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    Epilepsia idiopática em cães: aspectos terapêuticos/Idiopathic epilepsy in dogs: therapeutic aspects

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    Convulsões são manifestações da hiperatividade neuronal do córtex cerebral, já a epilepsia é caracterizada pela ocorrência de convulsões e alterações paroxísticas temporais, normalmente recorrentes, sendo que a epilepsia idiopática, causada por problemas hereditários, é aquela que não possui uma causa aparente. Quando as crises epilépticas acontecem duas ou mais vezes agrupadas em um período de 24 horas e o animal recobre a consciência, denomina-se “cluster”, porém se as crises durarem mais que cinco minutos e esse animal não recobrar a consciência, podemos considerar que o animal está no “status epilepticus”. Baseada nessa classificação, esse trabalho propõe uma revisão bibliográfica sobre os aspectos terapêuticos da Epilepsia Idiopática Canina, visando fornecer aos clínicos e proprietários de pequenos animais, elementos para identificar e classificar essas crises e com isso utilizar diferentes aspectos para controlar e/ou reduzir a frequência e severidade da atividade convulsiva, através do uso de diversos métodos terapêuticos farmacológicos e não farmacológicos

    Doença mixomatosa da valva mitral: Mensuração ecocardiográfica / Mitral valve disease due to myxomatous degeneration (MMVD): Echocardiographic measurement

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    A doença degenerativa da valva mitral (DDVM), também denominada de endocardiose da valva mitral, consiste na fragmentação e alteração da disposição do colágeno e elastina e acúmulo de mucopolissacarídeos na valva mitral, que é a valva mais comumente afetada. Dentre as afecções valvares, a DDVM é a principal doença que acomete os cães, podendo levar a casos graves de insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Aproximadamente 75% da população canina com ICC apresenta sinais de regurgitação da valva mitral, devido a sua degeneração. A prevalência desta doença é para cães de pequeno e médio porte (<20kg) e faixa etária avançada, porém cães de raças grandes podem ser afetados, com disfunção miocárdica mais rápida. Embora sejam utilizados a radiografia torácica e a eletrocardiografia como exames auxiliares para diagnóstico, é a ecocardiografia que fornece o diagnóstico definitivo e classifica o estágio da doença. O exame ecocardiográfico, em modo bidimensional (B) e modo M permitem a visualização dos folhetos espessados e o reconhecimento da dilatação das câmaras cardíacas esquerdas. Com o Doppler, é possível a avaliação da presença, intensidade da regurgitação e sua localização. Dessa forma, é importante a realização da ecocardiografia, para identificação precoce de lesões na fase silenciosa da doença, caracterizar os impactos destas no funcionamento e remodelamento cardíaco
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