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    A NATUREZA DA ALMA E DO ESPIRITO EM LUCRÉCIO

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    Objeto deste trabalho, o terceiro livro do poema didático-filosófico De rerum natura, de Tito Lucrécio Caro, dá-nos uma visão epicurista do ser humano. O autor fala de quatro elementos que compõem o todo, ou seja: corpo, espírito, alma e um quarto elemento, sem nome, que vivifica o conjunto. Todos estes elementos desaparecem com a morte, sendo crendice tola o crer na sobrevivência da alma no Aqueronte, isto é, nos infernos. Aconselha-nos a vivermos sóbria e justamente, sem temores, e aceitar a morte como um fato iniludível."Nil igitur mors est". (842)(A morte, portanto, é o nada)

    USO DE TERMOS CONCRETOS E DE TERMOS ABSTRATOS EM A CIDADE DE DEUS DE SANTO AGOSTINHO

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    Este artigo pretende apresentar, numa visão global, a contribuição de Santo Agostinho para o enriquecimento e crescimento da língua e literatura latina quanto ao uso de substantivos abstratos na sua obra maior — De ciuitate Dei —, sempre em paralelo com escritores que o antecederam, máxime com Cícero. Parte-se do princípio lingüístico segundo o qual as línguas evoluem, acompanhando a evolução do homem. A abstração na linguagem acompanha as necessidades humanas; ela será tanto maior quanto mais abstrata for a matéria de que se trata. Procura-se comprovar que Santo Agostinho realmente adentrou no campo do uso de termos abstratos, em razão do cunho filosófico e moral de sua obra, o que significou um impulso na evolução do latim

    HORACIO, POETA PERENE

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    Pela profundidade, abrangência e penetração de suaobra, Horácio granjeou admiradores e seguidores até osdias de hoje. Dele pode-se dizer que é um poeta sempreatual, conforme sua profecia. Ensina-nos a aproveitarmoso dia de hoje — "carpe diem" — com moderação, pois otempo passa rápido. A idéia de morte é uma constante.Proust, na França, deixa filtrar influência horaciana; noBrasil, Manuel Bandeira sobressai-se. Em Portugal, FernandoPessoa-Ricardo Reis mostra evidências da filosofiahoraciana em suas odes principalmente. Laivos dessa mesmacorrente filosófico-existencialista encontramos emDavid Mourão-Ferreira. Há muitos elementos de identificaçãoentre Horácio e o cristianismo, máxime quando falada inutilidade das paixões, da despreocupação pelas coisaspassageiras, da busca incessante da paz de espírito. Suaobra corporificou-se como um monumento literário dahumanidade

    E — OU — MAS Três Conjunções Básicas no Processo da Coordenação

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    O presente trabalho aborda três conjunções com índice de freqüência muito alto na Língua Portuguesa. E — OU — MAS são respectivamente as representantes das coordenativas aditivas, alternativas e adversativas, ocupantes de posições fixas.Aborda-se detalhadamente cada conjunção em particular, dentro de critérios classificatórios do estruturalismo, mas mantendo, ao mesmo tempo, uma visão sincrónica da gramática tradicional. Procura-se dar realce a classificações segundo critérios morfológicos e sintáticos mais do que a critérios semânticos
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