32 research outputs found

    Anesthesia for Videolaparoscopic Cholecystectomy in a Patient with Steinert Disease. Case Report and Review of the Literature

    Get PDF
    SummaryBackground and objectivesMyotonic dystrophies are autosomal dominant neuromuscular diseases. Among them, myotonic dystrophy type 1 (MD1), or Steinert disease, is the most common in adults, and besides muscular involvement it also has important systemic manifestations. Myotonic dystrophy type 1 poses a challenge to the anesthesiologist. Those patients are more sensitive to anesthetics and prone to cardiac and pulmonary complications. Besides, the possibility of developing malignant hyperthermia and myotonic episodes is also present.Case reportThis is a 39-year old patient with DM1 who underwent general anesthesia for videolaparoscopic cholecystectomy. Total intravenous anesthesia with propofol, remifentanil, and rocuronium was the technique chosen. Intercurrences were not observed in the 90-minute surgical procedure, but after extubation, the patient developed respiratory failure and myotonia, which made tracheal intubation impossible. A laryngeal mask was used, allowing adequate oxygenation, and mechanical ventilation was maintained until full recovery of the respiratory function. The patient did not develop further complications.ConclusionsMyotonic dystrophy type 1 presents several particularities to the anesthesiologist. Detailed knowledge of its systemic involvement along with the differentiated action of anesthetic drugs in those patients will provide safer anesthetic-surgical procedure

    PERFIL DAS PRESSÕES DOS BALONETES DOS TUBOS OROTRAQUEAIS DURANTE O PERÍODO INTRAOPERATÓRIO

    Get PDF
    A pressão exercida pelo balonete do tubo orotraqueal contra a parede da traquéia deve evitar escapes ou aspiração pulmonar de ar e também permitir o fluxo capilar adequado. Objetivo: avaliar o perfil das pressões do balonete no período intraoperatório. Métodos: O estudo foi realizado no bloco cirúrgico do Hospital de Clínicas da UFTM sendo incluídos 37 pacientes de acordo com os critérios estabelecidos. A medida da pressão do balonete foi realizada de forma aleatória. A análise descritiva foi realizada a partir das porcentagens e valores absolutos apresentados em tabelas e gráficos. Para as análises das variáveis quantitativas foram realizados testes de Shapiro-Wilks e de Levene. Foram aplicados testes: Mann Whitney e Kruskal-Wallis, seguido pelo teste de Dunn e teste T de Student (todos com um nível de significância de 5%). Resultados: Nesse estudo, 59,5% dos pacientes apresentaram pressão do balonete maior que 30 cmH2O com relação estatisticamente significativa em relação ao incômodo na região traqueal, p= 3,32 x 10 -7. Conclusão: Pressões do balonete em pacientes intubados no período intraoperatório necessitam ser mensuradas pelo cuffômetro

    PERFIL DAS PRESSÕES DOS BALONETES DOS TUBOS OROTRAQUEAIS DURANTE O PERÍODO INTRAOPERATÓRIO

    Get PDF
    A pressão exercida pelo balonete do tubo orotraqueal contra a parede da traquéia deve evitar escapes ou aspiração pulmonar de ar e também permitir o fluxo capilar adequado. Objetivo: avaliar o perfil das pressões do balonete no período intraoperatório. Métodos: O estudo foi realizado no bloco cirúrgico do Hospital de Clínicas da UFTM sendo incluídos 37 pacientes de acordo com os critérios estabelecidos. A medida da pressão do balonete foi realizada de forma aleatória. A análise descritiva foi realizada a partir das porcentagens e valores absolutos apresentados em tabelas e gráficos. Para as análises das variáveis quantitativas foram realizados testes de Shapiro-Wilks e de Levene. Foram aplicados testes: Mann Whitney e Kruskal-Wallis, seguido pelo teste de Dunn e teste T de Student (todos com um nível de significância de 5%). Resultados: Nesse estudo, 59,5% dos pacientes apresentaram pressão do balonete maior que 30 cmH2O com relação estatisticamente significativa em relação ao incômodo na região traqueal, p= 3,32 x 10 -7. Conclusão: Pressões do balonete em pacientes intubados no período intraoperatório necessitam ser mensuradas pelo cuffômetro

    Uso da ultrassonografia para avaliação do volume gástrico após ingestão de diferentes volumes de solução isotônica

    Get PDF
    ResumoJustificativa e objetivosAs diretrizes recentes de jejum pré‐operatório permitem a ingestão de líquidos até 2 horas antes da cirurgia. O objetivo do presente estudo foi, por meio de ultrassonografia gástrica, avaliar o volume gástrico de voluntários após jejum noturno e comparar com o volume gástrico duas horas após a ingestão de 200 e 500ml de solução isotônica.MétodoForam submetidos à ultrassonografia gástrica 80 voluntários em três momentos: após jejum de 8h; 2horas após a ingestão de 200ml de solução isotônica, seguida do primeiro exame; e, em outro dia, 2horas após a ingestão de 500ml da mesma solução, após jejum noturno. A avaliação foi quantitativa (área do antro e volume gástricos e relação volume gástrico/peso dos participantes) e qualitativa, pela ausência ou presença de conteúdo gástrico nas posições de decúbito lateral direito e supina. Foi considerado significante p<0,05.ResultadosNão houve diferença nas variáveis quantitativas nos três momentos estudados (p>0,05). Cinco voluntários (6,25%) apresentaram um volume/peso superior a 1,5ml.kg‐1 em jejum e 2h após a ingestão de 200ml e seis (7,5%) após 500ml. Qualitativamente, a presença de líquido gástrico ocorreu em mais voluntários após a ingestão de líquidos, principalmente de 500ml (18,7%), embora sem significância estatística.ConclusãoO volume gástrico pela ultrassonografia não apresenta diferença significativa tanto qualitativa quanto quantitativa, 2horas após a ingestão de 200ml ou de 500ml de solução isotônica em comparação com o jejum, embora conteúdo líquido gástrico tenha sido identificado em mais voluntários, principalmente após a ingestão de 500ml de solução isotônica.AbstractBackground and objectivesThe current preoperative fasting guidelines allow fluid intake up to 2hours before surgery. The aim of this study was to evaluate the gastric volume of volunteers after an overnight fast and compare it with the gastric volume 2hours after ingestion of 200 and 500mL of isotonic solution, using gastric ultrasound.MethodEighty volunteers underwent gastric ultrasound at three times: after 8h of fasting; 2hours after ingestion of 200mL isotonic saline, followed by the first scan; and on another day, 2hours after ingestion of 500mL of the same solution after an overnight fast. The evaluation was quantitative (antrum area and gastric volume, and the ratio of participants’ gastric volume/weight) and qualitative (absence or presence of gastric contents on right lateral decubitus and supine positions. A p‐value<0.05 was considered significant).ResultsThere was no difference in quantitative variables at measurement times (p>0.05). Five volunteers (6.25%) had a volume/weight over 1.5mL.kg−1 at fasting and 2hours after ingestion of 200mL and 6 (7.5%) after 500mL. Qualitatively, the presence of gastric fluid occurred in more volunteers after fluid ingestion, especially 500mL (18.7%), although not statistically significant.ConclusionUltrasound assessment of gastric volume showed no significant difference, both qualitative and quantitative, 2h after ingestion of 200mL or 500mL of isotonic solution compared to fasting, although gastric fluid content has been identified in more volunteers, especially after ingestion of 500mL isotonic solution

    AVALIAÇÃO DA SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO APÓS TRANSPORTE DE PACIENTES DA SALA CIRÚRGICA PARA A SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

    Get PDF
    O transporte de pacientes sem monitorização adequada ou fornecimento de oxigênio suplementar da sala cirúrgica até a Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) é pratica comum entre os anestesiologistas. A identificação dos fatores de risco associados a hipoxemia torna-se crucial para um desfecho favorável ao paciente. Material e métodos: Um estudo prospectivo foi conduzido no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em que se analisou 201 pacientes que foram submetidos a procedimentos cirúrgicos eletivos. Foi realizado aferições da SpO2 por meio de oximetria de pulso na saída da sala cirúrgica e na admissão da SRPA. Foi considerado significante p<0,05. Resultados: Vinte e oito pacientes (13,9%) apresentaram hipoxemia na admissão da SRPA. A incidência de hipoxemia foi maior em idosos (64,3%) (p<0,001). O bloqueio de neuroeixo foi responsável por 57,1% das anestesias relacionadas a hipoxemia (p<0,05). Discussão e Conclusão: O estudo sugere que a idade é um fator de risco importante para hipoxemia, assim como longos procedimentos cirúrgicos. A identificação de fatores de risco relacionados a hipoxemia, a monitorização e vigilância contínua, e o fornecimento de oxigeno sempre que necessário é essencial à pratica clínica anestésica.Palavras-chave: Oximetria de pulso; Hipoxemia; Sala de recuperação pós-anestésica; SRPA

    Enalapril

    No full text

    Efeitos do halotano, isoflurano e sevoflurano nas respostas cardiovasculares ao pinçamento aórtico infra-renal: estudo experimental em cães

    No full text
    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O pinçamento infra-renal da aorta abdominal pode produzir alterações hemodinâmicas. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do halotano, isoflurano e sevoflurano sobre a função cardiovascular, em cães submetidos à pinçamento aórtico infra-renal. MÉTODO: O estudo aleatório foi realizado em 30 cães, distribuídos em três grupos, de acordo com o anestésico halogenado utilizado durante a anestesia, em concentrações equipotentes de 0,75 CAM: GH (n=10) - halotano a 0,67%; GI (n=10) - isoflurano a 0,96%; e GS (n=10) - sevoflurano a 1,8%. Em todos os animais foi realizada ligadura infra-renal da aorta, por período de 30 min. Os atributos hemodinâmicos foram estudados nos momentos: C (Controle), Ao15 e Ao30, respectivamente após 15 e 30 minutos do pinçamento aórtico, e DAo e DAo15, respectivamente, imediatamente e após 15 min do despinçamento aórtico. RESULTADOS: Durante o pinçamento aórtico houve, em todos os grupos, aumento das pressões arterial média e do átrio direito, e dos índices cardíaco, sistólico e de trabalho sistólico dos ventrículos direito e esquerdo. A pressão da artéria pulmonar aumentou em GI e GS e a pressão pulmonar ocluída em GH e GI. Após o despinçamento aórtico, houve normalização dos atributos que haviam se elevado, com exceção dos índices cardíaco e sistólico, que continuaram elevados, acompanhados de diminuição do índice de resistência vascular sistêmica. Não houve diferença significante entre os grupos em relação aos atributos estudados, com exceção da freqüência cardíaca que foi sempre menor em GH, em relação aos demais grupos, durante o pinçamento e despinçamento aórtico. CONCLUSÕES: No cão, nas condições experimentais empregadas, a inalação do halotano, isoflurano e sevoflurano em concentrações equipotentes (0,75 CAM) não atenua as respostas cardiovasculares ao pinçamento aórtico infra-renal

    Efeitos do halotano, isoflurano e sevoflurano sobre a função renal em cães sob pinçamento aórtico infra-renal

    No full text
    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O pinçamento infra-renal da aorta abdominal pode produzir alterações renais. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do halotano, isoflurano e sevoflurano sobre a função renal, em cães submetidos a pinçamento aórtico infra-renal. MÉTODO: O estudo aleatório foi realizado em 30 cães, distribuídos em três grupos, de acordo com o anestésico halogenado utilizado durante a anestesia, em concentrações equipotentes de 0,75 CAM: GH (n = 10) - halotano a 0,67%; GI (n = 10) - isoflurano a 0,96%; e GS (n = 10) - sevoflurano a 1,8%. em todos os animais foi realizada ligadura infra-renal da aorta, por período de 30 minutos. Os atributos renais foram estudados nos momentos: C (controle), após 15 (Ao15) e 30 (Ao30) minutos de pinçamento aórtico, e após 15 (DAo15) e 30 (DAo30) minutos do despinçamento aórtico. RESULTADOS: A depuração de água livre foi menor nos grupos GI e GS, em relação ao GH, após o despinçamento aórtico (p < 0,05). Durante o pinçamento aórtico, nos três grupos, houve aumento do débito urinário, da excreção urinária de sódio e da depuração de sódio, e diminuição da osmolaridade urinária (p < 0,05). A resistência vascular renal e a fração de filtração aumentaram somente em GS (p < 0,05), enquanto a excreção fracionária de sódio aumentou em GH e GI (p < 0,05). Após o despinçamento aórtico, houve normalização dos atributos que haviam se alterado, com exceção da osmolaridade urinária, que continuou em níveis menores do que os do controle em todos os grupos (p < 0,05). A resistência vascular renal e a fração de filtração continuaram mais elevadas em GS, acompanhadas por diminuição do fluxo sangüíneo renal e da depuração de para-aminohipurato de sódio (p < 0,05). CONCLUSÕES: No cão nas condições experimentais empregadas, a inalação de halotano e isoflurano a 0,75 CAM, mas não de sevoflurano, atenuou a principal alteração após o pinçamento infra-renal da aorta, que é o aumento da resistência vascular renal.JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El pinzamiento infra-renal de la aorta abdominal puede producir alteraciones renales. La finalidad del estudio fue evaluar los efectos del halotano, isoflurano y sevoflurano sobre la función renal, en canes sometidos a pinzamiento aórtico infra-renal. MÉTODO: El estudio aleatorio fue realizado en 30 canes, distribuidos en tres grupos, de acuerdo con el anestésico halogenado utilizado durante la anestesia, en concentraciones equipotentes de 0,75 CAM: GH (n = 10) - halotano a 0,67%; GI (n = 10) - isoflurano a 0,96%; y GS (n = 10) - sevoflurano a 1,8%. En todos los animales fue realizada ligadura infra-renal de la aorta, por un período de 30 minutos. Los atributos renales fueron estudiados en los momentos: C (control), después 15 (Ao15) y 30 (Ao30) minutos de pinzamiento aórtico, y después 15 (DAo15) y 30 (DAo30) minutos del despinzamiento aórtico. RESULTADOS: La depuración de agua libre fue menor en los grupos GI y GS, en relación a la GH, después del despinzamiento aórtico (p < 0,05). Durante el pinzamiento aórtico, en los tres grupos, hubo aumento del débito urinario, de la excreción urinaria de sodio y de la depuración de sodio, y diminución de la osmolaridad urinaria (p < 0,05). La resistencia vascular renal y la fracción de filtración aumentaron solamente en GS (p < 0,05), en cuanto la excreción fraccionaria de sodio aumentó en GH y GI (p < 0,05). Después del despinzamiento aórtico, hubo normalización de los atributos que se habían alterado, con excepción de la osmolaridad urinaria, que continuó en niveles menores que los del control en todos los grupos (p < 0,05). La resistencia vascular renal y la fracción de filtración continuaron más elevadas en GS, acompañadas por diminución del flujo sanguíneo renal y de la depuración de para-aminohipurato de sodio (p < 0,05). CONCLUSIONES: En el can, en las condiciones experimentales empleadas, la inhalación de halotano e isoflurano a 0,75 CAM, más no de sevoflurano, atenuó la principal alteración después del pinzamiento infra-renal de la aorta, que es un aumento de la resistencia vascular renal.BACKGROUND and OBJECTIVES: Infra-renal aortic cross-clamping is associated to renal effects. This study aimed at analyzing halothane, isoflurane and sevoflurane effects on renal function of dogs submitted to infra-renal aortic cross-clamping. METHODS: This study involved 30 mixed-breed dogs randomly distributed in three groups, according to equipotent anesthetic doses (0.75 MAC) of inhaled anesthetics: GH (n = 10) - 0.67% halothane; GI (n = 10) - 0.96% isoflurane; and GS (n = 10) - 1.8% sevoflurane. All animals were submitted to infra-renal aortic cross-clamping for 30 minutes. Renal parameters were evaluated at control (C), 15 (Ao15) and (Ao30) minutes after aortic cross-clamping, and 15 (DAo15) and 30 (DAo30) minutes after aortic unclamping. RESULTS: Free water clearance was significantly lower in GI and GS as compared to GH (p < 0.05) after aortic unclamping. Urinary output, sodium urinary excretion and sodium clearance have significantly increased during aortic cross-clamping, while urinary osmolarity has decreased in all groups (p < 0.05). Renal vascular resistance and filtration fraction have increased during aortic cross-clamping in GS only, while sodium fractional excretion increased in GH and GI (p < 0.05). All renal parameters had returned to control levels after aortic unclamping, with the exception of urinary osmolality which has remained below control levels in all groups (p < 0.05). Renal vascular resistance and filtration fraction have remained higher in GS, followed by renal blood flow and PAH clearance decrease (p < 0.05). CONCLUSIONS: In dogs under our experimental conditions, 0.75 MAC of halothane or isoflurane, but not 0.75 MAC of sevoflurane, have minimized renal vascular resistance increase, which is the major infra-renal aortic cross-clamping effect
    corecore