback oportuno. As equipes com os melhores resultados eram premiadas e seus resultados divulgados em reunião com a direção semanalmente. Resultados: Houve aumento global de 37,9% de adesão à higiene de mãos entre as semanas analisadas. Na semana basal a taxa geral de adesão a higiene de mãos era de 69,05%. Nas semanas seguintes foi de 75,36%, 72,87%, 73,37%, 76,42%, e 80,88% respectivamente. Setorialmente houve melhora no CC (23,3% para 80%), PA (50% para 80,77%), UI 1 (26,7% para 88%), UI 5 (66,7% para 81,82%) e UTI 1 (60 para 90,4%). Alguns setores já apresentavam adesão acima de 70%, como UI 2 (73,3% para 80%), UI 3 (83,7% para 84,62%), UI 7 (86,7% para 100%). Na UTI 2 houve piora de (63,3% para 53,8%) e a UTI 4 não atingiu o limite (63,3% para 73,3%). Após a finalização da etapa a taxa global mensal de adesão à higiene de mãos se manteve sustentada nos meses de janeiro a maio de 2023 (92,71%, 97,30%, 93,46%, 90,5% e 90,90% respectivamente). Conclusão: A intervenção proposta para melhorar a adesão à higiene de mãos foi eficaz e sustentada durante o período de cinco meses pós-intervenção. O resultado teve impacto na diminuição das infecções relacionadas a assistência à saúde e controle na disseminação de bactérias multirresistentes
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