28 research outputs found

    CARCINOMA HEPATOCELULAR – UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

    Get PDF
    Introduction: over a year, more than half of a million cases of Hepatocellular Carcinoma (HCC) are diagnosed worldwide. It is the third cancer in mortality and the sixth in incidence. The risk factors for the HCC are well known and extensively characterized in medicine literature. Cirrhosis, the main one, is found in about 90% of the cases. Considering all the countries, HBV, the Hepatitis B virus, is the most common etiology, just ahead of HCV – the virus of Hepatitis C. Material and methods: was performed a search in Medline database, using the MeSH tool from the Pubmed internet site on March 11th, 2014. The key words were: “carcinoma hepatocellular/epidemiology”. We filter the search looking for systematic reviews published over the last five years, founding 154 articles. Then, after reading the title and the abstract, the number was reduced to 52. Additionally, we included others articles, references in the papers we first selected. Results and Discussion: the world distribution of HCC is plenty heterogeneous and dynamic. Eighty-two per cent of the new cases are located in developing countries, with China representing alone 55%. HCC high-incidence locations normally are endemic for HBV. HCV is predominant etiology in low-incidence regions for HCC. Together, the viruses are found in 80% per cent of all cases. Another characteristic is the predominance in men – 78% in Brazil. Risk factors, besides de viruses, are alcoholism, hemochromatosis, aflatoxin B1, autoimmune hepatitis, obesity, diabetes, Non-alcoholic Fatty Liver Disease (NAFLD), Nonalcoholic Steatohepatitis (NASH) and smoking.Introdução: globalmente, são diagnosticados mais de meio milhão de casos de carcinoma hepatocelular (CHC) ao ano. É o terceiro câncer em mortalidade e o sexto em incidência. Os fatores de risco são bastante conhecidos e descritos na literatura - a cirrose, o principal deles, é encontrada em 90% dos casos. Em termos globais, a etiologia mais comum é o vírus da hepatite B (HBV), seguido do vírus da hepatite C (HCV). Material e métodos: realizada uma busca na base de dados do Medline a partir da ferramente MeSH do site Pubmed no dia 11 de março de 2014. Foram usadas como palavras-chave: “carcinoma hepatocellular/epidemiology”. Restringindo a revisões sistemáticas ou revisões publicadas nos últimos 5 anos, foram encontrados 154 artigos. A partir da leitura do título e abstract, o número foi reduzido a 52. Adicionalmente, incluímos artigos referenciados nos trabalhos selecionados. Resultados e Discussão: a distribuição do CHC no mundo é bastante heterogênea e dinâmica. Oitenta e dois por cento dos novos casos concentram-se em países em desenvolvimento, com a China contemplando sozinha 55%. Localidades de alta incidência de CHC normalmente são endêmicas para o HBV. Já em regiões de baixa incidência para o câncer, a etiologia predominante é o HCV. Somados, os vírus são encontrados em 80% de todos os casos. Outra característica é o maior comprometimento de homens – no Brasil, 78%. Os fatores de risco, além dos vírus, são o etilismo, hemocromatose, aflatoxina B1, hepatite autoimune, obesidade, Diabetes, Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica (NALFD), Esteatohepatite Não-Alcoólica (NASH) e tabagismo

    Lesões cervicais intraepiteliais de alto grau: avaliação dos fatores determinantes de evolução desfavorável após conização High-grade intraepithelial cervical lesions: evaluation of the factors determining an unfavorable outcome after conization

    No full text
    OBJETIVO: Avaliar os fatores determinantes de evolução desfavorável da neoplasia intraepitelial cervical (NIC), tratada por conização. MÉTODOS: Foi feito um estudo retrospectivo com acompanhamento de pacientes, com diagnóstico cito-histológico de NIC, tratadas por conização (técnica clássica e cirurgia de alta frequência), no período de janeiro de 1999 a janeiro de 2006. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Estudo (evolução desfavorável: persistência, recorrência ou progressão da lesão) e Controle (cura clínica, amostra aleatória dentro do grupo conizado), num seguimento mínimo de 18 meses. Foram feitas análises estatísticas uni e bivariada das variáveis, usando-se teste das proporções (teste do c2 ou teste exato de Fischer) e considerando-se valor p£0,05. RESULTADOS: Quarenta e oito pacientes apresentaram recorrência ou progressão da doença (grupo estudo) e 65 apresentaram cura clínica (grupo controle). A idade e a paridade foram semelhantes nos dois grupos, conforme média e desvio padrão calculados. Não houve diferença entre os grupos quanto ao hábito de fumar e ao método anticoncepcional utilizado. O percentual de recorrência nessa amostra foi de 14,6%. Somente margens excisionais comprometidas por lesão foram preditoras de recorrência/progressão da doença (pPURPOSE: To evaluate the ability of various factors related to the conization process in cytological/histological cervical intraepithelial neoplasias (CIN), after therapeutic conization. METHODS: A retrospective review was conducted of patients who had undergone conization due to CIN 2 and 3, from January 1999 to January 2006. They were divided into two groups: case group (residual disease or recurrence) and control group (without residual disease or recurrence), during 18 months of follow up. Univariate and multivariate analysis were used to define the predictive factors of disease recurrence. The c2 test or Fisher exact test was used for statistical analysis, with the level of significance set at p£0.05. RESULTS: Forty-eight patients showed recurrence/progression of CIN (case group) and 65 showed no recurrence/progression of disease (control group). Age and parity were similar in the two groups, as determined by calculation of the mean and standard deviation. There was no difference in smoking habits or in the use of contraceptive methods. The recurrence rate was 14.6%. Only conization positive margins were predictors of recurrence/progression (p<0.001). The conization techinique, the surgeon, CIN grade, gland involvement, and size of the uterine volume removed were not related to the evolution of disease after surgery. CONCLUSION: The recurrence of CIN 2 and 3 was related to positive margins in the product of conization

    Influência do tratamento neoadjuvante na morbi-mortalidade das esofagectomias Influence of neoadjuvant treatment on morbidity-mortality of esophagectomies

    No full text
    OBJETIVOS: Avaliar a influência do tratamento neoadjuvante (quimioterápico e/ou radioterápico) nas complicações pós-operatórias e letalidade hospitalar de pacientes com câncer de esôfago submetidos a esofagectomia com linfadenectomia em dois campos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 132 pacientes com câncer de esôfago admitidos no Departamento de Cirurgia do Hospital Erasto Gaertner de janeiro de 1987 a janeiro de 1998, divididos de acordo com a realização ou não de tratamento neoadjuvante. Analisaram-se as variáveis relativas ao paciente (sexo, idade, estado geral, perda ponderal, co-morbidades, tabagismo, risco pulmonar), ao tumor (tipo histológico, localização, estádio clínico) e ao procedimento cirúrgico (local e tipo da anastomose, tempo cirúrgico, tempo de permanência hospitalar), relacionando-as com as complicações e mortalidade pós-operatórias. RESULTADOS: Noventa e quatro pacientes (71,2%) eram do sexo masculino. O tipo histológico predominante foi o CEC em 94,7% e oito pacientes (66,6%) eram tabagistas, e as principais co-morbidades anotadas foram: DPOC (29,55%) e HAS (15,15%). A principal localização do tumor foi o segmento torácico inferior (56,06%), com extensão tumoral média de 47,72 (8-70) mm. Seis pacientes (4,54%) eram EC I, 44 (33,33%) IIA, 24 (18,18%) IIB, 38 (28,80%) III e 17 (12,90%) IV. Quanto ao tratamento neoadjuvante, 39 pacientes (29,54%) foram submetidos a quimioterapia e 22 (16,67%) a radioterapia. As complicações pós-operatórias foram de 74,35% (p=0,0002) e 72,73% (p=0,0037), respectivamente. A taxa de complicações foi de 39,3% e a letalidade hospitalar 13,70%, representadas mais freqüentemente pelas causas pleuropulmonares. CONCLUSÕES: O tratamento neoadjuvante quimioterápico e radioterápico foi relacionado com maior ocorrência de complicações pós-operatórias, sem influência na letalidade hospitalar.<br>BACKGROUND: To evaluate the influence of neoadjuvant treatment (chemotherapy and/or radiotherapy) on postoperative complications and hospital lethality in patients with esophageal cancer submitted to esophagectomy with two-field lymphadenectomy. METHODS: Retrospective study of 132 patients with esophageal cancer admitted in Department of Surgery in Erasto Gaertner Hospital, from January 1987 to January 1998, divided according to realization of neoadjuvant treatment or not. Variables related to patient (sex, age, general condition, ponderal loss, co-morbidities, tabagism), to tumor (histological type, localization, staging) and to surgical procedure (type and localization of anastomosis, surgical time, hospitalization time) were noted and related to postoperative complications and mortality. RESULTS: Ninety-nine patients (71.2%) were of male sex. The predominant histological type was squamous cell carcinoma in 94.7% of the cases. Eighty-eight patients (66.6%) were smokers, and the main co-morbidities noted were: chronic obstructive pulmonary disease (29.55%) and arterial hypertension (15.15%). The main localization of the tumor was inferior thoracic segment (56.06%), with average tumoral extension of 47,72 (8-70) mm. Six patients (4.54%) were stage I, 44 (33.33%) IIA, 24 (18.18%) IIB, 38 (28.80%) III and 17 (12.90%) IV. Considering the neoadjuvant treatment, 39 patients (29.54%) were submitted to chemotherapy and 22 (16.67%) to radiotherapy. The postoperative complications were 74.35% (p=0.0002) and 72.73% (p=0.0037), respectively. The complication rate was 39.3% and hospital lethality 13.70%, represented more frequently by pleuropulmonar causes. CONCLUSION: Neoadjuvant chemotherapic and radiotherapeutic treatments were related to superior occurrence of postoperative complications, without influence on hospital lethality

    Suporte para pontos totais de segurança: modelo mk vs. modelo vs. convencional

    No full text
    Os autores comparam um modelo convencional de suporte para pontos totais de segurança da parede abdominal com um novo modelo desenvolvido pelo Instituto de Bioengenharia Erasto Gaertner (IBEG) - o modelo MK, avaliando sua efetividade, ocorrência de complicações, aspecto estético, dor na cicatriz cirúrgica e viabilidade econômica. Foram estudados 66 pacientes submetidos a cirurgia abdominal em dois hospitais de Curitiba (Hospital Erasto Gaertner e Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná), no período de maio a julho de 1996. Os pacientes foram divididos em dois grupos: no primeiro grupo foi utilizado o modelo MK, enquanto no segundo utilizou-se o modelo convencional. O modelo MK demonstrou menor índice de complicações, entre as quais: hematoma (p=0,01), coleção sero-hemática (p=0,01), abscesso subcutâneo (p=0,01) e úlcera decorrente dos pontos totais (p=0,02). No que diz respeito à dor, o modelo MK foi mais bem tolerado pelos pacientes, com diferença estatisticamente significativa (p=0,004). O resultado estético e a ocorrência de deiscência, evisceração, hérnia incisional e infecção não mostraram diferença significativa entre os dois grupos. O modelo MK mostrou ser efetivo como suporte para pontos totais de segurança, com uma menor incidência de complicações e menor índice de dor local
    corecore