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    RELAXANTES MUSCULARES DE AÇÃO CENTRAL

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    Os relaxantes musculares de ação central são fármacos usados como coadjuvantes do repouso, da fisioterapia e de outras medidas para o alívio do desconforto associado a condições musculoesqueléticas dolorosas agudas. Este trabalho teve como objetivo esclarecer o mecanismo de ação, as indicações e contraindicações, os efeitos adversos principais, as possíveis interações medicamentosas e as marcas comerciais mais usadas de quatro relaxantes musculares: o Carisoprodol (Mioflex®, Tandrilax®), a Ciclobenzaprina (Miosan®, Musculare®), a Orfenadrina (Dorflex®, Fenaflex®) e o Baclofeno (Baclon®, Lioresal®). Trata-se de uma pesquisa bibliográfica embasada em artigos científicos, livros de farmacologia e terapêutica medicamentosa e no bulário eletrônico da Anvisa. Esses fármacos reduzem a atividade neural no cérebro (núcleos da base), tronco encefálico e tálamo, provocando relaxamento dos músculos esqueléticos. São indicados para aliviar espasmos musculares na esclerose múltipla, na doença de Parkinson e em lesões medulares traumáticas. Também são utilizados no tratamento da nevralgia do Trigêmeo, do trismo pós-operatório de cirurgias odontológicas e em disfunções temporomandibulares (DTMs). Normalmente são contraindicados ou pede-se mais cuidados em pacientes com problemas cardíacos, com hipertireoidismo, com histórico de abuso de drogas e em mulheres grávidas e lactantes. Os principais efeitos adversos são sonolência, tontura, cefaleia e distúrbios no trato gastrointestinal, como vômitos, pirose, náuseas, boca seca (xerostomia) e desconforto abdominal. Além disso, podem ocorrer alguns tipos de reações alérgicas decorrentes de algum componente do medicamento. As principais interações medicamentosas são com o álcool etílico e com outros depressores do Sistema Nervoso Central. O Carisoprodol e a Orfenadrina encontram-se em associações com outros componentes, como analgésicos (paracetamol ou dipirona), cafeína e anti-inflamatórios (diclofenaco sódico ou fenilbutazona). Os analgésicos, combinados com os relaxantes, podem reduzir a hiperalgesia periférica e medular. Apesar dos vários benefícios que os relaxantes musculares trazem, eles não constituem o tratamento principal das dores faciais, mas são utilizados apenas como coadjuvantes. Palavras-chave: Espasmo muscular. Relaxantes musculares. Odontologia.

    USO DE PROBIÓTICOS NA ODONTOLOGIA

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    Os probióticos são microrganismos vivos, que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefício à saúde, além dos benefícios ditos nutricionais. Vários são os estudos que relatam o uso dos probióticos como uma alternativa de tratamento para múltiplas doenças, dentre elas, as periodontais. Há resultados positivos com o uso destes como auxiliares também no tratamento de cárie, da candidíase oral e da halitose. O objetivo neste trabalho foi relatar e divulgar, por meio de uma revisão bibliográfica, de que forma a utilização dos probióticos pode influenciar na saúde bucal. Os probióticos podem atuar em duas frentes; a primeira seria uma atuação direta no biofilme dental, conseguindo prevenir a adesão, a multiplicação e a integração de bactérias patogênicas no biofilme, além de inibir o crescimento de alguns patógenos por intermédio de produção de determinadas substâncias, como o ácido lático, o peróxido de hidrogênio e as bacteriocinas. Outra ação, dessa vez indireta, compreenderia efeitos na cavidade oral, como a regulação da permeabilidade da mucosa e a modulação do sistema imune. Os probióticos podem ser adicionados a bebidas ou alimentos sólidos, incorporados em fibras probióticas, gomas de mascar, ou laticínios, ou, ainda, podem vir desidratados em pacotes com doses específicas, prontos para consumo, na forma de pó, cápsulas ou tabletes de gelatina. A base de seleção de probióticos deve ser rigorosa, visto que nem todas as estirpes possuem as características necessárias para o seu consumo. Apesar de os resultados serem promissores, as pesquisas são recentes, porém, estes se apresentam como uma possibilidade terapêutica interessante para vários males da cavidade oral.Palavras-chaves: Probiótica. Saúde bucal. Doenças bucais

    TOXINA BOTULÍNICA NA ODONTOLOGIA

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     A toxina botulínica é produzida pelas bactérias anaeróbicas Clostridium botullinum que, por sua vez, são microrganismos presentes na natureza e obtidos laboratorialmente para uso. O presente estudo revisa artigos publicados entre 2014 e 2015 tendo como objetivo fazer uma análise acerca da toxina botulínica e sua aplicação na odontologia. Na odontologia, a toxina botulínica foi devidamente regularizada para uso pela resolução nº 145, de 27 de março de 2014. A toxina botulínica é efetiva para diversas desordens clínicas que envolvam atividade muscular involuntária ou aumento do tônus muscular. Sugere-se ainda que desempenhe papel no alívio de dor pela inibição de substâncias associadas ao mecanismo de sensação dolorosa. Conhecida por sua utilização para fins estéticos, como redução de rugas faciais, na odontologia, ela vem sendo implantada para fins terapêuticos como bruxismo, hipertrofia dos músculos da mastigação, disfunções têmporo-mandibulares, sialorréia, assimetria de sorriso e exposição gengival acentuada. Possui mecanismo de ação baseado no bloqueio da liberação do neurotransmissor acetilcolina nos terminais nervosos motores levando à diminuição da contração muscular, sem resultar em paralisia completado músculo. As toxinas são substâncias reversíveis e seus resultados podem ser observados de 24 horas a 15 dias após sua aplicação, tendo uma durabilidade em média de três meses, dependendo das características pessoais e da quantidade utilizada. É considerado um procedimento seguro, rápido e eficaz podendo apresentar pequenas complicações. Após este período, acorre a perda gradativa da substância. Aplicada com a dose e a freqüência corretas, a toxina botulínica é uma das recentes opções na terapêutica odontológica, devido aos benefícios sobre os sintomas da dor, melhorando a qualidade de vida dos pacientes crônicos.Palavras-Chave: Odontologia. Toxina Botulínica tipo A. Condutas Terapêuticas. 

    RELAXANTES MUSCULARES DE AÇÃO CENTRAL

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    Os relaxantes musculares de ação central são fármacos usados como coadjuvantes do repouso, da fisioterapia e de outras medidas para o alívio do desconforto associado a condições musculoesqueléticas dolorosas agudas. Este trabalho teve como objetivo esclarecer o mecanismo de ação, as indicações e contraindicações, os efeitos adversos principais, as possíveis interações medicamentosas e as marcas comerciais mais usadas de quatro relaxantes musculares: o Carisoprodol (Mioflex®, Tandrilax®), a Ciclobenzaprina (Miosan®, Musculare®), a Orfenadrina (Dorflex®, Fenaflex®) e o Baclofeno (Baclon®, Lioresal®). Trata-se de uma pesquisa bibliográfica embasada em artigos científicos, livros de farmacologia e terapêutica medicamentosa e no bulário eletrônico da Anvisa. Esses fármacos reduzem a atividade neural no cérebro (núcleos da base), tronco encefálico e tálamo, provocando relaxamento dos músculos esqueléticos. São indicados para aliviar espasmos musculares na esclerose múltipla, na doença de Parkinson e em lesões medulares traumáticas. Também são utilizados no tratamento da nevralgia do Trigêmeo, do trismo pós-operatório de cirurgias odontológicas e em disfunções temporomandibulares (DTMs). Normalmente são contraindicados ou pede-se mais cuidados em pacientes com problemas cardíacos, com hipertireoidismo, com histórico de abuso de drogas e em mulheres grávidas e lactantes. Os principais efeitos adversos são sonolência, tontura, cefaleia e distúrbios no trato gastrointestinal, como vômitos, pirose, náuseas, boca seca (xerostomia) e desconforto abdominal. Além disso, podem ocorrer alguns tipos de reações alérgicas decorrentes de algum componente do medicamento. As principais interações medicamentosas são com o álcool etílico e com outros depressores do Sistema Nervoso Central. O Carisoprodol e a Orfenadrina encontram-se em associações com outros componentes, como analgésicos (paracetamol ou dipirona), cafeína e anti-inflamatórios (diclofenaco sódico ou fenilbutazona). Os analgésicos, combinados com os relaxantes, podem reduzir a hiperalgesia periférica e medular. Apesar dos vários benefícios que os relaxantes musculares trazem, eles não constituem o tratamento principal das dores faciais, mas são utilizados apenas como coadjuvantes. Palavras-chave: Espasmo muscular. Relaxantes musculares. Odontologia.
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