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    Portugal e os BRIC: numa perspectiva da diplomacia pública e da autopoiesis

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    O sistema internacional post-­‐11 de Setembro vem acelerar a movimentação em torno da sociedade civil, alterando, consequentemente, o próprio conceito espácio-­temporal da actuação da diplomacia, na sua acepção clássica, na arena internacional enquanto instrumento pacífico de execução da política externa. Assiste-se a uma complexidade crescente no processo de edificação da nova ordem mundial cujo epicentro se circunscreve numa espécie de sub-­‐mundialização à escala doméstica de cada Estado quer pela (in)capacidade da elite governante em responder aos estímulos provenientes do ambiente externo ao ritmo vertiginoso da velocidade dos fluxos de informação entre os mais diversos actores das relações internacionais. Daí que a prática da diplomacia tradicional tal como a conhecemos caminha para além da evolução teórica, situando-­se cada vez mais em termos concretos num mundo inconstante de caminho incerto com regimes antagónicos de convergências pontuais e imprevisíveis que levam à emergência de outras formas de actuação como sendo o caso da diplomacia pública que representa um recurso estratégico vital para os estados enquanto actores das relações internacionais e concretamente para o caso de Portugal nas suas relações com os BRIC onde se pretende melhorar e influenciar a imagem de um país quer internamente quer externamente como um país/marca num mundo competitivo
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